CHAVE SOFT STARTER



Com a difusão da tecnologia veio a necessidade de equipamentos confiáveis, efetivos e, de preferência, com baixo custo. Por esta razão, atualmente usam-se os microcontroladores na maioria dos dispositivos elétricos.
Com os microcontroladores é possível conseguir grandes feitos como por exemplo baixo gasto de energia, proteção contra choques elétricos, e proteção dos componentes.
No caso do soft starter são usados chaveamento eletrônicos.
Essas chaves contribuem para a diminuição de corrente de partida, que diminui os choques mecânicos do motor, e consequentemente aumenta a vida útil do mesmo.
Pode-se também utilizar o soft starter em fontes de energia não confiável e/ou fracas.

Funcionamento
soft starter é um dispositivo eletrônico composto por pontes de tiristores (SCR’s) acionadas por um circuito eletrônico, com a finalidade de controlar a tensão de partida do motor, bem como sua desernegização.
Fazendo assim, com que a energização e desenergização do motor sejam suavizadas. O soft starter pode substituir os tradicionais modos de ligação estrela-triangulo, chave compensadora e partida direta.
Com o soft starter é possível também limitar a corrente de partida, evitando assim, picos de corrente. Além de possibilitar a partida e parada suave, e também promover a proteção do sistema.
Para se obter uma partida suave é necessário um torque de partida reduzido no motor. Para atingir esse objetivo é necessário controlar a tensão aplicada no motor, consequentemente a corrente de partida.
Para isto é necessário o uso de uma ponte de tiristores (SCR’s), regulador de tensão, unidades de controle eletrônico e etc, então, faz-se necessário o uso do soft starter, que tem todos esses componentes internamente.
Temos basicamente 3 formas de controle com o soft starter:
Controle de energização: Aplica-se uma tensão inicial, os SCR’s (dois SCR’s ligados em paralelo, um em cada sentido)
 fazem com que a tensão seja defasada com um atraso de 180 graus durante os respectivos ciclos de ½ onda (onde cada um dos SCR’s irá conduzir).
Este atraso é reduzido no decorrer do tempo, fazendo com que a tensão aumente gradativamente até alcançar o valor de alimentação total.
Vn=Tensão nominal
Vp=Tensão de partida
Tr=Tempo de rampa de energização

Proteção do sistema: As principais características do motor são monitoradas de acordo com a configuração do soft starter, essas características são monitoradas através da tensão de partida, caso exista algum problema, alguma alteração indesejada na corrente de cada fase, o soft starter interrompe a tensão, protegendo assim o motor.
Controle de desenergização: Ao contrário do controle de energização, esse controle administra, através do mesmo princípio do controle da energização, o tempo de desenergização. Esse tipo de controle visa sempre trabalhar com a melhor performance possível do equipamento a ser controlado.
Vn=Tensão nominal
Vt=Início da desenergização
Vz=Tensão de parada do motor
Tr=Rampa de desenergização

Principais funções do Soft Starter
Power On – Led aceso quando o soft starter estiver alimentado
Full voltage – Indica que o motor está sendo alimentado com 100% da alimentação
Start time – determina o tempo de partida, o tempo que o motor levará para ir da Vp (tensão de partida) até Vn (tensão nominal).
Initial voltage – determina o valor de tensão inicial do motor, Vp.
Stop time – Determina o tempo de desligamento (tr) do motor. O tempo que levará para a tensão ir de Vn (tensão nominal) até Vz (tensão de repouso, 0V).
NOTA: Algumas funções são disponíveis apenas para algumas versões de soft starter

Onde e quando usar o Soft Starter?
Os soft starters são geralmente usados para partidas de motores de indução CA (corrente alternada) tipo gaiola, podendo assim substituir as partidas mais convencionais como as partidas estrela-triangulo, chave compensadora e direta.
É um equipamento eletrônico capaz de controlar a energização do motor no momento da partida, permitindo assim, que o motor tenha a melhor performance possível. E por esta razão o soft starter é comumente utilizado.
Esquema de um soft starter implementado com 6 tiristores para acionar um motor de indução trifásico (MIT).

Principais aplicações
  • Bombas centrífugas (saneamento, irrigação, petróleo);
  • Ventiladores, exaustores e sopradores;
  • Compressores de ar e refrigeração;
  • Misturadores e aeradores;
  • Britadores e moedores;
  • Fornos rotativos;
  • Serras e plainas (madeira);
Características principais
  • Eficiência melhorada: Trabalha da melhor forma possível, fazendo assim que o motor tenha a melhor performance possível.
  • Energização controlada: A corrente de partida pode ser controlada, alterando assim facilmente a tensão de partida e isto assegura o arranque suave do motor, sem trancos.
  • Desenergização controlada: O tempo de desligamento do motor é controlado.
ATS: Nome do componente
1, 3 e 5: Alimentação da rede
2, 4 e 6: Saída para o motor
PE: Aterramento

Vantagens e desvantagens
Vantagens:
  1. Ajuste da tensão de partida por um tempo pré-definido;
  2. Pulso de tensão na partida para cargas com alto conjugado de partida;
  3. Proteção contra falta de fase, sobrecorrente e subcorrente, etc.
  4. É uma partida eletrônica fazendo com que a corrente de partida do motor tenha uma performance muito melhor que as demais partidas.
Desvantagens:
  1. Redução do torque na partida (é possível programar um pulso de torque para o arranque)
  2. Os SCR’s provocam perda de potência se continuarem ligados ao circuito após a partida

Conclusão
Assim, sabendo que com a evolução da tecnologia foi necessário desenvolver dispositivos contendo microcontroladores, um dos dispositivos criados diante disso foi o soft starter.
soft starter pode ser usado para resolver problemas de picos de corrente na partida dos motores, trancos e até mesmo fazer a proteção do sistema ligado a ele. Por esta razão ele é comumente usados, assim como o inversor de frequência.
Saber como e quando utilizar este tipo de componente é bastante importante, assim como sempre se atentar para aplicar os conhecimentos da forma mais segura possível, evitando assim, possíveis acidentes elétricos.
Para saber um pouco mais sobre o soft starter assista ao vídeo abaixo, onde você vai encontrar informações mais detalhadas sobre este componente.


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DISJUNTORES RESIDENCIAIS - CERTIFICAÇÃO INMETRO - PORTARIAS E NORMATIVAS APLICÁVEIS




No Brasil, os minidisjuntores são regidos através de regulamentos técnicos compulsórios pelo Inmetro.
 Portarias do INMETRO:
  • Portaria Inmetro/MIDC nº 348/2007 – Certificação compulsória de disjuntores;
  • Portaria Inmetro nº 243/2006 - Regulamento Técnico da Qualidade para Disjuntores de Baixa Tensão.
Normas ABNT:
  • ABNT NBR NM 60898-1:2004 – Disjuntores para Proteção de Sobrecorrente para Instalações Domésticas e Similares;
  • ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão.
Campo de aplicação da NBR NM 60898:
Esta norma aplica-se aos disjuntores com interrupção no ar para corrente alternada em 50Hz ou 60Hz, com tensão nominal não superior a 440V (entre fases), corrente nominal não superior a 125A e capacidade nominal de interrupção nominal não superior a 25.000A.
Estes disjuntores são destinados para a proteção contra as sobrecorrentes das instalações elétricas das edificações e outras aplicações análogas; eles são projetados para as pessoas não advertidas e para não requerer manutenção.
Obs.: pessoas não advertidas são aquelas pessoas que não são informadas ou com conhecimento suficiente para evitar os perigos da eletricidade.
Termos gerais previstos na norma
3.2.1 - Sobrecorrente: toda corrente superior a corrente nominal.
3.2.2 - Corrente de sobrecarga: sobrecorrente que ocorre em um circuito eletricamente sem danos. Nota: uma corrente de sobrecarga pode causar danos se for mantida durante um determinado tempo.
3.2.11 - Manobra: transferência do movimento dos contatos móveis da posição de abertura para a posição de fechamento, ou vice-versa. Nota: se uma distinção é necessária, utilizam-se os termos “manobra elétrica”, no sentido elétrico (estabelecimento ou interrupção), e “manobra mecânica”, no sentido mecânico (fechamento ou abertura).
3.5.5.2 - Capacidade de interrupção em serviço em curto-circuito: capacidade de interrupção na qual as condições prescritas de acordo com uma sequencia de ensaio especificada compreende a capacidade do disjuntor de ser percorrido por uma corrente igual a 0,85 vez a sua corrente de não-disparo durante o tempo convencional.
3.5.6 - Corrente de interrupção: corrente em um polo do disjuntor no momento da iniciação do arco, durante uma manobra de interrupção.
3.5.12 – I²t (integral de joule): integral do quadrado da corrente durante um intervalo de tempo especificado.

3.5.13 - característica I²t de um disjuntor: curva fornecendo os valores máximos I²t em função da corrente presumida nas condições especificadas de funcionamento.

8.6.1 - Zona tempo-corrente normalizada: zona que compreende as características de tempo-corrente de pré-arco e o funcionamento, determinados nas condições prescritas de funcionamento.
Exemplo de uma curva I²t e zona tempo-corrente de um disjuntor conforme a ABNT NBR NM 60898:
Minidisjuntores
Os minidisjuntores podem ser tanto para uso residencial, com correntes até 125A, como para uso industrial, sem limite de corrente; atendem a norma ABNT NBR NM 60898-1 ou o RTQ da Portaria Inmetro Nº 243/2006; a certificação compulsória é para minidisjuntores até 63A, até 415V e correntes de curto-circuito até 10kA (Quilo ampère).

Exemplos de disjuntores:
Portaria Inmetro/MIDC nº 348 de 13 de setembro de 2007

  • Art. 1º - Aprovar Regulamento de Avaliação da Conformidade de Disjuntores;
  • Art. 2º - Cientifica a Consulta Pública que originou o RAC;
  • Art. 3º - Manter, no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade – SBAC, a certificação compulsória dos disjuntores utilizados nos quadros de entrada, de medição e de distribuição, residenciais, comumente conhecidos como minidisjuntores, ou execuções mono, bi, tri e tetrapolares para tensões até 415V (Volts), correntes nominais até 63A (Ampère) e correntes de curto-circuito até 10kA (Quiloampère);
  • Art. 4º - Determina que a certificação é concedida por Organismo de Certificação de Produtos acreditado pelo Inmetro;
  • Art. 5º - Estabelecer o prazo de até 02 de março de 2008 para que os Organismos de Certificação de Produtos demonstrem ao Inmetro a adequação dos disjuntores, por eles certificados, ao Regulamento ora aprovado;
  • Art. 6º - Definir que os fabricantes e importadores poderão comercializar os disjuntores que não atendam ao Regulamento, ora aprovado, até 02 de março de 2008;
  • Art. 7º - Determinar que a fiscalização do cumprimento das disposições contidas nesta Portaria, em todo o território nacional, ficará a cargo do Inmetro e das entidades de direito público com ele conveniadas;
  • Art. 8º - Revogar, em 02 de março de 2008, a Portaria Inmetro nº 35, de 14 de fevereiro de 2005;
  • Art. 9º - Revogar, a partir da data de publicação deste instrumento legal, a Portaria Inmetro nº 229, de 01 de dezembro de 2005;
  • Art. 10º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Anexo da Portaria Inmetro/MIDC nº 348 de 13 de setembro de 2007

  • “8.2 Especificação | O Selo de Identificação da Conformidade deve ser colocado nos disjuntores, de forma visível, através da impressão deste selo no produto e na embalagem, quando existir. Além do Selo de Identificação da Conformidade, o fabricante deverá apor uma etiqueta ao disjuntor, indicando seu nível de proteção, bem como sua aplicação.Considerações sobre a fiscalização
  • No comércio, lojistas e varejistas, não podem, após os prazos estabelecidos, adquirir dos fabricantes e importadores disjuntores sem a etiqueta de indicação do nível de proteção;
  • A portaria 348 não estabelece critérios e datas para o comércio;
  • IMPORTANTE: Lojistas e varejistas não podem adquirir disjuntores sem o Selo de Identificação da Conformidade e a etiqueta indicando o nível de proteção do disjuntor.
Fique atento, porque você que fez a instalação e indicou a lista de material e se os equipamentos não protegerem, teu cliente vai ir em você primeiramente. 


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REDE ELÉTRICA MONOFÁSICA, BIFÁSICA E TRIFÁSICA - SAIBA AS DIFERENÇAS











 













O fornecimento de energia para os inúmeros estabelecimentos residenciais, comerciais e industriais pode ser feito por meio de sistemas monofásicos, bifásicos ou trifásicos. 

A utilização de cada sistema de transmissão ocorre a partir do tipo de estabelecimento que receberá a energia elétrica e da potência total dos equipamentos elétricos ligados à rede.

Sistema monofásico
No sistema monofásico, a rede é construída com dois fios uma fase e um neutro. A tensão elétrica máxima que pode ser ofertada por esse sistema é de 127 V. Redes monofásicas são instaladas somente quando a soma das potências de todos os equipamentos de uma residência atinge um valor máximo de 8kw (8000 watts).


Sistema bifásico
O sistema bifásico é caracterizado pela existência de três fios sendo duas fases e um neutro entre a rede elétrica e o estabelecimento que receberá energia. A capacidade de tensões elétricas é de 127 V ou 220 V. Esse tipo de ligação é utilizado apenas em zonas rurais, onde a quantidade de equipamentos elétricos não é tão grande como a das zonas urbanas. Sistemas bifásicos são utilizados para potências de 12000 W até 25000 W.


Sistema trifásico
No sistema trifásico, a rede elétrica é composta por quatro fios três fases e um neutro. As tensões elétricas geradas são de 127 V ou 220 V e podem lidar com potências de 25000 W até 75000 W. A instalação trifásica é a mais indicada para residências que possuem equipamentos elétricos cuja soma das potências ultrapassa 8000 W, bem como para indústrias e o comércio.



Vantagens do sistema trifásico
1. Evita a queda inoportuna de energia;
2. Utiliza menor quantidade de cobre e alumínio para fornecer a mesma potência que um sistema monofásico;
3. A potência total nunca é nula;
4. Motores trifásicos são menores que motores monofásicos de mesma potência.

Proteção do sistema trifásico
A proteção de uma instalação trifásica é feita com o auxílio de um disjuntor termomagnético tripolar. Cada fase pode ser ligada a um polo do disjuntor e atender um setor diferente de uma residência, por exemplo. Caso ocorra uma sobrecarga em um dos setores da casa, o disjuntor será desligado, mas o fornecimento de energia para os demais cômodos não será afetado.

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FONTE: M.E

QUAL FIAÇÃO CORRETA PARA O DISJUNTOR



A corrente máxima (Iz) do condutor deve ser maior ou igual à corrente Ib do circuito.
Para nosso exemplo, onde Ib = 34A, utilizar fio com seção de 6mm2, cuja corrente máxima Iz = 41A.
*Valores obtidos com base na tabela da norma NBR 5410.
A corrente nominal (In) do disjuntor deve ser maior ou igual à corrente do circuito a ser protegido (Ib).
Portanto:


A corrente nominal do disjuntor deve estar entre 34A e 41A.
Consultando a tabela acima:
  • Se a instalação é residencial, você deve obedecer à Norma NBR NM 60898 que regulamenta o uso de disjuntores em instalações residenciais.
  • Para a tensão do circuito de 127V~, o disjuntor será monopolar.
ATENÇÃO QUE: A norma 5410 não permite a utilização de fio menor que 2,5mm2 em circuito de tomadas.

A capacidade de interrupção de 3.000 vezes a corrente nominal é suficiente para sua instalação segundo a Norma NBR NM 60898, portanto, você vai utilizar a Linha K32a.
Como a corrente nominal do disjuntor calculada deve estar entre 34 A e 41A , o modelo que atende essa condição tem corrente nominal de 40A
Para circuitos de tomadas são utilizados disjuntores com Curva C, por não saber de carga que o usuário final irá ligar.
Agora você já sabe que precisa do disjuntor monopolar K32a, código 11273.
Importante frisar que, sempre a realidade da carga deve se ter uma folga técnica de proteção devido aos quesitos de condições ambientais dos materiais envolvidos no circuito.

Como ficou o circuito

FONTE: Faz Fácil Brasil



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COMO CALCULAR O SEU CONSUMO DE ENERGIA?



Todo equipamento elétrico possui uma potência apresentada em Watts cujo símbolo é W. Normalmente esta informação vem estampada no produto ou na embalagem.
Exemplos: lâmpada incandescente = 100 W, chuveiro = 3.600 W, geladeira = 200 W, etc
Para calcular o consumo de um equipamento multiplique sua potência pelo tempo de funcionamento em horas.
Exemplo: um chuveiro funciona 2 horas por dia logo seu consumo é 3.600 W x 2 horas = 7.200 Wh/dia
Aqui temos que fazer uma pequena conta que é transformar Wh (Watts hora) em kW (quilo Watts hora)
É só dividir o valor encontrado por 1000. Similar a 1 km que é 1000 metros ou 1 kg que é 1000 gramas.
No nosso exemplo, o chuveiro consome 7.200 Wh/dia = 7,2 kW/dia
Desta forma, para calcular o consumo de energia elétrica por mês é só utilizar a expressão:
Consumo = Potência do aparelho em Watts x horas de funcionamento por mês
1.000
Agora vamos dar um exemplo com 2 equipamentos:
  • 2 lâmpadas de 100 W funcionando 8 horas por dia pelo período de 1 mês (30 dias)
Consumo = 2 x 100 W x 8 horas/dia x 30 dias
1.000
Consumo = 48 kWh/mês
  • 1 computador de 150 W funcionando 10 horas por dia durante 1 mês (30 dias)
Consumo = 1 x 150 W x 10 horas/dia x 30 dias
1.000
Consumo = 45 kWh/mês
Consumo total  destes equipamentos= 48 + 45 = 93 kWh/mês
Este cálculo deve ser feito para todos os equipamentos elétricos porque o medidor de energia elétrica vai medir, durante um determinado período, em média 30 dias, o consumo de TODOS os aparelhos.
Por isto é importante você saber calcular o consumo e aprender com fazer seu acompanhamento eficiente.
Agora para saber quanto custa o funcionamento de cada aparelho elétrico multiplique o valor encontrado pelo valor da tarifa vigente em seu Estado. Veja no site da sua concessionária de energia elétrica o valor da tarifa. 

FONTE: Eficiência Máxima, Soluções em Economia de Energia


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GENERALIDADES SOBRE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA


















SElo de eficiência energética


O Selo PROCEL de Economia de Energia, instituído pelo Decreto Presidencial de 08 de dezembro de 1993, tem a função de apontar ao consumidor os produtos mais eficientes no mercado, além de possibilitar maior fabricação e comércio de produtos com maior índice de eficiência, cooperando para o desenvolvimento sustentável.

Programa Brasileiro de Etiquetagem - PBE

É um programa de conservação de energia elétrica que, por meio de etiquetas, quantifica o nível de eficiência energética dos principais eletrodomésticos ao consumidor. Os objetivo do PBE é permitir que o consumidor avalie e otimize o consumo de energia por meio da aquisição e utilização de produtos mais eficientes, resultando em menor custo com energia elétrica. A adesão das empresas ao PBE é voluntária. São realizados diversos testes periódicos com os equipamentos dos fabricantes, a fim de redefinirem periodicamente seus os níveis de eficiência. Isso causa maior competitividade entre as empresas e o aperfeiçoamento constante dos produtos (INMETRO, s.d.).

Etiquetas

Cada tipo de eletrodoméstico possui sua etiqueta, entre um e outro, são alteradas somente as características técnicas específicas para cada tipo de equipamento. Quanto maior for a letra indicada na etiqueta, mais eficiente é o produto.

Sistema de iluminação

Um dos fatores essenciais para o bom desempenho de um indivíduo nas realizações de diversas atividades, é o correto nível de iluminamento no local onde essa é realizada. Um sistema de iluminação em um local de trabalho deve apresentar:
  • luz uniforme em todos os locais de trabalho;
  • luz bem dirigida e distribuída;
  • iluminação adequada sem ofuscamento, tanto direto quanto refletido;
  • reprodução de cor de acordo com o trabalho desenvolvido.
A iluminação está presente em uma parcela significativa do consumo de energia elétrica no país, principalmente nos setores comercial, público e de serviços. (PROCEL, 2005).
Apesar da preocupação atual com o uso racional e eficiente da energia, ainda há sistemas que, para serem implantados, consideram apenas o investimento inicial a ser feito, não levando em conta os custos com o consumo da energia elétrica, a perda de eficiência da instalação, a substituição e manutenção de equipamentos que porventura tenham que ser inseridos.
Visando a redução do consumo e o máximo aproveitamento do potencial de conservação de energia que os sistemas de iluminação podem apresentar, é fundamental que já no projeto da edificação os engenheiros, projetistas e arquitetos empreguem a arquitetura bioclimática no local, recomendem a aquisição de equipamentos e materiais eficientes energeticamente e adotem critérios racionais de projeto (ALVAREZ, 2000).

Nível de iluminamento

O nível de iluminamento corresponde ao nível de iluminância que o campo de trabalho deve possuir. Este nível está diretamente relacionado à idade do usuário, à velocidade, à precisão e ao tipo de tarefa visual a ser executada (PROCEL, 2005). É importante salientar que sistemas de iluminamento superdimensionados geram consumo desnecessário de energia elétrica pelo excesso de iluminação.

Componentes do sistema de iluminação

a) Lâmpadas: A lâmpada é fundamental em um sistema de iluminação. Tomando como - critério o princípio de funcionamento, elas são classificadas em incandescentes ou de descarga (ALVAREZ, 2000).

- Lâmpadas incandescentes

As lâmpadas incandescentes são as mais ineficientes do mercado, uma vez que 95% da eletricidade é convertida em calor, elas também possuem um curto período de vida útil (1.000 horas, em média). Entretanto, apresentam um ótimo índice de reprodução de cores, têm baixo custo, são de fácil manutenção e não necessitam de reatores para operarem. Sua luz é obtida a partir do aquecimento de um filamento de tungstênio por meio da corrente elétrica. As lâmpadas incandescentes halógenas são mais eficientes e possuem uma vida útil de aproximadamente 2.000 horas, o dobro se comparada à lâmpada incandescente convencional (ALVAREZ, 2000).

- Lâmpadas fluorescentes

Esse tipo de lâmpada utiliza descarga elétrica por meio de gás para seu funcionamento. Elas possuem vapor de mercúrio a baixa pressão em seu interior e eletrodos de tungstênio em suas extremidades. Essas lâmpadas necessitam de dois equipamentos auxiliares para o seu funcionamento: o reator, que produz a sobretensão necessária no início da descarga e que limita a corrente de circulação na lâmpada, e o starter, utilizado para ativar e desativar os eletrodos (PROCEL, 2005).
Se comparada com as lâmpadas incandescentes, a eficiência dessas lâmpadas é em torno de três a cinco vezes maior e o tempo de vida é dez a doze vezes superior. Entretanto, possuem um custo inicial elevado e um regular índice de reprodução de cores.
Na década de 80, iniciou-se a fabricação de lâmpadas fluorescentes compactas para a substituição às lâmpadas incandescentes convencionais (ALVAREZ, 2000).

- Outras lâmpadas de descarga

São as soluções em iluminação mais eficientes, existem diversos tipos, como por exemplo: lâmpadas a vapor metálico, vapor de mercúrio e vapor de sódio; sendo esta última, a mais eficiente de todas. Elas são destinadas a aplicações específicas. A lâmpada a vapor metálico é empregada principalmente em sistemas de iluminação de shoppings centers, onde é necessária a correta reprodução de cores. Em lugares onde não seja necessária a perfeita reprodução de cores, a iluminação do ambiente pode ser feita utilizando-se lâmpadas a vapor de mercúrio ou de sódio, como em praças, monumentos, viadutos, aeroportos, alguns tipos de indústrias e iluminação pública. Todas essas lâmpadas requerem reatores para o seu funcionamento (ALVAREZ, 2000).
b) Reatores: A função do reator é limitar a corrente elétrica circulante pela lâmpada e elevar a tensão de alimentação para níveis corretos de funcionamento. O ignitor atua somente no processo de ignição, fornecendo pulsos de tensão que geram a ionização inicial do gás necessária ao acendimento da lâmpada. Os reatores são avaliados principalmente pelas suas perdas e fator de potência. Os reatores eletrônicos são mais eficientes que os eletromagnéticos disponíveis no mercado, pois dissipam em torno de 25% menos energia (ALVAREZ, 2000).
c) Luminárias: A função fundamental da luminária é dissipar de maneira adequada a luz emitida pelas lâmpadas sobre o ambiente em que se localiza. É importante analisar a eficiência da luminária, que corresponde ao percentual de luz irradiada pela lâmpada que efetivamente é emitido pela luminária (ALVAREZ, 2000). Luminárias espelhadas permitem a redução de até 70% no número de lâmpadas, o que ocasiona considerável economia de energia (PROCEL, 2005).
A escolha adequada da luminária para o local desejado deve ser baseada na atividade desenvolvida, no tipo de iluminação desejada (direta, semi-direta, indireta, dentre outras), curva de distribuição luminosa e fator de utilização (fator utilizado no cálculo luminotécnico que leva em conta as dimensões do ambiente e os fatores de reflexão das paredes, piso e teto) (ALVAREZ, 2000). Abaixo são citados alguns requisitos principais que uma luminária deve possuir (PROCEL, 2005):
  • alto rendimento inicial, transferindo ao ambiente o máximo de fluxo luminoso que a lâmpada emite;
  • correta distribuição luminosa;
  • fácil manutenção;
  • pouca interferência com a lâmpada.

Medidas para conservar energia elétrica em iluminação:
A seguir se encontram diversas medidas recomendáveis para a eficiência em um sistema de iluminação (PROCEL, 2005):
  • aproveitar o máximo a luz natural do ambiente;
  • determinar as áreas efetivas de iluminação;
  • utilizar o nível de iluminamento adequado;
  • projetar circuitos independentes visando o uso de iluminação parcial e por setores;
  • selecionar lâmpadas e luminárias, buscando conforto visual;
  • utilizar luminárias espelhadas;
  • utilizar reatores de baixas perdas e alto fator de potência;
  • usar relés fotoelétricos, para controlar o número de lâmpadas acesas, em função da luz natural no local;
  • utilizar sensores de presença;
  • usar lâmpadas adequadas para cada tipo de ambiente;
  • apagar as luzes de ambientes desocupados;
  • pintar tetos e paredes com cores claras;
  • utilizar telhas transparentes para o melhor aproveitamento da luz natural;
  • manter limpas as luminárias;
  • utilizar luminárias abertas, para melhor nível de iluminamento.v

 

Chuveiro elétrico

O chuveiro elétrico é um aquecedor de passagem contido no próprio equipamento de utilização. Ele possui alta eficiência térmica (aproximadamente 95%) e perdas térmicas reduzidas devido à proximidade do local de consumo. O aquecimento elétrico é realizado automaticamente ao se abrir o registro de uso, pois a resistência elétrica é acionada pela pressão da água. O chuveiro é um equipamento que independe da vazão de água para o consumo de energia elétrica, ou seja, dada certa regulagem (inverno ou verão), seu consumo é invariável. Esse equipamento é taxado como sendo o responsável pelo valor da fatura de energia do setor residencial. Seu uso torna-se impróprio para o sistema em função do seu horário de funcionamento (principalmente no horário de ponta), de sua potência elevada e de seu reduzido período de uso (acarretando em um baixo fator de carga) (BAPTISTA, 2006).
Há chuveiros elétricos em 67% das residências brasileiras, sendo que nas regiões Sudeste e Sul eles estão presentes em quase 100% dos lares. A elevada aquisição deste equipamento está fortemente vinculada ao seu baixo custo, da facilidade para a sua instalação e da ausência de regulamentação para o seu uso. (RODRIGUES, 2005).
Abaixo são listadas algumas orientações visando a redução do consumo com esse uso final (LIGHT, 2006):
  • como cerca de 25% da energia elétrica nas residências é devido ao chuveiro elétrico, é interessante regulá-lo na posição menos quente (“verão”) para que esse consumo possa ser reduzido. Na posição “inverno” o consumo é 30% maior;
  • é conveniente não levar muito tempo no banho e fechar a torneira ao ensaboar-se;
  • conservar limpos os orifícios de passagem de água;
  • não reaproveitar resistências queimadas, pois isto aumenta o consumo de energia elétrica.
Atualmente há programas que buscam a alteração do nível de consumo de instalações pela substituição por equipamentos mais eficientes ou alternativos. Um programa possível é a substituição dos chuveiros elétricos por aquecedores solares.
A implantação de sistemas solares para aquecimento de água beneficiaria a sociedade em geral, concessionárias e consumidores finais.
As concessionárias de energia elétrica seriam beneficiadas principalmente pela redução da potência no horário de ponta e da melhoria do desempenho da concessionária devido ao aumento do fator de carga. O consumidor final seria contemplado com a economia na fatura de energia elétrica. E a sociedade utilizaria a energia solar, que é uma fonte gratuita de energia abundante e não poluente, e ainda contribuiria para a preservação do meio ambiente em geral por conservar a energia elétrica (BAPTISTA, 2006).

 

Sistemas de aquecimento à gás

Há dois diferentes tipos de aquecedores domésticos a gás: por passagem e por acumulação.
No aquecedor de passagem, a água é aquecida gradualmente na medida em que passa por uma serpentina disposta ao redor de uma câmara de combustão. No aquecedor por acumulação a água também passa por um sistema de serpentina, porém após esse processo ela é armazenada em boilers (FAZFACIL, 2000).
Os aquecedores a gás devem ser instalados em locais bastante ventilados, por isso geralmente se situam nas áreas de serviço.

Economia e segurança

  • As chamas devem ser sempre azuladas;
  • os registros e conexões devem estar sempre em perfeito estado;
  • é recomendável fechar os registros de gás ao viajar;
  • definir local de ventilação permanente para a instalação do aquecedor, devido
  • à segurança e necessidade de oxigênio para a combustão do gás.
  • é recomendado analisar periodicamente se a chaminé está desobstruída e perfeitamente encaixada;
  • o aquecedor precisa estar sempre limpo e regulado, para tal, é interessante que se faça ao menos uma inspeção anual no equipamento;
  • preferencialmente fazer a aquisição de aquecedores a gás que possuam o selo CONPET.

 

Coletores solares

O Brasil é um país que possui grande potencial para o aproveitamento da energia solar. Entretanto, a base para o aquecimento de água nas residências é o chuveiro elétrico, produto de elevado consumo ao longo de sua utilização. Eles geram importantes demandas para o setor elétrico, além de custos ambientais e sociais. Os chuveiros consomem praticamente 8% de toda a eletricidade produzida no país e são responsáveis por cerca de 18% do pico da demanda de energia elétrica.
Muitos países utilizam a energia solar por meio de sistemas de aquecimento, os quais substituem o chuveiro elétrico e proporcionam água aquecida nas moradias, nos serviços, no comércio e no lazer (RODRIGUES, 2005).

Funcionamento

Um sistema de aquecimento de água por energia solar é formado por reservatório térmico (boiler) e coletores solares (placas). As placas coletoras têm a função de absorver a radiação solar. O calor do sol captado pelas placas é então transferido para a água que circula no interior das suas tubulações. Essas placas são instaladas sobre lajes ou telhados, sempre o mais próximo possível do reservatório térmico.
O reservatório térmico (boiler) tem a função de armazenar a água aquecida.
Ele é formado por cilindros de cobre, inox ou polipropileno e é isolado termicamente, isso faz com que a água aquecida seja conservada para posterior consumo. Como opção, esses reservatórios podem ter um sistema de aquecimento auxiliar elétrico ou a gás. A caixa de água fria alimenta o reservatório do aquecedor solar, mantendo-o sempre cheio (SOLETROL, 2007).
Nos sistemas convencionais, a água circula entre os reservatórios e as placas solares por um sistema de circulação natural, também conhecido como termossifão. Este sistema é baseado na convecção da água dos reservatórios, que é mais fria e densa, para os coletores solares, região em que a água possui maior temperatura e menor densidade. A circulação da água também pode ser feita por meio de motobombas, pelo processo conhecido como bombeamento ou circulação forçada. As motobombas são geralmente empregadas em piscinas ou sistemas com grande volume de água (SOLETROL, 2007).

Dimensionamento do aquecedor solar

Para o dimensionamento do aquecedor solar são necessárias diversas informações, tais quais: o número de pessoas que irão utilizar o sistema diariamente, a duração e quantidade média de banhos por dia, quantos e quais serão os pontos de utilização de água quente, a dimensão da piscina, entre outros dados (SOLETROL, 2007).
a) Dimensionamento do reservatório térmico O dimensionamento para o volume do reservatório térmico é feito de acordo com:
Banho
núm. moradores x núm. médio de litros gastos em um banho
Lavatório
núm. moradores x núm. médio de litros gastos com o uso do lavatório
Banheira
simples 100 litros x 40% de utilização Cozinha núm. moradores x núm. litros/refeição x núm. refeições
b) Dimensionamento do número de coletores solares Normalmente, calcula-se a quantidade de coletores solares considerando a relação de um coletor solar para cada 100 litros de água. Por exemplo, para obter 500 litros de água quente, são necessários um total de cinco coletores solares. É importante considerar também a condição climática do local de instalação no dimensionamento, quanto mais quente o local, menor a quantidade de coletores necessários (SOLETROL, s.d.).

 

Aquecimento solar de piscinas

O sistema de aquecimento solar não aquece todo o volume de água da piscina em um só dia, pois o volume de água é muito elevado. O sistema trabalha com a reposição das perdas de calor. Portanto é necessário, após o início do funcionamento, aguardar cerca de sete a dez dias para que aos poucos a água da piscina aqueça e atinja a temperatura de equilíbrio. Neste período há o funcionamento ininterrupto da bomba. Depois de atingida a temperatura de equilíbrio térmico, o sistema repõe as perdas a cada ciclo de 24 horas (SOLETROL, 2004).

 

Refrigeradores e congeladores

Refrigeração é parte da ciência que tem por fim, manter a temperatura de um material abaixo da temperatura do meio onde se encontra.
As unidades de potência utilizadas para um equipamento que opere com sistema de refrigeração são medidas em relação ao calor que ele pode absorver. Como exemplos:
  • kcal/h => quilocalorias por hora;
  • Btu/h => British thermal unit por hora;
  • TR => Tonelada de refrigeração;
  • kW => Quilowatt.
Sendo que a relação entre as unidades é: 1 TR = 3024 kcal/h = 12000 Btu/h = 3,52 kW (PROCEL, 2005).

Funcionamento

Partes do sistema (PROCEL, 2005; USP, 2005):
  • fluido de trabalho (fluido frigorígeno ou frigorífico): gás condensável especial, que é circulado por meios mecânicos pelos equipamentos;
  • compressor: é uma máquina acionada por motor elétrico, responsável por aspirar o fluido de trabalho na forma de gás e comprimi-lo, elevando a pressão e a temperatura do gás;
  • condensador (trocador de calor): faz com que o gás passe para o estado líquido ainda em alta pressão, retirando o calor recebido quando foi comprimido.
  • Esse calor retirado é cedido para um fluido mais frio que o gás para resfriamento, normalmente o ar ou água;
  • válvula de expansão e controle: dispositivo o qual reduz a pressão e temperatura do líquido, assim que sai do condensador;
  • evaporador (trocador de calor): absorve calor do ambiente que se quer refrigerar e cede este calor ao fluido de trabalho frio, para que ele absorva o calor e retorne ao estado gasoso.

 

Eficiência energética

Desde a implantação do PBE em 1984, a maioria dos fabricantes de refrigeradores e congeladores aderiu integral e voluntariamente ao programa. (ELETROS, 2006).
Em 2006, criam-se índices máximos de consumo de energia para refrigeradores e congeladores. A data-limite dada às indústrias de refrigeradores e congeladores para fabricar e de importar equipamentos fora da norma foi o dia 31 de janeiro de 2007. Já o prazo máximo para a comercialização desses produtos no país foi 31 de julho de 2007 (MME, s.d. e).
A etiqueta de conservação de energia de refrigeradores comercializados no país passou a ser obrigatória a partir de primeiro de agosto deste ano (INMETRO, 2006), o que não trouxe grande surpresa para os fabricantes de eletrodomésticos, pois os produtos dessas linhas já possuíam a etiqueta de eficiência energética, voluntária até então, e estavam totalmente enquadrados nas exigências de eficiência energética (ELETROS, 2006).
A etiqueta para refrigeradores, além da classificação tradicional de eficiência energética, com cinco faixas, de A a E, traz informações sobre a faixa de consumo de energia e o volume útil do compartimento interno (INMETRO, 2006).
Em 2006, foi realizada a revisão dos índices de eficiência energética dos refrigeradores que constam na etiqueta do PBE. Os novos índices de consumo de energia diminuíram, e exigiram que os refrigeradores fossem ainda mais eficientes.
Para se manterem na categoria A, os produtos tiveram que melhorar ainda mais seus níveis de eficiência energética. Atualmente 70% dos produtos etiquetados já estão nessa categoria. Uma nova revisão desses índices está prevista para 2010.
Os refrigeradores e congeladores domésticos são classificados em seis categorias: Refrigerador, Refrigerador Combinado, Refrigerador Combinado Frost-Free, Congelador Vertical, Congelador Vertical Frost-Free e Congelador Horizontal (MME, s.d. e). Atualmente, mais de cem modelos, inseridos nessas categorias, possuem o selo PROCEL.
A Eletrobrás, que é responsável pela concessão do selo, vem premiando seguidamente os produtos mais eficientes desses segmentos. No mercado de refrigeradores e congeladores, que comercializa cerca de 4 milhões de unidades por ano no país, com 271 modelos diferentes, 76% dos aparelhos são classificados com bons níveis de eficiência.
Das 4 milhões de unidades de refrigeradores e congeladores existentes no mercado, há 271 modelos diferentes. Uma média de 76% desses modelos possui classificação A ou B, enquanto cerca de 5% possui a pior classificação utilizando os mesmos critérios.
Segundo a ELETROS, os modelos de geladeiras com melhores índices de eficiência são os refrigeradores simples de uma porta, com 86%, e os frost-free com duas portas, representado por 84% (ELETROS, 2006).

 

Motores elétricos

Motores elétricos são máquinas destinadas a transformar energia elétrica em energia mecânica. Entre todos os tipos de motores o motor de indução é o mais utilizado, pois ele combina as vantagens da utilização de energia elétrica – baixo custo, facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de comando - com sua construção simples, custo reduzido, melhores rendimentos e grande versatilidade de adaptação às cargas dos mais diversos tipos (WEG, 2006).
Os tipos mais comuns de motores elétricos são os motores de corrente contínua e os motores de corrente alternada.

Motores de corrente contínua

São motores de maior custo e, além disso, precisam de uma fonte de corrente contínua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada em contínua. Eles podem funcionar com velocidade ajustável entre limites e são utilizados quando são necessários controles de grande flexibilidade e precisão. Seu uso restringe-se a casos especiais em que as exigências compensam o custo mais elevado da instalação.

Motores de corrente alternada

São os mais utilizados, pois a distribuição de energia elétrica normalmente é feita em corrente alternada. Os principais tipos são:
  • a) Motor síncrono: Funciona com velocidade fixa e é utilizado somente para grandes potências (devido ao seu alto custo em tamanhos menores) ou quando se necessita de velocidade invariável.
  • b) Motor de indução: Funciona normalmente a uma velocidade constante, que pouco varia com a carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande simplicidade, robustez e baixo custo, é o motor mais utilizado de todos, sendo adequado para quase todos os tipos de máquinas acionadas encontradas na prática.
  • O motor de indução é composto basicamente de duas partes: estator e rotor,
  • O estator é constituído de:
  • carcaça - estrutura suporte do conjunto; é robusta, de ferro fundido, aço ou alumínio injetado, resistente à corrosão e com aletas;v
  • núcleo de chapas - as chapas são de aço magnético, tratadas termicamente para a redução de perdas no ferro;
  • enrolamentos - conjuntos iguais de bobinas, uma para cada fase, constituindo um sistema ligado à rede de alimentação.
  • Constitui o rotor:
  • • eixo - transmite a potência mecânica desenvolvida pelo motor. É tratado termicamente para evitar problemas como empenamento e fadiga;
  • • barras e anéis de curto-circuito - são de alumínio injetado sob pressão numa única peça.
  • Outras partes de um motor de indução:
  • tampa;
  • ventilador;
  • tampa defletora;
  • caixa de ligação;
  • terminais
  • rolamentos

Perdas

A potência útil fornecida pelo motor no eixo é menor que a potência absorvida pela linha de alimentação, ou seja, o rendimento do motor é sempre inferior a 100%.
A diferença entre as duas potências representam as perdas, que são transformadas em calor, o qual provoca o aquecimento do enrolamento e deve ser dissipado para fora do motor, evitando que a elevação de temperatura seja excessiva.
O calor gerado pelas perdas no interior do motor é dissipado para o ambiente por meio da superfície externa da carcaça. Nos motores fechados a dissipação é auxiliada pelo ventilador existente no próprio eixo do motor (WEG, 2006).
Uma boa dissipação depende da eficiência do sistema de ventilação, da área total de dissipação da carcaça e da diferença de temperatura entre a superfície externa da carcaça e do ar ambiente. Um sistema de ventilação bem projetado, além de ter um ventilador eficiente, deve direcionar o ar de modo a “varrer” toda a superfície da carcaça, onde é ocorrida a troca de calor. A área de dissipação deve ser a maior possível. A área de dissipação disponível é limitada pela necessidade da fabricação de motores pequenos e leves. Isso é compensado em parte, aumentando-se a área disponível por meio de aletas de resfriamento, fundidas à carcaça.
O resfriamento eficiente é aquele que consegue dissipar a maior quantidade de calor disponível, através da menor área de dissipação. Para que isso ocorra, é necessário que haja uma boa transferência de calor do interior do motor até a sua superfície externa.

Motores de alto rendimento

Os motores de alto rendimento são projetados para fornecer a mesma potência útil (na ponta do eixo) que outros tipos de motores, consumindo menos energia elétrica da rede. O motor alto rendimento tem custo superior ao Standard, porém é possível obter o retorno do investimento inicial rapidamente devido à redução do consumo de energia em função de seu elevado rendimento.
Construtivamente, os motores de alto rendimento possuem diversas características, tais quais: chapas magnéticas de melhor qualidade (aço silício);
maior volume de cobre, o qual reduz a temperatura de operação; enrolamentos que produzem menos perdas estatóricas; rotores termicamente tratados, o que reduz as perdas rotóricas; altos fatores de enchimento das ranhuras, o que possibilita melhor dissipação do calor gerado; anéis de curto circuito dimensionados para reduzir as perdas pelo efeito Joule (WEG, 2006).

 

Bombas de calor

O princípio de funcionamento da bomba de calor é o mesmo de um refrigerador. Ela pode ser definida como um sistema de refrigeração, no qual a câmara frigorífica é o meio de onde se retira e se transfere calor para aquecer, por meio de um gás refrigerante em circuito fechado, um determinado ambiente. Para que isso seja possível, além do ventilador, condensador, evaporador e compressor, deve-se adicionar o trabalho de um motor. Nesse caso, o interesse é no aproveitamento do calor conduzido para o condensador, e não para o evaporador, que é o caso da refrigeração (PROCEL, 2005). A O COP (coeficiente de performance) se refere à eficiência da bomba de calor, e é dado pela fórmula:
W
Q
COP =
Sendo:
Q: energia térmica utilizável no condensador;
W: total de energia consumida para a operação.
Como o calor retirado no condensador é maior que o somatório dos consumos dos motores do compressor, da bomba de água e do ventilador, essa relação é maior do que 1. Quanto maior o COP, mais eficiente é a bomba. Máquinas menores e menos eficientes possuem COP de 2 a 3. Já as maiores e mais eficientes apresentam valores de 5 a 6.
A aplicação ideal da bomba de calor é em locais que requerem frio e calor simultaneamente, como indústrias alimentícias e químicas, hospitais e hotéis, e ainda é considerada uma tecnologia nova com custo inicial alto. Assim, deve-se fazer uma análise de viabilidade econômica criteriosa antes da sua aplicação.
Sendo:
  1. Registro do Ralo de Fundo
  2. Registro do Aspirador
  3. Registro do Skimmer
  4. Registro do Retorno
  5. Registro do Esgoto
  6. Skimmer
  7. Ralo de Fundo
  8. Aspiração
  9. Retorno
  10. Trocador de Calor
  11. Tubulação de Retorno
  12. Tubulação do Skimmer
  13. Tubulação do Ralo de Fundo
  14. Tubulação de Aspiração
  15. By Pass
  16. Registro de Manutenção

FONTE: E.A


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SISTEMA DE DETECÇÃO DE INTRUSÃO



1. FUNÇÕES E CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA
sistema automático de detecção de intrusão destina-se a proteger todas as entradas possíveis dos espaços e o seu interior, e gerar um alarme no eventual posto central de segurança do edifício/instalação, ou no caso de instalações sem segurança permanente, transmitir um alarme de intrusão a uma empresa privada de segurança devidamente certificada para o efeito e/ou ao(s) responsável(eis) pela segurança da instalação, via comunicação por linha telefônica dedicada e/ou por comunicação sem fios.
Este sistema deve ser interligado com os sistemas de controle de acessos, e CCTV (sistema de vigilância vídeo), caso existam, com o objetivo de gerar um alarme quando existam tentativas de aceder a locais por pessoas não autorizadas e credenciadas para tal ou tentativa de sabotagem das respetivas fontes de alimentação e de orientação do sistema para vigilância da área em causa.
O sistema de detecção de intrusão, cuja arquitetura tipo se apresenta na Figura 1, é constituído fundamentalmente por:
  • Central de det
  • ecção de intrusão (CI).
  • Painéis repetidores (eventualmente) – PR.
  • Módulos de zona (MZ).
  • Teclado para operação do sistema (TO)
  • Detectores de dupla tecnologia.
  • Detectores de infravermelhos passivos/PIR.
  • Contatos magnéticos.
  • Detectores de quebra de vidros.
Em situações particulares, designadamente no caso de agências bancárias, o sistema pode ainda incluir.
  • Detectores sísmicos.
  • Botões de alarme manual e/ou de pânico.
  • Pedais de alarme.
Os equipamentos devem obedecer ao indicado nas Normas IEC 61000 e 61508.
Figura 1 – Arquitetura tipo do sistema de detecção de intrusão

2. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS
2.1 CENTRAIS DE DETECÇÃO
Tal como no sistema de detecção de incêndios o sistema de detecção de intrusão pode ser implementado com duas tecnologias – sistema endereçávelsistema convencional.
As centrais de detecção (ver Figura 2) são do tipo micro processado, programáveis, com regime de funcionamento dia/noite, para uma duas, quatro ou mais zonas ou loops (ligação em anel) de detecção, permitindo a ligação de equipamentos de detecção e operação analógicos e digitais, (habitualmente ≈ 130 elementos endereçáveis por loop) e dispondo de visor de cristais líquidos, teclado de comando e programação, botões de comando, sinalizadores do tipo led, alarme sonoro (besouro) e fonte de alimentação constituída por baterias estanques sem manutenção e respetivo sistema de carga, com autonomia para habitualmente 72 horas em funcionamento normal.
Figura 2 – Central de detecção de intrusão
Deverá dispor de saídas programáveis sem tensão e com tensão, entradas programáveis sem tensão e saídas preferencialmente do tipo RS232 e permitir a ligação de um equipamento de tele-alarme, de painéis repetidores, de teclados e de uma impressora, ou um PC.
central fará a monitorização contínua do loop (cabos e equipamento), memorizando as situações de avaria e alarme e a generalidade dos acontecimentos, cuja capacidade não deve ser inferior a para 250 acontecimentos, que poderão ser observados nos visores dos teclados, ou num PC ou impressora que eventualmente sejam ligados à central.
A cada situação assinalada corresponderá uma mensagem, na língua oficial do país onde está instalada e/ou inglês, identificando, se for o caso, o equipamento de detecção, a sua localização e as medidas a tomar. As mensagens serão guardadas registro histórico, para que possam ser chamadas ao visor, ou enviadas para uma impressora.
O acesso à programação e às mensagens é habitualmente condicionado por códigos de acesso hierarquizados, com o mínimo de três níveis: programador; utilizador principal e utilizador auxiliar.
Os sinalizadores deverão assinalar as seguintes situações: alimentação; avaria; pré-alarme; alarme; situação dia; situação noite; sirenes silenciadas.

2.2 EQUIPAMENTO DE DETECÇÃO
Os diversos equipamentos de detecção deverão estar dotados de contatos anti-sabotagem, protegidos contra interferências eletromagnéticas e radioelétricas. No caso dos detectores passivos de infravermelhos e de dupla tecnologia, estes devem também ser protegidos contra falsos alarmes provocados por insetos ou por agitação do ar.
Os detectores passivos de infravermelhos usam o princípio de detecção passiva da quantidade de infravermelhos emitidos por um corpo, apenas detectável quando esse corpo se encontra em movimento.
Já os detectores de dupla tecnologia usam a combinação de duas tecnologias: normalmente as de infravermelhos e de micro-ondas, sendo também sensíveis ao calor emitido pelo corpo, constituindo por este motivo um processo mais eficaz na detecção de intrusão. Quando o sensor passivo de infravermelhos atua, provoca a ativação do sensor de micro-ondasse este último também efetuar uma detecção, o alarme é ativado. O fato de o alarme só acontecer quando ambos os sensores são ativados reduz a taxa de falsos alarmes.
As áreas típicas de cobertura dos detectores passivos são de 16x21 m 7,5x10 m, de 90º a 110º, enquanto para os detectores de dupla tecnologia os valores equivalentes são 16x15 m, de 65º a 110º.
Os contatos magnéticos são utilizados para detectar a abertura de portas e janelas, funcionando por influência de um campo magnético; a sua constituição de base é: um contato elétrico e um íman permanente.
Figura 3 – Tipos de contatos magnéticos
Os detectores de quebra de vidros detectam as frequências geradas pela quebra de vidros e infrassons causados pelo impacto, analisando a totalidade do espetro de frequênciasreconhecendo a característica sonora de uma quebra de vidro.
Figura 4 – Detector de quebra de vidro
Os detectores sísmicos são utilizados na proteção de locais de depósito de objetos de valor(caixas fortes, salas de cofres, caixas ATM, etc.). Utilizam um conversor piezo elétrico, que reage às mais pequenas oscilações de perfis críticos de ondas sonoras de impacto (furação, ondas sonoras de lança de oxigênio, explosões, etc.) que emite um sinal elétrico equivalente ao tipo de ruído detectado.
Figura 5 – Detector sísmico
Os botões de alarme/pânico são utilizados em locais onde existe uma concentração de valores monetários, como as caixas dos bancos ou das lojas âncora das superfícies comerciais, para solicitar ajuda, ou dar início a um alarme de assalto. Os pedais de alarme desempenham a mesma função, tendo a vantagem de serem atuados sem que tal seja perceptível pelos assaltantes.
Figura 6 – Botão de pânico (esquerda) e pedal de alarme (direita)
Os módulos de zona destinam-se à ligação ao loop dos detectores analógicos, contatos magnéticos, botões de pânico e pedais de alarme. Habitualmente estes módulos admitem a ligação máxima de 8 equipamentos não digitais.

2.3 EQUIPAMENTO DE OPERAÇÃO
Os teclados de operação permitem ligar e desligar zonas de detecção, através de introdução de um código preestabelecido, efetuar-se algumas operações relacionadas com a programação e a parametrização da central e interagir com o sistema.
Podem dispor de visor alfanumérico de LCD, no qual poderão ser vistas mensagens de alarme e de avaria e informações sobre o estado dos detectores, sinalizadores led (funcionamento, alarme e avaria), besouro e contato anti-sabotagem.
Figura 7 – Teclado de operação

2.4 CABOS DO SISTEMA
Tipicamente o loop é ligado em BUS, com cabo do tipo UTP 4x2x0,5, Cat. 6 (1) e os equipamentos não digitais são ligados aos módulos de zona com cabo do tipo LiYCY (2).
Os cabos podem ser instalados em esteira metálica ou enfiados em tubulação de PVC (3) ou de ferro galvanizado.

3. DETECÇÃO DE INTRUSÃO DE PERÍMETROS EXTERIORES
Para proteção contra intrusão de perímetros exteriores (parques de armazenagem; parques de estacionamento não cobertos; logradouros de edifícios; edifícios históricos; condomínios fechados; etc.) os métodos mais utilizados são:
  • Barreiras de infravermelhos de feixe ativo – Figura 8.
  • Cerca detectora (por meio de cabo sensor de fibra óptica) – Figura 9.
  • Cabo detector enterrado – Figura 10.
Figura 8 – Barreiras de infravermelhos de feixe activo
Figura 9 – Cerca detectora
Figura 10 – Cabo detector enterrado

NOTAS:
[1] UTPUnshielded Twisted Pair (Par Trançado sem Blindagem); o cabo deve obedecer às normas da EIA/TIA-568 – conjunto de padrões de telecomunicações estabelecido pela Telecommunications Industries Association (Associação das Indústrias de Telecomunicações) – USA.
[1] LiYCY: cabo de transmissão de dados com blindagem em malha de cobre estanhado e condutores de cobre isolados a PVC, agrupados em pares, de acordo com a Norma DIN 47100. DINnormas alemãs.
[1] PVC: policloreto de vinilo.


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Fonte: Voltimum