CPFL/RGE PEDE PROJETO P/ COMPARTILHAMENTO DE POSTES PARA REDES DE TELECOMUNICAÇÕES.

Em comunicado técnico a concessionária CPFL/RGE está agora solicitando apresentação de projeto elétrico para as empresas de telefonia e internet usarem os postes para colocação de seus cabos para distribuição de sinal de rede de voz e dados. 

O projeto deverá ter vários requisitos técnicos bem exigentes, ao qual as empresas deverão se adequar para poderem utilizar os postes da concessionária.

As empresas de telecomunicação devem contratar engenheiro ou técnico devidamente habilitados no CREA ou CFT para elaboração e apresentação do projeto para analise da RGE.



A validade do projeto aprovado será de 6 meses, caso a empresa não execute dentro desse prazo terá que aprovar novamente.

Abaixo a descrição do comunicado:


          COMUNICADO 04-20
Prezado(a) Responsável Técnico e Responsável por empresa 
compartilhante,

Informamos a obrigatoriedade de apresentação de projetos via Site PP para todas as ações pertinentes a instalação de cabos telefônicos em postes da distribuidora.
O projeto que deve ser apresentado é o de tipologia 07 - COMPARTILHAMENTO DE POSTE no Site PP atendendo o check-list que foi enviado através do comunicado 51/2019 em anexo.
Nas fiscalizações por parte dos Técnicos da RGE, estão sendo verificados os requisitos do GED 270 e também se há apresentação de projeto pelo compartilhante instalado na rede.
Não havendo apresentação de projeto, o compartilhante estará sendo notificado para regularização e em caso de não apresentação de projeto e/ou adequação aos padrões haverá retirada do cabeamento da posteação de propriedade da distribuidora.
Dúvidas, pedimos ligar conforme comunicado  02/2020 que segue em anexo.
Atenciosamente,
Núcleo de Análise
 Check-list é o de Compartilhamento de Poste. Atividade 07 do Site PP.












As análises serão feitas dessa forma, pelas três regionais da RGE: DROC, DROM e DROP.
Serão consolidadas, como análise feitas a partir de 25 de Novembro de 2019.


Atenciosamente,
Núcleo de Análise



A Volnei Reis Projetos Elétricos está a disposição para aprovação destes tipos de projetos de compartilhamento de poste para as empresas que assim necessitem. Somos cadastrados e aptos para realizar os tramites para aprovação do seu projeto.
Whatsapp 51 999453199 para maiores informações de orçamentos.
PS: Se fizer um comentário e for pergunta deixe seu celular ou e-mail para sanar sua necessidade.

Micro e Mini Geração Distribuída (MMGD)

Desde 17 de abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL Nº 482/2012, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada e, inclusive, fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. Trata-se da micro e da minigeração distribuídas de energia elétrica.
Com o objetivo de reduzir os custos e tempo para a conexão da microgeração e minigeração; compatibilizar o Sistema de Compensação de Energia Elétrica com as Condições Gerais de Fornecimento; aumentar o público alvo; e melhorar as informações na fatura, a ANEEL publicou a Resolução Normativa nº 687/2015 revisando a Resolução Normativa nº 482/2012.
O consumidor tem a opção de gerar a sua própria energia elétrica a partir de fontes alternativas (solar, hidráulica, biomassa ou coogeração qualificada), inclusive disponibilizando o excedente para a rede de distribuição da Concessionária, o qual poderá ser compensado pelo consumo de energia elétrica ativa. Quando a quantidade de energia elétrica gerada for maior do que o consumo total da unidade, haverá um acúmulo de créditos de energia, os quais poderão ser compensados nas faturas dos meses seguintes ou utilizados para abater o consumo de outras unidades consumidoras na área de concessão da Concessionária, desde que previamente cadastradas e de acordo com a caracterização da compensação dos créditos. Os créditos de energia acumulados possuem validade de 60 meses.



Classificação da Geração Distribuída


A geração distribuída pode ser classificada, de acordo com a sua potência instalada, como:
  • Microgeração distribuída: central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 KW;
  • Minigeração distribuída: central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 MW para fontes hídricas ou menor ou igual a 5MW para as demais fontes.
A forma de utilização dos créditos gerados nestes sistemas pode ser caracterizada como autoconsumo remoto, geração compartilhada ou integrante de empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras, as quais, conforme a Resolução Normativa ANEEL Nº 482/2012, são definidas como:
  • Geração compartilhada: caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada;
  • Autoconsumo remoto: caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica, incluídas matriz e filial, ou Pessoa Física que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro da mesma área de concessão ou permissão, nas quais a energia excedente será compensada;
  • Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras: caracterizado pela utilização da energia elétrica de forma independente, no qual cada fração com uso individualizado constitua uma unidade consumidora e as instalações para atendimento das áreas de uso comum constituam uma unidade consumidora distinta, de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, com microgeração ou minigeração distribuída, e desde que as unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do empreendimento.
Cabe ressaltar que, para os consumidores do grupo B, ainda que os créditos de energia compensem integralmente o consumo de energia elétrica, haverá a cobrança do custo de disponibilidade. 
Já para os consumidores do grupo A, a parcela correspondente a demanda continuará sendo faturada normalmente.
Volnei Reis Projetos Elétricos.
Peça seu orçamento sem compromisso. 

PROJETO ENTRADA DE ENERGIA NA CPFL/RGE

Você sabia que a CPFL/RGE solicita projeto elétrico aprovado para a maioria das entradas que se compõem de mais de 4 unidades de medidores monofásicos agrupados para um mesmo terreno?

A maioria das concessionárias de distribuição de energia elétrica aplicam suas normativas, visando estabelecer regras que fazem que os consumidores que ao tentar entrar em conexão com a rede deles, antes deve obter o padrão conforme os parâmetros técnicos exigidos e como foi dito acima, se for mais de quatro unidades consumidoras monofásicas, devem obter projeto analisado e aprovado para pós isso realizar a execução, para obter a conexão definitiva com a rede elétrica privada.

Além de quatro medidores monofásicos em especial a CPFL/RGE também solicita projeto para outros casos, como as entradas que precisam ser com a configuração do ramal de entrada subterrânea, as que precisam de três medidores trifásicos, as que precisam de dois trifásicos e um bifásico, as reformas de painéis ou agrupamentos de medidores, medidores no poste da concessionária, medição trifásica indireta.

A tabela abaixo demonstra as classes de fornecimento e seus limites, para melhor entendimento a classe A é para unidades de consumo monofásicos, a classe B é para unidades de consumo bifásicos, e a classe C é para unidades de consumo Trifásicos.

Cada classe constitui-se de uma carga e rede específicos, para facilitar a compreensão da tabela, a carga ou demanda é a soma em watts dos aparelhos e a rede é a quantidade de fios que conduz a energia. Monofásico é constituído de dois fios, um fase e um neutro, o bifásico é constituído de três fios, dois fase e um neutro, o trifásico é constituído de quatro fios, três fase e um neutro. E ainda deve haver o fio de proteção que acompanha todas essas classes citadas.


A regra é simples precisa de projeto 4 unidades monofásicas ou configurações que ultrapassem a demanda de 66 kVA e os projetos com ramal subterrâneo e medidores nos postes da concessionária.

Exemplo: três medidores trifásicos o minimo de carga deve ser 26kVA agora 26 x 3 = 78 kVA já precisaria de projeto aprovado para poder fazer essa medição em seu empreendimento.

Para a elaboração desse projeto você deve contratar um profissional que esteja cadastrado na concessionária e que tenha pleno conhecimento dos procedimentos técnicos de elaboração do dossiê de documentos técnicos e burocráticos solicitados pelo departamento de analises de projetos das concessionárias para que se obtenha a real aprovação e logo pleno desenrolar dos restantes tramites, como execução, fiscalização e liberação de cadastro das novas unidades e ligação.

Gostaria de ficar a total disposição para oferta de meus serviços de elaboração de projetos para aprovação nas concessionárias, já que tenho larga experiencia nesses tramites técnicos e burocráticos. Já são mais de 20 anos aprovando projetos elétricos nas concessionárias do RS em especial.

Realizo execução dos projetos, mas somente de projetos de grande porte. Para projetos pequenos tenho muitas parcerias com profissionais e com isso já encaixo o profissional certo para fazer o orçamento de material e mão de obra após o projeto ficar aprovado.

Sempre pergunte ao seu profissional que contratou se ele tem comprovante de aprovação do projeto que ele fez para a concessionária, todas as concessionárias dão apos aprovação uma carta de aprovação constando o numero da atividade aprovada e a numero da viabilidade do sistema para continuidade do processo interno.

Sem essa carta é problema realizar qualquer tipo de investimento na execução, primeiro que não vão ligar sem projeto aprovado, segundo que pode estar fazendo o profissional coisas erradas e seus dinheiro sendo desperdiçado e terceiro tempo perdido, porque ficará obrigado a fazer o projeto e aprovar ele para assim poder executa-lo corretamente sem problemas.

Espero ter ajudado para sanar duvidas de muitos que me chamam no zap ou chat sobre esses pontos.

Fico a disposição e faço orçamento sem compromisso pelo zap ou chat só me chamar.

51 99945-3199




Att,

Volnei Reis



USO DA ENERGIA SOLAR NO AGRONEGÓCIO


O agronegócio utiliza energia elétrica para diferentes atividades: irrigação de plantas, funcionamento das ordenhadeiras, manutenção de cercas elétricas, entre tantas opções. Porém, isso gera custos altos para o produtor, que muitas vezes se assusta com a fatura de luz.
Utilizar sistema para captação de energia solar é uma maneira de aproveitar os recursos naturais já existentes e diminuir as contas mensais. A seguir, explicamos mais sobre essa tecnologia.
Em todo o Brasil, já são mais de 3.500 áreas rurais que utilizam sistemas de captação de energia solar. Produtores de Goiás que instalaram esses recursos percebem o benefício na economia mensal na conta de luz.
O produtor conta com o apoio do Governo Federal para implementar esses sistemas em suas propriedades. O Banco do Brasil, por exemplo, tem o Programa Agro Energia para fornecer crédito para instalação de usinas geradoras de energias alternativas no país. O objetivo é proporcionar apoio por meio de condições diferenciadas de pagamento para quem se interessa por esses sistemas.


Benefícios de utilizar energia solar no agronegócio
A energia solar é uma fonte abundante, limpa e renovável. A utilização desse recurso evita a criação de outros sistemas de geração de energia que prejudicam o meio ambiente ou destroem as cidades. No campo, os painéis fotovoltaicos podem ser utilizados para gerar energia em prol de diferentes atividades. Veja:

Irrigação de plantações
Muitas áreas rurais ainda apresentam dificuldade de acesso aos sistemas de bombeamento de água, pois isso exige alta capacidade de energia elétrica e custo para o produtor.
Com o uso de energia solar, a preocupação se reduz à disponibilidade de água suficiente para as atividades, uma vez que o proprietário pode deixar o sistema ativo 24 horas por dia, 7 dias por semana.
A energia gerada é repassada para a central elétrica, que faz a retransmissão para as residências e gera crédito para quem a produziu. Logo, isso representa economia em médio e longo prazo para a propriedade.

Delimitação da área do gado
Você também deve conhecer algum produtor que utiliza rede elétrica para delimitar as áreas de acesso aos gados com cercas elétricas. O uso de sistema fotovoltaico também pode ser aplicado para essa finalidade e ainda consome baixo percentual de energia.

Climatização de aviários
O frango criado para corte gera um alto custo de energia para os produtores, que precisam utilizar sistemas autônomos para alimentação do animal e equipamentos de refrigeração para a manutenção da saúde e produtividade das aves.
O uso de energia solar torna-se uma opção para a diminuição de custos e ganho de eficiência, uma vez que todos os sistemas podem ficar ligados ininterruptamente.

Produção leiteira
Quem cria gado leiteiro precisa controlar muito bem o tempo entre as ordenhas como forma de evitar problemas para os animais. A falta de energia elétrica compromete o funcionamento das ordenhadeiras e a qualidade do produto final.
Outro fator que também costuma preocupar o produtor é o funcionamento dos tanques de resfriamento, uma vez que o desligamento pode causar a perda de um lote inteiro de leite.
Sendo assim, a implementação de sistemas de captação de energia solar no agronegócio possibilita a manutenção das atividades diárias e a economia na conta de luz. Consequentemente, isso se reflete em ganho de produtividade e eficiência no campo.
Ficou interessado? Solicite já seu orçamento!

PS: Se fizer um comentário e for pergunta deixe seu celular ou e-mail para sanar sua necessidade.




Fonte: RN
Volnei Reis Projetos Elétricos - Energia Solar

TIPOS DE INSTALAÇÕES DE PAINÉIS SOLARES


No modo de pensar da maioria das pessoas os painéis solares devem ser instalados em telhados porem existem outras formas de geração de energia solar, com painéis afixados no solo, em lajes ou coberturas, por exemplo.







E cada um desses tipos de instalação tem uma finalidade diferente. Painéis solares de solo são indicados para empresas ou propriedades rurais que tenham necessidade de uma grande geração de energia e que disponham de espaço para fixar as placas solares.

Dessa forma, deve-se avaliar a topografia do terreno e a definição da melhor área para instalação das placas, que podem ser fixadas em estruturas de concreto.

Embora seja possível fixar as placas em terrenos ondulados, é recomendável que a inclinação da área não supere os 10 graus.

Também tem sido cada vez mais comum encontrar painéis solares instalados em coberturas de edifícios, sobretudo, nos estacionamentos.

Isso porque, nesses locais, costuma haver um grande espaço ocioso e que recebe irradiação direta.
Dessa forma, os painéis funcionam como uma dupla solução: de um lado, geram a energia necessária para a demanda de eletricidade do estabelecimento, de outro funcionam como cobertura para os carros, que ficam protegidos do sol forte e de eventuais chuvas e tempestades.

Importante é visualizar que as formas de instalações dos painéis fotovoltaicos estão cada vez mais versáteis e com isso se pode obter as vantagens com relação a essa tecnologia que avança com positividade para o bom desenvolvimento de novas fontes de energia elétrica corretamente favoráveis ao meio ambiente.

Faça seu orçamento aqui com a Volnei Reis Projetos Elétricos - Energia Solar.

Ps: Estamos com promoções em kits de geradores de energia solar.






SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA) EM ÁREAS CLASSIFICADAS



Um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) tem o objetivo de proteger uma estrutura contra os efeitos de uma descarga atmosférica direta ou indireta. Se esta estrutura contiver, ou estiver contida em um ambiente caracterizado como uma área explosiva, o projeto do SPDA deve prever medidas adicionais para a segurança das pessoas e instalações a elas relacionadas.


Normas técnicas
No Brasil, a proteção contra descargas atmosféricas é baseada na norma técnica NBR5419-2005 [1], “Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas”.
Ela trata dos riscos de explosão, nos itens: 5.2.1.1.1(Equalização de potencial), 6.3.2 (Periodicidade das inspeções), A.2.4.2 (Proteção contra corrosão), B.1.1 (Método de seleção do nível de proteção) e na tabela B.6 (Exemplo de classificação de estruturas). A norma alerta, principalmente, os profissionais sobre a necessidade de adotar medidas especiais para a instalação do SPDA em áreas sujeitas a risco de explosão, mas não detalha estas medidas.
Internacionalmente, a proteção contra descargas atmosféricas é tratada pela Comissão Internacional de Eletrotécnica (IEC, Internacional Electrotechnical Commission), pela norma IEC 62305- 2010:1/2/3/4, Protection Against Lightning [2], [3], [4], [5].
Atualmente, a norma NBR5419-2005 está em revisão com base na norma IEC 62305-2010. A tendência da comissão de estudos que revisa a norma é a mudança da atual NBR5419-2005, de um documento de 42 páginas para um novo com mais de 400 páginas, ou seja, mais complexo e detalhado.
Esta mudança é fundamental para a proteção contra descargas atmosféricas de estruturas com risco de explosão pelo maior detalhamento das medidas necessárias para a proteção em geral e ao gerenciamento de risco em particular.
A norma IEC 62305- 2/2010, Protection Against Lightning – Risk Management, apresenta os critérios que devem ser considerados para determinar os riscos envolvidos em cada estrutura e as medidas necessárias para garantir a segurança da edificação.
Esta norma define o que são estruturas com risco de explosão, de acordo com as normas IEC60079-10-1[6] e IEC60079-10-2 [7], e permite avaliar a real dimensão dos riscos envolvidos na atuação de um SPDA em uma área sujeita a explosões. No Brasil, as normas acima fazem parte da série de normas NBR IEC 60079 [8].

Nível de proteção
A primeira etapa no projeto de um SPDA é determinar se a estrutura realmente necessita dele. Caso a utilização do anexo B da norma 5419-2005 indique a sua instalação, deve-se, então, determinar o seu nível de proteção, utilizando o mesmo anexo. O nível de proteção do SPDA determina a sua eficiência em função das medidas tomadas na sua construção. Ele indica os parâmetros mínimos que o SPDA deve ter, como ângulo de proteção, largura da malha, espaçamento dos condutores de descida não naturais etc.
O nível de proteção é determinado pelas características construtivas da estrutura, o local onde ela será construída e a sua destinação. A norma define quatro possíveis níveis de proteção: I, II, III e IV, sendo I aquele que exige medidas mais rigorosas para que os danos causados por uma descarga atmosférica sejam os menores possíveis.
O item B.1.1 da norma NBR5419-2005 é claro ao afirmar: “Estruturas especiais com riscos inerentes de explosão, como aquelas contendo gases ou líquidos inflamáveis (Figura 1), requerem, geralmente, o mais alto nível de proteção contra descargas atmosféricas.”
“Prescrições complementares para esse tipo de estrutura são dadas no anexo A”.

Atmosferas explosivas
Uma atmosfera é considerada explosiva quando a proporção de gás, poeira ou fibras existentes em um ambiente é tal que, na presença de oxigênio, o surgimento de uma centelha, fonte de ignição, pode originar uma explosão.
A análise das condições propícias ao surgimento da explosão leva em consideração a densidade, dispersão, condições locais e fontes de ignição e só pode ser feita por profissionais qualificados, especialistas em atmosferas explosivas [9].
As principais medidas de proteção em áreas potencialmente explosivas são: a exclusão da atmosfera explosiva, prevenção do centelhamento e formação de superfícies quentes, confinamento das explosões e limitação da liberação de energia.

Classificação de áreas
As atmosferas explosivas são classificadas em três diferentes áreas:
·         Zona 0/20 – Local onde a ocorrência de mistura inflamável/ explosiva é contínua, ou existe por longos períodos de tempo.
·         Zona 01/21 – Local onde a ocorrência de mistura inflamável/ explosiva é provável em condições normais de operação.
·         Zona 02/22 – Local onde a ocorrência de mistura inflamável/ explosiva é pouco provável durante o funcionamento dos equipamentos e se acontecer será por curtos períodos, estando associado a uma operação anormal.




Classes de temperatura
Para equipamentos elétricos, a temperatura máxima de superfície não deve exceder:
·         150°C sobre qualquer superfície onde possa haver uma camada de pó de carvão;
·         450ºC quando o risco acima é evitado, por exemplo, através de vedação contra poeira ou por ventilação.
As classes de temperatura (Tabela 1) identificam a máxima temperatura de superfície que uma parte do equipamento pode atingir em operação normal ou de sobrecarga prevista, considerando a temperatura ambiente máxima igual a 40°C, ou em caso de defeito. Essas classes de temperatura devem ser menores que a temperatura de ignição dos gases e vapores do meio circundante ao equipamento.

Princípios gerais de um SPDA em áreas classificadas
Ao receber a informação de que a estrutura está relacionada a uma área classificada, o projetista deve obrigatoriamente classificar o seu SPDA como nível I e verificar a necessidade de medidas complementares às determinadas pela NBR5419-2005 para desenvolver seu projeto.


O objetivo será atender os critérios apresentados anteriormente, principalmente em relação ao centelhamento e à temperatura. Uma descarga atmosférica significa uma corrente elétrica de grande intensidade e uma alta temperatura, fontes de energia suficiente para danificar uma edificação e iniciar um incêndio.
A presença de uma atmosfera explosiva na estrutura protegida possibilita que os efeitos da descarga, como centelhamentos e aumento de temperatura, potencializem os riscos, e neste caso, não possam ser desprezados.
Por este motivo, o projetista deve prever as medidas para evitar os centelhamentos, aumentos de temperatura e perfurações, reforçando as medidas de proteção do SPDA e em conjunto com outros profissionais, avaliar a conveniência de redefinir processos como a desclassificação de áreas [10].

Distância de segurança
Uma medida necessária para evitar diferenças de potencial entre partes do próprio SPDA, ou deste com outras partes metálicas da estrutura, é a equipotencialização. Segundo a NBR5419-2005, uma ligação equipotencial é uma ligação entre o SPDA e outras instalações metálicas, para reduzir as diferenças de potencial criadas pela corrente da descarga atmosférica.

Segundo o item 5.2.1.1.2 da NBR5419-2005, a equalização de potencial pode ser obtida através de condutores de equipotencialização, ou em circunstâncias especiais por Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) que em áreas classificadas deverão possuir no Brasil certificação do Inmetro para esta aplicação (ver Figura 2).
Quando não for possível interligar as partes metálicas da edificação ao SPDA para evitar centelhamentos perigosos, deve-se garantir que eles estejam separados por uma distância mínima, chamada distância de segurança (d) (NBR5419-2005 item 5.2.2). Esta separação (S) pode ser calculada pela fórmula: S≥d.
O valor de d pode ser obtido pela fórmula existente no item 5.2.2 da norma e é em função do nível de proteção escolhido, da configuração dimensional, do material existente entre as partes que devem estar separadas e o comprimento do condutor de descida.
Se considerarmos o ar como o dielétrico entre o SPDA e a parte metálica da estrutura que devemos separar, obtemos o coeficiente de material Km, utilizado na fórmula, igual a 1.
Para meios com menor rigidez dielétrica, este coeficiente diminui. Como a distância de segurança é inversamente proporcional à rigidez dielétrica do material, quanto menos dielétrico for o meio, maior a distância que o SPDA deve estar separado da estrutura naquele local específico.

Qualificação profissional
O projeto, instalação e manutenção de um SPDA em uma área classificada somente devem ser feitos por um profissional simultaneamente qualificado na proteção de estruturas contra descargas atmosféricas e em instalações elétricas em áreas classificadas. Na prática, é extremamente difícil encontrar este profissional.

Por serem duas áreas específicas, a especialização em um destes campos inibe a especialização em outras atividades. Não obstante, existem profissionais com experiência na construção de SPDA em áreas classificadas que contam, em seu currículo, com inúmeros SPDA instalados nestas condições, o que pode ser comprovado pelo seu acervo técnico emitido pelo Conselho Regional de Engenharia.
Mas o mais recomendado é que a instalação de um SPDA em uma área classificada seja feita por um profissional experiente na proteção contra descargas atmosféricas, acompanhado de um especialista em áreas classificadas para que todos os requisitos de segurança estejam contemplados.
Na instalação, inspeção e manutenção do SPDA, os profissionais envolvidos devem estar sob a supervisão do responsável técnico da área classificada, já que qualquer serviço executado nestes locais apresenta um risco inerente aos ambientes com a presença de atmosferas explosivas.


Documentação
O trabalho em conjunto de todos os envolvidos no SPDA instalado em uma área classificada deve ser documentado para a avaliação dos critérios de segurança e dos riscos envolvidos. Ao mesmo tempo, a documentação exclusiva sobre a classificação da área como Ex serve como comprovação de que todos os requerimentos e especificações para a operação segura do sistema foram atendidos.
A documentação deve conter todas as informações, detalhadas, relacionadas aos conceitos sobre proteção, referente ao contexto predial e humano envolvidos no projeto e seu objetivo.
Para os instaladores, a documentação é fundamental. Sem estes documentos, um SPDA para áreas classificadas não pode ser instalado, já que o projeto seria inconsistente (IEC 62305-3, Apêndice D.3.2 “Required Information”).
Este procedimento oferece aos projetistas e instaladores a segurança necessária para que em áreas críticas, somente procedimentos e componentes certificados sejam utilizados.
Inspeção e manutenção  capítulo 7 da IEC 62305-3, assim como o apêndice E7 “Maintenance and testing of a lightning protection system”, descrevem o objetivo e o procedimento da inspeção de um SPDA.
SPDA’s em instalações com atmosferas explosivas devem ser inspecionados através de procedimentos previamente aprovados. Para este objetivo, o item D6 da IEC 62305-3 “Maintenance and testing” descreve procedimentos adicionais: Paralelamente aos aspectos da documentação, não podem ser esquecidas as prescrições relativas a um SPDA em si.
Um dos principais objetivos da operação é manter o seu processo livre de falhas. A garantia da confiabilidade de um sistema depende da regularidade da sua manutenção. Depois de cada alteração, reforma ou ampliação da edificação, o sistema como um todo, e não apenas as partes modificadas, deve ser inspecionado, já que em um SPDA, a máxima, “O todo é maior do que a soma das partes”, é totalmente válida.
A inspeção do sistema pode ser realizada por funcionários da edificação, se eles tiverem a qualificação profissional necessária para esta tarefa. O acompanhamento diário de modificações ou problemas na estrutura ou no próprio SPDA deve ser realizado pelos funcionários que trabalham na edificação, o que não elimina as inspeções periódicas realizadas por profissionais especializados que provavelmente deverão ser contratados para este fim.
De acordo com a IEC 62305-3 Appendix E 7.1. Table E.2, “Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas utilizados em aplicações envolvendo estruturas com um risco de explosão devem ser inspecionados visualmente a cada seis meses. Ensaios elétricos da instalação devem ser realizados anualmente.”

Conclusão
A cooperação entre projetistas, instaladores e proprietários é fundamental para a segurança de uma estrutura localizada em uma área sujeita a atmosferas explosivas, quando ela for atingida, direta ou indiretamente, por uma descarga atmosférica. Os profissionais e os materiais utilizados devem atender os mais altos requisitos, comprovados por certificações adequadas. A experiência mostra que profissionais especialistas em SPDA devem trabalhar em conjunto com colegas com conhecimento em instalações elétricas em áreas classificadas, para obter um SPDA com a eficácia necessária para este tipo de aplicação.
Fonte: P.V
Esse artigo foi baseado com dados da norma  NBR5419-2005. Essa norma foi atualizada em 2015.
Volnei Reis Projetos Elétricos




COMO CALCULAR A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE UM PAINEL SOLAR





O que é a eficiência do painel solar

A eficiência de um painel solar é basicamente quanto % de
energia da luz do sol o painel solar converte em energia elétrica por m2. 

Sendo assim, um painel solar com eficiência de 18.1% converte 18.1% da energia que incide sobre o painel, em cada m2 dele, em energia elétrica.

Se o painel tiver 2m² a eficiência continuará a mesma somente a geração será o dobro.

Passo a Passo para calcular a eficiência de um painel solar:

Para isso você vai precisar saber a altura e largura exatas do painel solar e também a sua potência.

Ex: Painel Solar de 270Watts com altura de 1,658m e largura de 0,99m

1) calcule a área do Painel Solar => 1.658 x 0,99m = 1,64142m2

Passo: Divida a potência do Painel Solar por sua área => 270 / 1,64142 = 164.49Watts/m2

2) divida o resultado acima por 10 para chegar na eficiência em porcentagem => 164.49 / 10 = 16.44%

Obs: O número 10 do cálculo é uma média de horas de incidência de irradiação do sol no dia. Isso tem variações de estado para estado, importante visualizar isso.

O painel solar calculado no exemplo acima possui uma eficiência de 16.44% nas condições de cada localidade pode variar.

Achou interessante, te ajudou, quer um orçamento! 51 9 9945-3199 me liga ou me chama no WhatsaPP que faço seu orçamento sem compromisso.