Em qualquer rede elétrica em funcionamento estão presentes os
fenômenos campo elétrico e campo magnético, que podem originar as chamadas
interferências eletromagnéticas. Conheça algumas formas de minimizar o problema
Ao ligar um equipamento, a tensão elétrica sempre faz fluir uma corrente
de energia pelos condutores da instalação. Toda vez que existe a presença de
tensão elétrica, é formado um campo elétrico na região ao redor do condutor. Da
mesma forma, quando a corrente elétrica circula pelos condutores da instalação,
é gerado um campo magnético. Assim, os dois fenômenos combinados resultam
na presença de um campo eletromagnético que, dependendo de algumas variáveis,
pode interferir negativamente no funcionamento e desempenho de componentes
elétricos e equipamentos eletroeletrônicos, fazendo com que o equipamento, por
exemplo, aqueça mais, emita ruídos, perca rendimento ou até mesmo pare de
funcionar.
Para o efeito que um campo eletromagnético pode ter sobre o desempenho e
funcionamento de um produto elétrico ou de um equipamento eletromagnético,
damos o nome de interferência eletromagnética.
De acordo com o item 5.4.3 da NBR 5410, as seguintes medidas devem ser
tomadas para evitar a interferência eletromagnética nas instalações elétricas
de baixa tensão e em seus componentes:
- Disposição adequada das fontes potenciais de perturbações em relação
aos equipamentos sensíveis;
- Disposição adequada dos equipamentos sensíveis em relação aos
circuitos e equipamentos com altas correntes como, por exemplo, barramentos de
distribuição e elevadores;
- Equipotencialização de invólucros metálicos e blindagens;
- Separação adequada, por distanciamento ou blindagem, entre as linhas
de energia e as linhas de sinal, bem como realizar seus eventuais cruzamentos
em ângulo reto;
- Separação adequada, por distanciamento ou blindagem, das linhas de
energia e de sinal em relação aos condutores de descida do sistema de proteção
contra descargas atmosféricas;
- Redução dos laços de indução pela adoção de um trajeto comum para as
linhas dos diversos sistemas;
- Utilização de cabos blindados para o tráfego de sinais;
- Instalação de linhas com condutores isolados ou cabos unipolares
contidas em condutos metálicos aterrados ou equivalentes;
- Evitar o esquema de aterramento TN-C.
Ainda de acordo com a NBR 5410, item 6.1.7, os níveis de imunidade
contra interferência dos componentes da instalação devem ser especificados
levando-se em conta as possíveis influências eletromagnéticas que podem ocorrer
quando em funcionamento normal. Desta forma, devem ser selecionados componentes
com níveis de emissão suficientemente baixos, de modo que eles não venham a
gerar interferências eletromagnéticas, por condução ou por propagação no ar,
com outros componentes situados interna ou externamente à edificação. Se
necessário, devem ser providos meios de atenuação, a fim de reduzir a emissão.
De uma forma geral, identificar as fontes de interferências e indicar as soluções mais apropriadas para cada caso são tarefas relativamente
complexas, que exigem alto conhecimento dos profissionais e equipamentos
específicos.
Fonte: VOLTIMUM
VOLNEI REIS PROJETOS ELÉTRICOS - ENERGIA SOLAR
Fonte: VOLTIMUM
VOLNEI REIS PROJETOS ELÉTRICOS - ENERGIA SOLAR
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