SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA) EM ÁREAS CLASSIFICADAS



Um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) tem o objetivo de proteger uma estrutura contra os efeitos de uma descarga atmosférica direta ou indireta. Se esta estrutura contiver, ou estiver contida em um ambiente caracterizado como uma área explosiva, o projeto do SPDA deve prever medidas adicionais para a segurança das pessoas e instalações a elas relacionadas.


Normas técnicas
No Brasil, a proteção contra descargas atmosféricas é baseada na norma técnica NBR5419-2005 [1], “Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas”.
Ela trata dos riscos de explosão, nos itens: 5.2.1.1.1(Equalização de potencial), 6.3.2 (Periodicidade das inspeções), A.2.4.2 (Proteção contra corrosão), B.1.1 (Método de seleção do nível de proteção) e na tabela B.6 (Exemplo de classificação de estruturas). A norma alerta, principalmente, os profissionais sobre a necessidade de adotar medidas especiais para a instalação do SPDA em áreas sujeitas a risco de explosão, mas não detalha estas medidas.
Internacionalmente, a proteção contra descargas atmosféricas é tratada pela Comissão Internacional de Eletrotécnica (IEC, Internacional Electrotechnical Commission), pela norma IEC 62305- 2010:1/2/3/4, Protection Against Lightning [2], [3], [4], [5].
Atualmente, a norma NBR5419-2005 está em revisão com base na norma IEC 62305-2010. A tendência da comissão de estudos que revisa a norma é a mudança da atual NBR5419-2005, de um documento de 42 páginas para um novo com mais de 400 páginas, ou seja, mais complexo e detalhado.
Esta mudança é fundamental para a proteção contra descargas atmosféricas de estruturas com risco de explosão pelo maior detalhamento das medidas necessárias para a proteção em geral e ao gerenciamento de risco em particular.
A norma IEC 62305- 2/2010, Protection Against Lightning – Risk Management, apresenta os critérios que devem ser considerados para determinar os riscos envolvidos em cada estrutura e as medidas necessárias para garantir a segurança da edificação.
Esta norma define o que são estruturas com risco de explosão, de acordo com as normas IEC60079-10-1[6] e IEC60079-10-2 [7], e permite avaliar a real dimensão dos riscos envolvidos na atuação de um SPDA em uma área sujeita a explosões. No Brasil, as normas acima fazem parte da série de normas NBR IEC 60079 [8].

Nível de proteção
A primeira etapa no projeto de um SPDA é determinar se a estrutura realmente necessita dele. Caso a utilização do anexo B da norma 5419-2005 indique a sua instalação, deve-se, então, determinar o seu nível de proteção, utilizando o mesmo anexo. O nível de proteção do SPDA determina a sua eficiência em função das medidas tomadas na sua construção. Ele indica os parâmetros mínimos que o SPDA deve ter, como ângulo de proteção, largura da malha, espaçamento dos condutores de descida não naturais etc.
O nível de proteção é determinado pelas características construtivas da estrutura, o local onde ela será construída e a sua destinação. A norma define quatro possíveis níveis de proteção: I, II, III e IV, sendo I aquele que exige medidas mais rigorosas para que os danos causados por uma descarga atmosférica sejam os menores possíveis.
O item B.1.1 da norma NBR5419-2005 é claro ao afirmar: “Estruturas especiais com riscos inerentes de explosão, como aquelas contendo gases ou líquidos inflamáveis (Figura 1), requerem, geralmente, o mais alto nível de proteção contra descargas atmosféricas.”
“Prescrições complementares para esse tipo de estrutura são dadas no anexo A”.

Atmosferas explosivas
Uma atmosfera é considerada explosiva quando a proporção de gás, poeira ou fibras existentes em um ambiente é tal que, na presença de oxigênio, o surgimento de uma centelha, fonte de ignição, pode originar uma explosão.
A análise das condições propícias ao surgimento da explosão leva em consideração a densidade, dispersão, condições locais e fontes de ignição e só pode ser feita por profissionais qualificados, especialistas em atmosferas explosivas [9].
As principais medidas de proteção em áreas potencialmente explosivas são: a exclusão da atmosfera explosiva, prevenção do centelhamento e formação de superfícies quentes, confinamento das explosões e limitação da liberação de energia.

Classificação de áreas
As atmosferas explosivas são classificadas em três diferentes áreas:
·         Zona 0/20 – Local onde a ocorrência de mistura inflamável/ explosiva é contínua, ou existe por longos períodos de tempo.
·         Zona 01/21 – Local onde a ocorrência de mistura inflamável/ explosiva é provável em condições normais de operação.
·         Zona 02/22 – Local onde a ocorrência de mistura inflamável/ explosiva é pouco provável durante o funcionamento dos equipamentos e se acontecer será por curtos períodos, estando associado a uma operação anormal.




Classes de temperatura
Para equipamentos elétricos, a temperatura máxima de superfície não deve exceder:
·         150°C sobre qualquer superfície onde possa haver uma camada de pó de carvão;
·         450ºC quando o risco acima é evitado, por exemplo, através de vedação contra poeira ou por ventilação.
As classes de temperatura (Tabela 1) identificam a máxima temperatura de superfície que uma parte do equipamento pode atingir em operação normal ou de sobrecarga prevista, considerando a temperatura ambiente máxima igual a 40°C, ou em caso de defeito. Essas classes de temperatura devem ser menores que a temperatura de ignição dos gases e vapores do meio circundante ao equipamento.

Princípios gerais de um SPDA em áreas classificadas
Ao receber a informação de que a estrutura está relacionada a uma área classificada, o projetista deve obrigatoriamente classificar o seu SPDA como nível I e verificar a necessidade de medidas complementares às determinadas pela NBR5419-2005 para desenvolver seu projeto.


O objetivo será atender os critérios apresentados anteriormente, principalmente em relação ao centelhamento e à temperatura. Uma descarga atmosférica significa uma corrente elétrica de grande intensidade e uma alta temperatura, fontes de energia suficiente para danificar uma edificação e iniciar um incêndio.
A presença de uma atmosfera explosiva na estrutura protegida possibilita que os efeitos da descarga, como centelhamentos e aumento de temperatura, potencializem os riscos, e neste caso, não possam ser desprezados.
Por este motivo, o projetista deve prever as medidas para evitar os centelhamentos, aumentos de temperatura e perfurações, reforçando as medidas de proteção do SPDA e em conjunto com outros profissionais, avaliar a conveniência de redefinir processos como a desclassificação de áreas [10].

Distância de segurança
Uma medida necessária para evitar diferenças de potencial entre partes do próprio SPDA, ou deste com outras partes metálicas da estrutura, é a equipotencialização. Segundo a NBR5419-2005, uma ligação equipotencial é uma ligação entre o SPDA e outras instalações metálicas, para reduzir as diferenças de potencial criadas pela corrente da descarga atmosférica.

Segundo o item 5.2.1.1.2 da NBR5419-2005, a equalização de potencial pode ser obtida através de condutores de equipotencialização, ou em circunstâncias especiais por Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) que em áreas classificadas deverão possuir no Brasil certificação do Inmetro para esta aplicação (ver Figura 2).
Quando não for possível interligar as partes metálicas da edificação ao SPDA para evitar centelhamentos perigosos, deve-se garantir que eles estejam separados por uma distância mínima, chamada distância de segurança (d) (NBR5419-2005 item 5.2.2). Esta separação (S) pode ser calculada pela fórmula: S≥d.
O valor de d pode ser obtido pela fórmula existente no item 5.2.2 da norma e é em função do nível de proteção escolhido, da configuração dimensional, do material existente entre as partes que devem estar separadas e o comprimento do condutor de descida.
Se considerarmos o ar como o dielétrico entre o SPDA e a parte metálica da estrutura que devemos separar, obtemos o coeficiente de material Km, utilizado na fórmula, igual a 1.
Para meios com menor rigidez dielétrica, este coeficiente diminui. Como a distância de segurança é inversamente proporcional à rigidez dielétrica do material, quanto menos dielétrico for o meio, maior a distância que o SPDA deve estar separado da estrutura naquele local específico.

Qualificação profissional
O projeto, instalação e manutenção de um SPDA em uma área classificada somente devem ser feitos por um profissional simultaneamente qualificado na proteção de estruturas contra descargas atmosféricas e em instalações elétricas em áreas classificadas. Na prática, é extremamente difícil encontrar este profissional.

Por serem duas áreas específicas, a especialização em um destes campos inibe a especialização em outras atividades. Não obstante, existem profissionais com experiência na construção de SPDA em áreas classificadas que contam, em seu currículo, com inúmeros SPDA instalados nestas condições, o que pode ser comprovado pelo seu acervo técnico emitido pelo Conselho Regional de Engenharia.
Mas o mais recomendado é que a instalação de um SPDA em uma área classificada seja feita por um profissional experiente na proteção contra descargas atmosféricas, acompanhado de um especialista em áreas classificadas para que todos os requisitos de segurança estejam contemplados.
Na instalação, inspeção e manutenção do SPDA, os profissionais envolvidos devem estar sob a supervisão do responsável técnico da área classificada, já que qualquer serviço executado nestes locais apresenta um risco inerente aos ambientes com a presença de atmosferas explosivas.


Documentação
O trabalho em conjunto de todos os envolvidos no SPDA instalado em uma área classificada deve ser documentado para a avaliação dos critérios de segurança e dos riscos envolvidos. Ao mesmo tempo, a documentação exclusiva sobre a classificação da área como Ex serve como comprovação de que todos os requerimentos e especificações para a operação segura do sistema foram atendidos.
A documentação deve conter todas as informações, detalhadas, relacionadas aos conceitos sobre proteção, referente ao contexto predial e humano envolvidos no projeto e seu objetivo.
Para os instaladores, a documentação é fundamental. Sem estes documentos, um SPDA para áreas classificadas não pode ser instalado, já que o projeto seria inconsistente (IEC 62305-3, Apêndice D.3.2 “Required Information”).
Este procedimento oferece aos projetistas e instaladores a segurança necessária para que em áreas críticas, somente procedimentos e componentes certificados sejam utilizados.
Inspeção e manutenção  capítulo 7 da IEC 62305-3, assim como o apêndice E7 “Maintenance and testing of a lightning protection system”, descrevem o objetivo e o procedimento da inspeção de um SPDA.
SPDA’s em instalações com atmosferas explosivas devem ser inspecionados através de procedimentos previamente aprovados. Para este objetivo, o item D6 da IEC 62305-3 “Maintenance and testing” descreve procedimentos adicionais: Paralelamente aos aspectos da documentação, não podem ser esquecidas as prescrições relativas a um SPDA em si.
Um dos principais objetivos da operação é manter o seu processo livre de falhas. A garantia da confiabilidade de um sistema depende da regularidade da sua manutenção. Depois de cada alteração, reforma ou ampliação da edificação, o sistema como um todo, e não apenas as partes modificadas, deve ser inspecionado, já que em um SPDA, a máxima, “O todo é maior do que a soma das partes”, é totalmente válida.
A inspeção do sistema pode ser realizada por funcionários da edificação, se eles tiverem a qualificação profissional necessária para esta tarefa. O acompanhamento diário de modificações ou problemas na estrutura ou no próprio SPDA deve ser realizado pelos funcionários que trabalham na edificação, o que não elimina as inspeções periódicas realizadas por profissionais especializados que provavelmente deverão ser contratados para este fim.
De acordo com a IEC 62305-3 Appendix E 7.1. Table E.2, “Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas utilizados em aplicações envolvendo estruturas com um risco de explosão devem ser inspecionados visualmente a cada seis meses. Ensaios elétricos da instalação devem ser realizados anualmente.”

Conclusão
A cooperação entre projetistas, instaladores e proprietários é fundamental para a segurança de uma estrutura localizada em uma área sujeita a atmosferas explosivas, quando ela for atingida, direta ou indiretamente, por uma descarga atmosférica. Os profissionais e os materiais utilizados devem atender os mais altos requisitos, comprovados por certificações adequadas. A experiência mostra que profissionais especialistas em SPDA devem trabalhar em conjunto com colegas com conhecimento em instalações elétricas em áreas classificadas, para obter um SPDA com a eficácia necessária para este tipo de aplicação.
Fonte: P.V
Esse artigo foi baseado com dados da norma  NBR5419-2005. Essa norma foi atualizada em 2015.
Volnei Reis Projetos Elétricos




COMO CALCULAR A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE UM PAINEL SOLAR





O que é a eficiência do painel solar

A eficiência de um painel solar é basicamente quanto % de
energia da luz do sol o painel solar converte em energia elétrica por m2. 

Sendo assim, um painel solar com eficiência de 18.1% converte 18.1% da energia que incide sobre o painel, em cada m2 dele, em energia elétrica.

Se o painel tiver 2m² a eficiência continuará a mesma somente a geração será o dobro.

Passo a Passo para calcular a eficiência de um painel solar:

Para isso você vai precisar saber a altura e largura exatas do painel solar e também a sua potência.

Ex: Painel Solar de 270Watts com altura de 1,658m e largura de 0,99m

1) calcule a área do Painel Solar => 1.658 x 0,99m = 1,64142m2

Passo: Divida a potência do Painel Solar por sua área => 270 / 1,64142 = 164.49Watts/m2

2) divida o resultado acima por 10 para chegar na eficiência em porcentagem => 164.49 / 10 = 16.44%

Obs: O número 10 do cálculo é uma média de horas de incidência de irradiação do sol no dia. Isso tem variações de estado para estado, importante visualizar isso.

O painel solar calculado no exemplo acima possui uma eficiência de 16.44% nas condições de cada localidade pode variar.

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POTENCIAL DA ENERGIA FOTOVOLTAICA


Economize até 90% nas contas de luz ao usar células fotovoltaicas para gerar eletricidade para o seu imóvel.
A célula solar, também chamada de célula fotovoltaica, é um sistema que converte a luz do sol em energia elétrica através do processo que chamamos de efeito fotovoltaico. Uma energia elétrica solar! Que sensacional isso.
Para um sistema, usamos painéis com 60 ou 72 células fotovoltaicas para montar um conjunto de captação solar no teto do seu imóvel ou onde for, que estará o dia inteiro captando toda a luz do sol incidente, e então transformando tudo isso em energia solar que irá te auxiliar na economia de energia e contas futuras. 

Eficiência da Energia Solar 

Usar energia solar já foi bem caro, mas isso já ficou no passado! Com os diversos avanços tecnológicos e incentivos governamentais, já somos capazes de produzir muita energia solar não só te poupando de dores de cabeça, mas também poupando o seu dinheiro desde a instalação até a chegada da conta de luz no fim do mês. Veja só!
Em uma hora de funcionamento, um painel solar com células de 18% de eficiência geram 180Watts de energia solar fotovoltaica por m2(ou 150Watts com uma de 15%, e assim sucessivamente).
E tudo isso em um baixíssimo custo: um Watt gerado por energia solar custa apenas 0,30 dólares, contrariando o mito de algumas décadas atrás quando o mesmo já chegou a custar 76 dólares! É MUITO menos do que sempre te falaram, não é mesmo? 
E você pode ficar completamente despreocupado, pois nós faremos todas essas contas por você e instalaremos o painel perfeito para suprir as suas necessidades!

Como funciona a energia solar fotovoltaica

É bem simples: iremos instalar um painel de 60 ou 72 células fotovoltaicas no teto da sua residência (ou negócio), e este painel (ou painéis) estará gerando energia elétrica de graça o dia inteiro da seguinte maneira:
O painel irá capturar toda a luz do sol incidente e irá converter esta luz em energia solar, energia elétrica em corrente contínua e tensão em torno de 48 V que descerá pelos cabos especiais para o equipamento inversor de energia e este fará a inversão de tensão e corrente vindos dos painéis para corrente alternada e tensão de 220V sendo essa energia conectada a sua rede atual (totalmente segura para seus eletrônicos)! Isso feito, toda essa energia será imediatamente enviada para todos os seus eletrônicos, sem requerer o menor esforço da tua parte!
O resultado do processo é uma energia de qualidade, e bastante barata, gerada através de um sistema de energia limpa – sim, ao usar a luz do sol na sua rede elétrica, você ajuda a salvar o meio-ambiente ao gastar menos com a eletricidade da rede pública da sua cidade que é gerada na maior parte por hidrelétricas e que essas para sua construção tiveram que causar um impacto ambiental destrutivo e terrível para toda a natureza e povoado aonde foi alagado o local escolhido. Triste! Mas tem alternativa melhor, olha só!
O melhor de tudo é que ao gerar energia solar fotovoltaica em excesso, todo esse excedente será enviado para a rede pública, e então o seu novo relógio de luz (bi-direcional) do seu sistema (on grid) irá contabilizar toda essa energia extra e deixá-la como um saldo positivo! Dessa maneira, assim que você precisar usar a rede pública, toda essa energia extra que você gerou será reduzida, e a consequência disso é uns 90% de desconto na sua conta de luz! Esse é o sistema de compensação ao qual iremos fazer o projeto pra você e aprovar na distribuidora. É uma normativa criada pela Aneel 482/12 meios de geração de energias renováveis.
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ENERGIA SOLAR É UM EXCELENTE NEGÓCIO E OS BRASILEIROS ESTÃO APOSTANDO NISSO


O desenvolvimento de novas tecnologias para captação da energia solar com materiais mais baratos e meios inovadores estão deixando mais acessível a aquisição do sistema de geração de energia pelo sol. Podemos ver os resultados das pesquisas que indicam esse crescimento e que o brasileiro está realmente acreditando no potencial e beneficio de se obter sua própria geração de energia elétrica.
Abaixo vemos os estados em destaque, aonde os sistemas estão crescendo cada vez mais e os benefícios para todos serão excelentes.
O Estado do país que mais gera energia elétrica por meio de usinas fotovoltaicas de micro e mini geração é Minas Gerais, que alcançou 103 MW gerados com energia solar em dezembro de 2018.
Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e representam 22% da geração distribuída do Brasil.

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Em segundo lugar vem o Rio Grande do Sul, com 70 MW, seguido pelo Estado de São Paulo, que já gerou 56 MW. O norte do país vem crescendo junto nesta aquisição de fonte renováveis deixando cada vez mais interessante a vontade de obter tais sistemas para obtenção dos resultados e benefícios energéticos e financeiros. Lembrando que o sistema ON GRID reduz a conta de energia pelo sistema de compensação com a distribuidora.
“O principal motivo dessa liderança é que Minas Gerais tem a legislação estadual com os melhores incentivos tributários para a geração distribuída do país”, afirma o presidente da Absolar, Rodrigo Lopes Sauaia.
Ele se refere à isenção do ICMS para usinas de todas as modalidades de geração solar até 5 MW, incluindo cooperativas, consórcios e condomínios, e a isenção do ICMS na fabricação de equipamentos e componentes.
“Além de incentivar o mercado, as isenções fazem os custos dos projetos de micro e minigeração caírem no Estado. Isso atrai investimento, empresas e empregos”, avalia Sauaia.
Já foram investidos mais de R$ 650 milhões em Minas Gerais no desenvolvimento de projetos de geração distribuída, entre 2012 e 2018.
No país, esse investimento foi de R$ 2,5 bilhões. Na geração de grandes usinas, Minas Gerais também tem uma situação de destaque, ocupando o terceiro lugar com 683 MW de geração fotovoltaica, atrás do Piauí, com 690 MW de geração, e da Bahia, com 794 MW. “Minas Gerais vai receber, até 2022, mais de R$ 3 bilhões de investimentos em grandes usinas solares”, afirma Sauaia.
A Órigo, por exemplo, tem quatro fazendas solares em Minas Gerais, com mais de mil clientes distribuídos pelo Estado.
“Minas Gerais alcançou essa liderança na geração distribuída, além da boa insolação, em função da tarifa de energia elétrica, que é alta, e faz a energia solar ficar competitiva, e pelo pioneirismo do Estado em definir um arcabouço fiscal que permite quem gera a própria energia ter os créditos de ICMS”, diz o diretor geral da Órigo, Rodolfo Molinaris.

Crescimento
A energia solar representa hoje menos de 1% da matriz energética brasileira. “As distribuidoras tratarem a energia solar como uma ameaça está fora da realidade”, afirma Sauaia, que defende a manutenção das atuais regras tarifárias, que não beneficiam quem gera energia fotovoltaica.
“Alterar a regra agora não é interessante, porque a participação da energia solar ainda é pequena. O papel do setor agora é gerar investimento na geração distribuída e trazer benefícios líquidos, como postergar uso de térmicas, diminuir emissões de carbono e trazer previsibilidade para o mercado”, afirma.
A previsão “conservadora”, segundo Sauaia, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) é que, até 2026, a energia solar seja responsável por 6% da matriz energética do país. Uma pesquisa da Bloomberg aponta que, até 2040, esse índice chegará a 32% no Brasil.


Armazenamento gera economia
A união entre sistemas inteligentes e grandes baterias de íon de lítio, como a de celulares, para armazenamento de energia elétrica pode gerar uma economia de cerca de 15% para empresas que são grandes consumidoras de eletricidade.
O grupo Comerc está trazendo a novidade para o Brasil por meio da junção com a Micropower Energy, fundada pelo ex-vice-presidente da Tesla Energy Marco Krapels.
O executivo norte-americano informou que a parceria com a empresa brasileira já gerou frutos e que três clientes brasileiros da Comerc receberão baterias importadas para a gestão do consumo de energia até o fim do primeiro trimestre de 2019. “Já saímos da fase de planejamento e temos contratos assinados”, comemora Krapels.
A empresa não informa o nome dos clientes, mas, segundo o presidente do grupo Comerc, Cristopher Vlavianos, dois estão na cidade de São Paulo, e um, no Nordeste.
Os três clientes estão no mercado cativo, ou seja, não compram energia no mercado livre. O investimento da Comerc em 2019 será de R$ 65 milhões, e 75% desse valor irá para projetos de eficiência energética e armazenamento por meio de baterias.
Segundo Krapels, a redução dos preços das baterias no mercado mundial tem permitido o investimento no armazenamento de energia.
“Em cinco anos, (o preço das baterias) caiu 50% e, nos próximos três anos, vai cair outros 50%”, avalia o executivo. Vlavianos ressalta que as baterias precisam “de um software que faça a gestão das tarifas” para que a economia aconteça.
Segundo o presidente do grupo, o uso da tecnologia já é possível no mercado brasileiro sem mudanças regulatórias.
O diretor de eficiência energética e energia solar da Comerc Energia, Marcel Haratz, afirma que o armazenamento de energia por bateria, aliado às fontes renováveis, como a solar, é uma tecnologia “desruptiva” para o setor elétrico. “Será possível armazenar energia e compartilhá-la com o vizinho”, afirma Haratz.
Fonte: AE e Volnei Reis

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AS GRANDES DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA NÃO QUEREM O AVANÇO DA ENERGIA SOLAR NO BRASIL


energia solar fotovoltaica é a mais recente dentre as novas fontes renováveis a contribuir para o desenvolvimento sustentável da matriz elétrica brasileira. E chegou para ficar.
Baseada na conversão direta da radiação do sol em energia elétrica, sem partes móveis, sem ruídos, com baixa manutenção e de simples e rápida instalação, a fonte têm proporcionado ao País inúmeros benefícios socioeconômicos, ambientais e estratégicos, cada vez mais importantes à nossa sociedade.
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Pressionados por crescentes custos de energia elétrica, os consumidores buscam opções para enfrentar os pesados aumentos nas tarifas.
A geração distribuída solar fotovoltaica se destaca como uma solução competitiva e sustentável: segundo dados da Bloomberg New Energy Finance, o preço dos equipamentos caiu 83% desde 2010, sendo este o principal fator pela redução no tempo de retorno sobre o investimento, proporcionando reduções de até 90% nas contas de energia elétrica e trazendo economia e sustentabilidade ambiental a residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos, como escolas e hospitais.
Agora, a geração distribuída solar fotovoltaica começa a incomodar grandes grupos econômicos, tradicionais e conservadores no setor elétrico.
Um forte lobby, encampado por entidades que representam as distribuidoras, tem pressionado autoridades para alterar importantes regulamentações que recentemente dinamizaram o mercado.

Em especial, a bem-sucedida microgeração e minigeração  distribuída e o sistema de compensação de energia elétrica, usado por décadas em diversos países do mundo, têm sido os alvos desse lobby no Brasil.
O motivo é financeiro: ao empoderar os consumidores, tornando-os produtores ativos de sua própria energia renovável e mais independentes, a geração distribuída solar fotovoltaica ameaça as receitas e lucros de distribuidoras que não se adaptarem à nova realidade do mercado e às demandas dos consumidores.
A intenção do lobby é de mudar as regras, para que consumidores com geração distribuída paguem mais pelas redes de distribuição, sob a alegação de que o impacto tarifário de supostos subsídios cruzados seria de 0,1% para cada 50 mil unidades consumidoras. Os números, no entanto, não se sustentam.

Os dados das notas técnicas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indicam que a redução de receita média para as distribuidoras, com o crescimento da geração distribuída para 150 mil unidades consumidoras até 2020, seria inferior a 0,1%.
Já o impacto médio nas tarifas dos consumidores seria de menos de 1%, considerando todo o acumulado no período de 2015 a 2020.
Os valores são irrisórios quando comparados aos reajustes tarifários cobrados pelas distribuidoras dos consumidores. Apenas em 2017, o reajuste médio anual das tarifas de energia elétrica foi superior a 10%, frente a uma inflação de 2,95%.
Com isso, a receita bruta das distribuidoras saltou para nada menos que R$ 243 bilhões em 2017, segundo dados da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (ABRADEE), tendo muitas delas batido recordes de faturamento no período, para desespero dos consumidores, que pagam esta salgada conta.
Para 2018, a previsão é ainda pior: o aumento das distribuidoras ficará entre 10% e 15% em média, pesando mais uma vez no bolso dos consumidores e da sociedade brasileira.
Todo consumidor com geração distribuída já paga pelo custo de disponibilidade da rede de distribuição, responsável pelo rateio de custos da infraestrutura das distribuidoras, conforme regulamenta a Aneel.
O pagamento também é feito para projetos de médio porte, conectados em média tensão, via pesados custos de demanda sobre as usinas de geração distribuída.
Por vezes, os empreendedores de geração distribuída arcam, inclusive, com uma parte dos custos de reforço da rede, doando posteriormente estes investimentos para as distribuidoras.
Conforme dados oficiais da Aneel, há atualmente menos de 44 mil sistemas de geração distribuída solar fotovoltaica em operação no País, equivalentes a irrisórios 0,05% das mais de 82,5 milhões de unidades consumidoras atendidas pelas distribuidoras de energia elétrica, o que demonstra que a fonte ainda engatinha.
Ao mesmo tempo, o número de consumidores atendidos pelas distribuidoras cresce mais de 1,8 milhões por ano, segundo dados da ABRADEE.
Desse modo, mesmo em um cenário positivo de crescimento da geração distribuída solar fotovoltaica, como o projetado pela Aneel, pelo qual atingiríamos 880 mil sistemas em 2024, a geração distribuída solar fotovoltaica passará a representar menos de 1% das unidades consumidoras, que somariam mais de 95,1 milhões no mesmo período.
Mais uma vez, não se sustenta a suposição de que a geração distribuída teria qualquer impacto relevante nas receitas das distribuidoras.
Assim, quando analisamos os fatos e dados concretos, fica visível que é muito cedo para qualquer alteração na compensação de energia elétrica da geração distribuída.
Faltam estudos técnicos da Aneel, transversais, quantitativos, qualificados, aprofundados e isentos, avaliando os benefícios (ambientais, econômicos, sociais e elétricos) e eventuais custos da geração distribuída para a sociedade brasileira. Só a partir desta análise teremos elementos para propor aprimoramentos regulatórios com a devida propriedade.
Estudos deste tipo já foram desenvolvidos em diversos outros mercados. Na Califórnia (EUA), por exemplo, os investimentos da população em geração distribuída e eficiência energética trouxeram uma economia de US$ 2,6 bilhões aos californianos, com o cancelamento de 20 projetos de transmissão e redução de 21 projetos de reforço de rede.
Ambos seriam necessários, caso a energia elétrica fosse trazida de fora das cidades para atender os consumidores, porém a geração distribuída solar fotovoltaica instalada pelos consumidores supriu grande parte da nova demanda por eletricidade e evitou ou aliviou estes custos aos consumidores.
A recente entrada de geração distribuída solar fotovoltaica na rede da distribuidora californiana Southern California Edison também evitou investimentos na atualização e modernização de sistemas da subestação da região de Orange County, trazendo economia tanto para os consumidores, quanto para a própria distribuidora.
É importante destacar que estes exemplos beneficiaram todos os consumidores atendidos na região, não apenas os que investiram diretamente em geração distribuída, demonstrando que muitos dos ganhos à sociedade são compartilhados pela população. Os ganhos ambientais e sociais também são naturalmente compartilhados e merecem valorização apropriada.
A fonte solar fotovoltaica – ainda em processo de desenvolvimento no País – é uma das fontes mais democráticas do Brasil, disponível a qualquer cidadão, empresa ou governo, pois depende apenas do Sol para produzir eletricidade renovável, limpa e sustentável.
Também é uma energia socialmente acessível, podendo ser instalada em consumidores de todas as faixas de renda, já que o investimento é modular e pode ser fracionado. Por isso, a tecnologia está sendo incorporada em casas populares, como nos programas habitacionais do CDHU-SP, AGEHAB-GO.
No final de 2017, foi permitido seu uso no Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. Estas medidas aliviarão o orçamento dos mais pobres, permitindo que invistam o dinheiro antes gasto para pagar contas de energia elétrica em atividades essenciais para a sua vida, como alimentação, saúde, educação, transporte e segurança.
A geração distribuída solar fotovoltaica coloca o consumidor no centro das decisões, trazendo a ele mais liberdade, independência, autonomia e controle sobre a sua energia elétrica.
Por isso, 9 em cada 10 brasileiros quer gerar energia renovável em sua residência, conforme atesta pesquisa do Ibope Inteligência de 2018. É dever dos líderes públicos atender aos anseios da sociedade brasileira e não defender agentes específicos interessados em proteger suas receitas.
O crescimento sustentável do Brasil será potencializado pelo uso da energia solar fotovoltaica como política pública estratégica para o desenvolvimento econômico, social e ambiental, contribuindo para diversificar a matriz elétrica, gerando milhares de empregos, reduzindo a queima de combustíveis fósseis, ampliando a liberdade do consumidor, estimulando a cadeia produtiva, reduzindo perdas e trazendo economia para os cidadãos, as empresas e os governos.

FONTE: A.E





GED 13 - CPFL/RGE/RGE SUL


O que é GED?

A sigla GED significa Gerenciamento Eletrônico de Documentos ou Gestão Eletrônica de Documentos.

A gestão de documentos é uma área da administração geral relacionada com os princípios de economia e eficácia na produção e uso dos documentos, segundo os quais a informação deve estar disponível no lugar certo, na hora certa, para as pessoas certas e com o menor custo possível.

A gestão de documentos, em seu sentido mais amplo, significa assegurar acesso pleno aos documentos e às informações necessárias à tomada diária de decisões e à garantia de deveres e direitos.

Destacam-se como objetivos específicos da Gestão de Documentos:

· permitir de forma ágil e assertiva o acesso aos documentos e às informações
· promover a transparência dos atos administrativos
· garantir economia, eficiência e eficácia na administração
· tornar o processo decisório mais célere
· racionalizar a produção documental
· controlar o fluxo de documentos e a organização dos arquivos
· normatizar os procedimentos para classificação, avaliação, transferência,        recolhimento, guarda e eliminação de documentos
· contribuir para a preservação do patrimônio documental considerado de guarda permanente

Em linhas gerais, podemos descrever uma solução tecnológica de GED como um conjunto de módulos interligados que permite a uma empresa gerenciar seus documentos em forma física ou digital. 

Esses documentos podem ser das mais diversas origens, tais como papel, microfilme, imagem, som, planilhas eletrônicas, arquivos de texto etc.



Agora vamos ao GED 13 da RGE!

É  gestão de documento numero 13 aonde trata de normatizar ou aplicar parâmetros para fornecimento de tensão secundária de distribuição de energia elétrica. Normalmente fornecidos em arquivo de tipo PDF.

Tem como finalidade orientar e conduzir aos clientes novos ou existentes a maneira de solicitação do procedimento de realização de pedidos de ligação de energia elétrica através de padrão de entrada.

O padrão de entrada é também apresenta as suas orientações construtivas e suas devidas características técnicas de acordo as potencias estabelecidas para cada caso em particular, vinculado a necessidade de consumo do solicitante. A potencia necessária em Watts.

Esse documento de gestão, tem característica normativa e institucional, obtendo também parâmetros estalecidos por normas nacional de energia elétrica. 

O GED 13 é um documento de gestão que explica de forma clara o modo operante dos profissionais que vendem serviços de instalações de padrão de entrada de energia elétrica em baixa tensão até 75kW.

Através deste documento que se obtém as classes de tensão, os tipos de materiais, e instruções diversas e as configurações do padrão de entrada de energia elétrica da sua residência ou comércio.

O GED 13 documento de gestão se definiu que padrões de entrada acima de três medidores devem haver responsável técnico e envio de projetos para aprovação. Há também estabelecido que outras configurações que não sejam somente monofásicas ( 3 medidores monofásicos não precisa de projeto) devem ser solicitadas através do site de projetos por profissional cadastrado. 

No GED 13 há muitas tabelas de cálculos, mas em especial tem duas tabelas que parametrizam as classes de tensão e suas características técnicas e é por está tabela que se defini o dimensionamento do padrão de entrada, tamanho das caixas, dutos, cabos e disjuntores.

Neste documento se definiu que as medições devem ser de materiais de policarbonato.

Também no documento foi definido postes de altura 7,5 metros e permitiu que fosse desenvolvidos poste com até 4 medidores acoplados no mesmo poste.


As empresas que fabricam esses postes precisam estar homologadas na concessionária para obter os selos para fixação nos postes padronizados que fabricam e vendem. Importante saber que a RGE não aprova a entrada de energia se o fabricante do poste não estiver homologado.

A documento GED de tipos de postes e documento GED da lista das empresas homologas.

A CPFL empresa paulista que comprou a fornecedora de energia elétrica denominada RGE no Rio Grande do Sul tem como perfil este tipo de gestão de documento em sua característica de organização. 

Por um lado é positivo os GED's já que especificam as áreas de atuação. Mas por outro lado acaba sendo complexo devido que são muitos os GED's aonde que cada um trata de algo em especifico e muitos se completam, e em alguns casos causam duvidas ao projetista em qual usar para estabelecer parâmetros técnicos nos seus projetos.  

Um exemplo desse caso são os GED's 13, 119 e 4621. Três documentos tratando da mesma coisa, que são as entradas de energia em baixa tensão para residenciais, comércios e industrias de pequeno porte.

A VOLNEI REIS PROJETOS ELÉTRICOS já está adaptada com os GED's atualmente, mas devido a muito estudo e organização e muitos projetos aprovados no site de projetos da RGE obtendo assim um alto relacionamento com os analista de projetos da distribuidora. 

Mas para profissionais que possam entrar nesse ramo, será uma tremenda dor de cabeça e bom desenvolvimento de muita paciência em ambos os casos com os GED's e com os profissionais analista da RGE.

Para quem está querendo contratar, então nem se fala, já que tempo custa dinheiro e a demora na aprovação tranca toda a execução da entrada de energia.

A VOLNEI REIS PROJETOS ELÉTRICOS ELÉTRICOS garante a você que aprova seu projeto antes do prazo estabelecido pela norma de 30 dias. Aprovamos seu projeto em menos de 20 dias e dependendo do tamanho do projeto em até 10 dias.

Concluímos que a busca pela perfeita organização deve ser sempre direcionada com enfase em cada caso. No caso dos GED's da CPFL como são muitos os setores a instruir e normatizar, acabou se tornando uma gestação de documento complexa. 

Se você precisa aprovar sua entrada padrão e a execução, faça orçamento com a VOLNEI REIS PROJETOS ELÉTRICOS.

Obs: Aprovamos todos os tipos de projetos. Mas a execução somente para entradas a partir de 5 medidores.







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