O QUE É PIEZOELETRICIDADE

Em meio ao grande consumo de energia elétrica, fica cada vez mais evidente que se deve buscar novos meios de obter energia limpa, sustentável e de baixo custo. As formas de geração de energia atuais estão causando grandes impactos ambientais, além de ter um custo elevado como, por exemplo, as usinas nucleares e hidroelétricas. Com isso, o conceito de sustentabilidade busca soluções para resolver ou minimizar os impactos ambientais.
Segundo a Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente (1972), diz que a necessidade de critérios e princípios comuns que ofereça aos povos inspiração para preservar e melhorar o ambiente em que vive, faz do homem ao mesmo tempo obra e construtor do meio ambiente, e uma das soluções é a busca por novas formas de obter energias renováveis e sustentáveis, uma opção seria a utilização da piezoeletricidade.
HISTÓRIA
A história da piezoeletricidade começou no ano de 1880 quando ela foi descoberta pelos irmãos Pierre e Jacques Curie, sendo que sua primeira utilização prática foi feita por Paul Langevin no desenvolvimento de sonares durante a primeira guerra mundial. Utilizando cristais de quartzo acoplados a massas metálicas (inventado o transdutor tipo Langevin) para gerar ultrassom na faixa de algumas dezenas de kHz’s. Devido a dificuldade de estimular a fabricação de transdutores (dispositivo que transforma um tipo de energia em outro) feitos de quartzo, por dependerem de geradores de alta tensão, após a primeira guerra mundial começou uma busca por desenvolvimento de matérias piezoelétricos sintéticos. A URSS e o Japão desenvolveram durante a década de 40 e 50 as cerâmicas piezoelétricas de Titanato de Bário (BaTiO3), os EUA desenvolveram as cerâmicas piezoelétricas de Titanato Zirconato de Chumbo, ou PZT’s, (em abreviação a sua formula química  (Pb[Zrx Ti1-x]O3 ),  isto é, eles consistem em cristais mistos de zirconato de chumbo (PbZrO3) e titanato de chumbo (PbTiO3)), sendo esta, a mais utilizada nos tempos atuais, devido suas diversas variações.
 DESENVOLVIMENTO
O desenvolvimento das cerâmicas piezoelétricas foi revolucionário. Além de apresentarem melhores propriedades que os cristais após “polarizadas”, também oferecem geometrias e dimensões flexíveis por serem fabricadas através da sinterização de pós cerâmicos conformados via prensagem ou extrusão. Em qualquer escala de frequência ou potência, o elemento ativo e núcleo da maioria dos transdutores ultrassônicos é um material piezoelétrico, que pode pertencer a um dos seguintes grupos:
  • Cristais de quartzo.
  • Cristais hidrossolúveis.
  • Monocristais piezoelétricos.
  • Semicondutores piezoelétricos.
  • Cerâmicas piezoelétricas.
  • Polímeros piezoelétricos.
  • Compósitos piezoelétricos.
Destes grupos, as cerâmicas piezoelétricas são o que apresenta a maior flexibilidade de formato e de propriedades, sendo muito utilizadas na construção de equipamentos industriais, que vão desde sistemas de limpeza até sistemas de solda por ultrassom.
O efeito piezoelétrico é utilizado em áreas como medicina (aparelho de ultrassom, eletroterapia), música (amplificadores sonoros), balanças, como elementos de sensores e/ou atuadores em amplificações tecnológicas, transformadores, na produção de energia, em detonadores de impacto, geradores de faíscas, atuadores, e em diversas outras aplicações onde o efeito piezoelétrico é útil.
A piezoeletricidade baseia-se na habilidade que alguns cristais têm de gerar carga elétrica quando carregada mecanicamente com pressão ou tensão, o que é denominado como o efeito piezo diretoMas também exibem o efeito reverso, onde há geração interna de uma tensão mecânica resultante de um campo elétrico aplicado. Por exemplo, os cristais de titanato zirconato de chumbo irão gerar piezoeletricidade mensurável quando a sua estrutura estática é deformada por cerca de 0,1% da dimensão inicial. Por outro lado, esses mesmos cristais mudam cerca de 0,1% da sua dimensão estática quando um campo elétrico externo é aplicado ao material. Como exemplo, o efeito piezoelétrico inverso é usado na produção de ondas de ultrassom.
Desconsiderando a simetria do material, o efeito piezoelétrico pode ser representado pelas seguintes equações:
D = dT + ε E (modo direto)                (1)
S = sT + d E (modo inverso)             (2)
 D – vetor deslocamento elétrico
d – coeficiente piezoelétrico
T– Tensão mecânica
ε – permissividade dielétrica
E – campo elétrico
S – Deformação
s – coeficiente elástico
De acordo com a equação 1 a piezoeletricidade apresenta relação entre propriedades elétricas (E, D) e na equação 2 propriedades mecânicas (S, T).
As cerâmicas piezoelétricas são formadas por inúmeros cristais ferroelétricos (materiais dielétricos e que não conduz corrente elétrica) microscópios, sendo denominados como policristalinos, em particular nas cerâmicas PLT (em abreviação a sua formula química (Pb1-xLax)TiO3) que possui cristais com estrutura cristalina do tipo Perovskita que possui simetria tetragonal romboédrica ou cúbica simples dependendo da temperatura em que a matéria esta. Estando em uma temperatura abaixo da critica onde a estrutura cristalina do material sofre a transição de fase de simetria tetragonal para cúbica, (temperatura de Curie), a Perovskita apresenta simetria tetragonal em que a simetria das cargas elétricas positivas não coincide com o centro de simetria das cargas negativas, dando origem a um dipolo elétrico. 


Figuras 1.a e 1.b: Estrutura Perovskita das cerâmicas piezoelétricas tipo PZT:  Abaixo da temperatura de Curie e acima da temperatura de Curie, respectivamente.
A existência desse dipolo faz com que a estrutura cristalina se deforme quando submetida a uma presença de campo elétrico e gere um deslocamento elétrico quando submetida a uma deformação mecânica, dando origem ao efeito piezoelétrico inverso e direto respectivamente.
A deformação mecânica ou a variação do dipolo elétrico da estrutura cristalina da cerâmica não implica necessariamente em efeitos macroscópicos. Para que ocorram essas manifestações é necessária uma orientação preferencial destes domínios, conhecida como polarização. Inclusive esta polarização se esvaece com o tempo e uso, inutilizando o material para a transformação de energia elétrica em mecânica.
Estão abaixo listados alguns cristais que sofrem o efeito piezoeletricidade:
  • Boracita
  • Turmalina
  • Quartzo
  • Carbonato de Zinco (ZnCO3).
  • Calamina
  • Topázio.
  • Açúcar.
  • Sal Rochelle.
  • Sal de Seignette (KNaC4H4O64H2O), que são cristais hemiédricos com eixos de simetria polares.
Como outros exemplos de materiais temos:
  • Titanato de Bário,( BaTiO).
  • Titanato Zirconato de chumbo (PZT, PbZrO3 ).
  • Polivinilo de Flúor (PVDF -(C2H2F2)n-), que se trata de um polímero flexível.
Dentre esses citados acima, o PZT é um dos mais eficientes e pode converter até 80% da energia mecânica em elétrica. Segundo o cientista Michael McAlpine o PZT chega a ser 100 vezes mais eficiente do que o quartzo.
É possível também, produzir materiais que terão o mesmo comportamento: as chamadas de cerâmicas piezoelétricas. Uma das vantagens na fabricação destas cerâmicas é a varias formas e tamanhos possíveis.
Mas os avanços em tecnologias estão possibilitando aperfeiçoar cada vez mais essas cerâmicas piezoelétricas, aumentado ainda mais suas aplicações. O conhecimento das propriedades e aplicações das cerâmicas possibilita a melhor escolha do material a ser usado, tendo conhecimento destas características, é possível conhecer suas principais limitações, dos quais pode-se citar essas três:
  • Envelhecimento natural e acelerado pelas condições de uso.
  • Instabilidade das propriedades em função de variações de temperatura.
  • Limites de excitação elétricos e mecânicos, sendo a temperatura e suas variações as principais protagonistas destas limitações.
Espera-se que essas limitações possam servir de motivação para o desenvolvimento e aprimoramento de novas tecnologias que eliminem essas desvantagens, aumentando ainda mais suas aplicações.


Segundo informou a EFE, esta tecnologia é resultante de pesquisas extensas do Instituto de Tecnologia de Israel, em parceria com a empresa tecnológica Innowattech. O processo se dá da seguinte forma: unidades geradoras são postas nas camadas que ficam sob as estradas. A partir de então, a energia acumulada por sua deformação é armazenada em baterias ao longo da calçada para, posteriormente, ser transferida à rede nacional.


  
Com placas geradoras colocadas ao longo de 1 quilômetro (km) foi possível gerar energia elétrica suficiente para abastecer 2.500 casas. O teste foi realizado sem o conhecimento dos motoristas. Para executá-lo foi usado um pavimento adaptado de 13 metros – o acúmulo energético iluminou a extensão elétrica de um trecho da via. De acordo com a cientista Edery-Azulay, cada pista pode produzir cerca de 200 quilowatts/hora por quilômetro.

“Nossos cálculos de otimização preferem estradas de uso massivo, pelas quais passem por hora cerca de 600 veículos pesados, ou seja, de caminhonetes para cima. O peso é decisivo para a quantidade de energia a ser gerada e, no que diz respeito ao motorista, é uma estrada absolutamente normal que não produz consumo extra de combustível ou causa desgaste algum ao veículo”, explicou a pesquisadora à agência EFE.

Uma das principais vantagens da energia elétrica gerada através da pressão do fluxo de veículos diz respeito à independência em relação à meteorologia, fator de desvantagem nos casos das fontes eólica e solar, por exemplo. O custo operacional e ambiental do sistema também é levado em conta, já que ele dispensa grandes obras – a instalação dos geradores é feita com 5 cm de profundidade. O objetivo agora é ampliar a superfície geradora para 1 km, antes de passar para a fabricação em massa de aparelhos geradores às empresas elétricas.

Edery-Azulay informou que “já há pedidos de todo o mundo”, no entanto, confessou que a tecnologia inovadora ainda está longe de substituir a grande demanda pelos combustíveis fósseis. “Estamos ainda muito longe de poder nos desvincular das usinas elétricas convencionais”.

 CONCLUSÃO
Com o grande consumo da energia elétrica, consequentemente, resultando no esgotamento de recursos naturais, faz-se necessário buscar meios alternativos para suprir essa demanda de consumo, mas que causem o menor impacto ambiental possível. Na natureza descobriu-se que há certos cristais que conseguem através de meios específicos obterem energia elétrica limpa e de baixo custo, usando o efeito piezoelétrico.

 Com os avanços tecnológicos foram criadas as cerâmicas piezoelétricas com uma vasta área de aplicações e moldes, além de ser uma excelente área de estudo que poderá trazer grandes progressos no futuro da engenharia. Visando a produção de energia, é uma aplicação que pode ser implementado em qualquer lugar, onde haja fluxo, seja de pessoas ou automóveis, utilizando a energia dissipada no solo pelo simples fato das pessoas caminharem ou os automóveis rodarem nas ruas, podendo através dessas cerâmicas piezoelétricas aproveitar essa energia mecânica convertendo-a em elétrica, minimizando assim os impactos ambientais que uma usina pode causar no meio ambiente.
Interessantíssimo o assunto e achei muito especial a tecnologia, espero de certo as inovações sobre os materiais e isso vire realidade em grande escala...

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GATO DE ENERGIA ELÉTRICA É CRIME


Provavelmente você já tenha ouvido falar que “fulano” fez um gato na rede de energia elétrica ou que “alterou o relógio da energia” para acusar um resultado menor do que o consumido, ou sabe de um eletricista que faz um "esquema" no medidor que engana o medidor de energia!




Situações como essas tem se tornado corriqueiras, colocando em risco a rede elétrica e o responsável pela ligação clandestina, podendo levá-lo até a morte pelo poder da descarga elétrica.
O aumento da fiscalização pelas concessionárias de energia tem refletido diretamente no poder judiciário, com denúncias aos infratores pela suposta prática do ilícito penal.

É crime fazer gato na rede de energia ou alterar o medidor?

Sim, é crime!

No entanto, é preciso definir qual crime comete o autor do fato. Em regra, poderá ser denunciado pelo crime de furto ou de estelionato.
Quando configura crime de furto ou estelionato de energia?
A conduta do autor é que irá definir em qual tipo penal será denunciado. Se a ligação clandestina for realizada antes que passe pelo registro (relógio) medidor, estará caracterizado o crime de furto, tipificado no art. (art. 155, § 3º). Por outro lado, se o autor alterar as características do medidor, com o intuito de pagar um valor menor, estará configurado o crime de estelionato (art. 171 do CP).

Na lição do doutrinador Rogério Greco:

Aquele que desvia a corrente elétrica antes que ela passe pelo registro comete o delito de furto. É o que ocorre, normalmente, naquelas hipóteses em que o agente traz a energia para sua casa diretamente do poste, fazendo aquilo que popularmente é chamado de "gato". A fiação é puxada, diretamente, do poste de energia elétrica para o lugar onde se quer usá-la, sem que passe por qualquer medidor.
Ao contrário, se a ação do agente consiste, como adverte Noronha, "em modificar o medidor, para acusar um resultado menor do que o consumido, há fraude, e o crime é estelionato, subentendido, naturalmente, o caso em que o agente está autorizado, por via de contrato, a gastar energia elétrica. Usa ele, de artifício que induzirá a vítima a erro ou engano, com o resultado fictício, do que lhe advém vantagem ilícita.
Dessa forma, se o agente sequer utiliza contador e faz a ligação de energia diretamente da rede, incorre nas penas do crime de furto (art. 155, § 3º CP), cuja pena é de reclusão de um a quatro anos, e multa.
Já se ele utiliza o contador," fingindo "uma situação de normalidade, mas frauda o mesmo com algum mecanismo que reduza ou interrompa a contagem da energia utilizada, incorrerá nas penas do crime de estelionato (art. 171 do CP), que tem pena de reclusão de um a cinco anos, e multa.
É possível se eximir da pena pelo furto de energia elétrica?
Sim. A jurisprudência dos tribunais tem decido que ocorrendo o pagamento do valor correspondente antes do recebimento da denúncia, a conduta do autor seria atípica, aplicando-se o princípio da insignificância. Noutras palavras, poderá o denunciado se livrar do processo e de futura condenação pagando o débito antes do recebimento da denúncia pelo poder judiciário.
A explicação jurídica para isso é que “a natureza jurídica do valor cobrado pelo fornecimento de energia elétrica por meio de concessão de serviço público é de tarifa ou preço público, pois se assemelham aos próprios entes públicos concedentes. Por analogia em boa parte, aplica-se o disposto no art. 34 da Lei 9249/95 e as regras dispostas na Lei n. 10.684/2003, que trazem a extinção da punibilidade em virtude do pagamento espontâneo do valor do tributo devido, no caso de crime contra a ordem tributária, se realizado antes do recebimento da denúncia, o que ocorreu na hipótese. 

De ofício, declara-se atípica a conduta, com amparo no princípio da insignificância. Contra o parecer, dou provimento ao recurso para aplicar, de ofício, o princípio da insignificância, declarando-se a atipicidade da conduta delituosa, restando prejudicados os pedidos alternativos”.
E se a acusação de furtou ou estelionato de energia elétrica for falsa, cabe indenização?
Em algumas situações poderá gerar o dever de indenizar. Há julgados em que concessionária foi condenada por dano moral pela acusação inverídica dos fatos, em valor aproximado de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
A título exemplificativo, colhe-se da ementa de um dos julgados:
FRAUDE EM MEDIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA – DANO MORAL – ARBITRAMENTO EM R$ 5.000,00 – JUROS DE MORA – EVENTO DANOSO – NÃO PROVIDO. O fato de a apelante ter imputado à apelada a prática de adulteração/fraude no medidor de energia elétrica, bem como ter realizado o corte de energia na residência da mesma, consubstancia a ofensa ao direito da personalidade pela presença de conduta ilícita, porquanto o desvio de energia elétrica pode ser tipificado como furto ou estelionato, colocando a apelada em situação constrangedora, vexatória e humilhante perante toda a vizinhança. 

A reparação deve alcançar valor tal, que sirva de exemplo para a parte ré, sendo ineficaz, para tal fim, o arbitramento de quantia excessivamente baixa ou simbólica, mas, por outro lado, nunca deve ser fonte de enriquecimento para o autor, servindo-lhe apenas como compensação pela dor sofrida. Os juros de mora têm início a partir do evento danoso, nas indenizações por ato ilícito, ao teor da Súmula n. 54 do STJ.
* Por Gilberto Bandeira Assunção é advogado criminalista.
Melhor mesmo é ser sério e não entrar nestas roubadas de eletricistas que oferecem estes meios ilícitos, e também o consumidor não fazer estas coisas para não se incomodar no futuro.
Contrate um profissional sério para fazer uma reforma elétrica, se o seu consumo está alto, revise seus comportamento como usuário de seus equipamentos, e mande um profissional qualificado revisar sua instalação para ver se a mesma já não está velha e saturada, as fiações saturadas gastam mais energia...
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CINCO PONTOS IMPORTANTE QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE A ELETRICIDADE

1ª) A pele humana é muito isolante (se estiver seca)

A pele humana apresenta uma resistência elétrica, medida em ohms (Ω), extremamente alta, da ordem de 100.000 Ω. Como consequência, a corrente elétrica formada pelo corpo quando exposto a um choque de 220 V é de aproximadamente 0,002 A

No entanto, se a pele estiver molhada, sua resistência elétrica é reduzida para somente 1000 Ω. Nesse caso, uma descarga elétrica de 220 V pode promover uma corrente elétrica de 0,2 Apossivelmente fatal. 

Entre os efeitos da corrente elétrica, podemos listar grande dor muscularparalisiaqueimaduras devido ao Efeito Joule e até mesmo paradas cardíacas. Um dos choques mais letais é aquele que tomamos no braço esquerdo, pois ele está no mesmo caminho dos músculos cardíacos.


2ª) Por que as aves não tomam choque em fios elétricos?

Provavelmente você já deve ter visto alguns pombos sentados em fios de poste e se perguntado o motivo de essas aves não tomarem “choques”.

A resposta a esse questionamento é simples: cada um dos fios dos postes apresenta um valor de potencial elétrico.

Quando a ave pousa no fio, ela fica sob o mesmo potencial do fio. Para essa ave sofrer um choque elétrico, seria necessário haver uma diferença de potencial entre as suas patas. Como não  essa diferença, não há formação decorrente elétrica pelo seu corpo.



3ª) Por que, às vezes, levamos choques de outras pessoas?

A pele humana encontra-se no topo da série triboelétrica. Isso significa que ela tem uma tendência muito grande em perder elétrons quando atritada com outros materiais. Quando nos movemos, a pele se atrita com as nossas roupas e até mesmo com o ar. 

Esse atrito retira elétrons da pele e ela adquire carga positiva. Ao tocarmos em alguém, essas cargas tendem a ser transferidas por meio da eletrização por contato e o que sentimos é o efeito da passagem dos elétrons de um corpo para o outro.

4º) Nosso corpo produz eletricidade

O corpo humano funciona por meio de impulsos elétricos. Desde os sinais químicos emitidos pelas células até as contrações musculares são controladas por pequenas correntes elétricas.

A eletricidade usada pelo nosso corpo é produzida a nível celular por meio de uma diferença na concentração de eletrólitos positivos e negativos: o sódio e o potássio, presentes no interior e no exterior das células em suas formas iônicas.

A diferença de concentração de íons positivos e negativos produz uma corrente elétrica conhecida como bomba de sódio potássio.



5º) Visualizando a fiação elétrica

Durante alguma viagem, você já deve ter notado aquelas bolas laranjas ou vermelhas penduradas nos fios de alta-tensão e se perguntado o motivo de estarem ali.

Sua função é a de sinalização aérea, principalmente porque a distribuição de eletricidade em altas-tensões é feita em áreas rurais e podem ocorrer acidentes envolvendo pequenos aviões usados para aplicação de agrotóxicos nas plantações.




Interessante não é?

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Fonte: M.E

RESISTÊNCIA ELÉTRICA E SUA TEMPERATURA




Filamento de uma lâmpada de tungstênio
Sabemos que a propriedade dos resistores em limitar a intensidade da corrente elétrica é denominada resistência elétrica e é representada pela letra (R). Sabemos também que a resistência elétrica é uma propriedade que depende da forma geométrica e também da substância de que é feito o fio.

Através da equação da resistência elétrica, temos a possibilidade de determinar o valor da resistência elétrica de um fio. Por exemplo, para o filamento de uma lâmpada de tungstênio, cuja resistividade é 5,6 x 10-8 Ω.m a uma temperatura de 20°C, com comprimento de 0,4 m e área da secção transversal de 10-9 m2, temos:

Podemos também calcular a resistência de um resistor de outra forma, ou melhor, utilizando outra equação. Sendo assim, podemos determinar a resistência da seguinte maneira:

Fazendo a substituição da equação (II) em (I), temos:

No caso dessa lâmpada com resistor de tungstênio, sua potência é de 40 W, quando submetida à tensão 110 V, logo:

Mas por que não chegamos ao mesmo valor para a resistência do filamento da lâmpada?

O valor de 22,4 Ω representa a resistência elétrica do resistor quando a lâmpada está desligada, isto é, com o filamento a 20 ºC. Já o valor de 302,5 Ω indica a resistência elétrica do resistor quando a lâmpada está ligada, isto é, muito aquecida.

Esse resultado mostra que a resistência elétrica do filamento de tungstênio aumenta com sua temperatura. O mesmo acontece com a maioria dos materiais. Essa informação é importante para a fabricação de termômetros. Colocando um fio de platina num forno, podemos medir sua resistência elétrica e determinar a temperatura do forno.

Isso, porém, não acontece com todos os materiais. O carbono, o germânio e o silício, por exemplo, diminuem sua resistividade com o aumento de temperatura. Já o constatam (liga de níquel e cobre) tem resistividade praticamente invariável com a temperatura. Além desses fenômenos, já se sabe que alguns materiais, quando a temperaturas próximas de zero Kelvin, apresentam resistividade praticamente zero. Esse fenômeno foi denominado supercondutividade.



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Fonte: M.E


A ENERGIA ELÉTRICA


A eletricidade é a parte da Física que estuda fenômenos associados às cargas elétricas. 
Os estudos na área são divididos em: eletrostática, eletrodinâmica e eletromagnetismo.
Linhas de transmissão 
É impossível imaginar como seria nossa vida sem a eletricidade. Ela está presente em praticamente todos os momentos do nosso dia a dia, quando acendemos uma lâmpada, guardamos um alimento na geladeira para conservá-lo, ao assistirmos à TV, entre tantos outros. Portanto, precisamos dela para viver com qualidade e conforto.
A eletricidade é definida como a parte da ciência que estuda fenômenos que ocorrem graças à existência de cargas elétricas nos átomos que compõem a matéria. Lembrando que os átomos são formados por prótons (portadores de carga positiva), nêutrons, que ficam no núcleo atômico, e por elétrons (portadores de cargas negativas) localizados ao redor do núcleo, em uma região denominada eletrosfera.
Os estudos nessa área são divididos em três partes:
Eletrostática: estuda as cargas elétricas em repouso e abrange os conceitos de tipos de eletrização, força eletrostática, campo elétrico e potencial elétrico;

Eletrodinâmica: responsável pelo estudo das cargas elétricas em movimento. Refere-se principalmente aos conceitos associados à corrente elétrica e aos circuitos elétricos com os seus componentes, como resistores, geradores e capacitores;

Eletromagnetismo: é a parte da eletricidade que estuda a relação entre os fenômenos elétricos e magnéticos, sendo eles a corrente elétrica produzida pela variação de campo magnético, bem como o campo magnético gerado por uma corrente elétrica.

A palavra eletricidade tem origem no termo grego eléktron, que, em português, significa âmbar. O nome está ligado às primeiras observações e estudos sobre os fenômenos elétricos realizados por Tales de Mileto, por volta de 600 a.C., que foram feitos a partir do âmbar, uma resina fóssil que, ao ser atritada, adquire a capacidade de atrair pequenos objetos.
Apesar das descobertas na área terem se iniciado na Grécia Antiga, o grande marco dos estudos na área foi a descoberta do elétron no século XIV feita por J. J. Thompson ao realizar a experiência com os raios catódicos.
A eletricidade até hoje permitiu ao homem realizar feitos incríveis. Pequenos aparelhos como a Lâmpada elétrica, que permitiu a realização de atividades noturnas, são exemplos da grande mudança que essa área ocasionou na sociedade.
Agora, a grande preocupação é obter novas fontes de energia que sejam menos agressivas ao meio ambiente e mais eficientes.
Interessante de todo esses aspectos da energia elétrica é que, nós como usuários estamos muito dependentes dela, o dia que vier a não termos mais o seu fornecimento dentro de um sistema..., como vamos nós comportar? ai, ai, ai....
Com as energias renováveis?

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Fonte: M.E

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DIVISÃO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA - NBR 5410

A NBR 5410 define os princípios que devem ser observados na divisão da instalação com destaque
para a separação entre circuitos de iluminação e tomadas.

Uma vez determinadas as cargas a serem alimentadas em uma instalação elétrica, podemos planejar 
a distribuição destas cargas pelos diversos circuitos.
Vejamos a seguir as regras da ABNT NBR 5410 sobre o assunto descritas em 4.2.5 da norma.

Pontos de iluminação e tomadas

Em 4.2.5.1, temos: “A instalação deve ser dividida em tantos circuitos quantos necessários, devendo
cada circuito ser concebido de forma a poder ser seccionado sem risco de realimentação inadvertida 
através de outro circuito”.

E, em 4.2.5.5, é dada a sentença: “Os circuitos terminais devem ser 
individualizados pela função dos equipamentos de utilização que alimentam. Em particular, devem ser 
previstos circuitos terminais distintos para pontos de iluminação e para pontos de tomada”. Juntas,
estas duas prescrições obrigam a separação de iluminação e tomadas nas instalações em geral
 (Figura 1).


Figura 1 – Circuitos terminais separados

No caso particular de locais de habitação, em 9.5.3.3 admite-se que, em algumas situações, pontos 
de iluminação e tomadas possam ser alimentados por circuito comum, desde que respeitadas algumas 
condições:

a) A corrente de projeto do circuito comum (iluminação + tomadas) não deve ser superior a 16 A;

b) Os pontos de iluminação não devem ser alimentados, em sua totalidade, por um só circuito,
caso esse circuito seja comum (iluminação + tomadas);

c) Os pontos de tomadas, já excluídos os indicados em 9.5.3.2, não podem ser alimentados, em sua 
totalidade, por um só circuito, caso esse circuito seja comum (iluminação + tomadas).

Dessa forma, é importante dizer que a regra para a divisão de circuitos é sempre a separação das 
cargas de iluminação e tomadas, ficando a exceção com alguns casos na área residencial. E mesmo 
nessa área, a junção de iluminação e tomadas no mesmo circuito é opcional.

Cabe lembrar que, nos casos em que iluminação e tomadas são separadas, um circuito de iluminação 
deve ter seção mínima de 1,5 mm2 e um circuito de tomada deve ter seção mínima de 2,5 mm2
sendo evidente que, quando juntamos estas cargas no mesmo circuito, este deve ter seção mínima de 
2,5 mm2.

Para finalizar as prescrições de divisões de circuitos em locais de habitação, tem-se:
a) Em 9.5.3.1, está prescrito que todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou
virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um circuito 
independente;

b) Em 9.5.3.2, os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias 
e locais análogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de
tomadas desses locais.

Conforme 4.2.5.6 da NBR 5410, as cargas devem ser distribuídas entre as fases, de modo a obter-se o 
maior equilíbrio possível.

Quando a instalação comportar mais de uma alimentação (rede pública, geração local, etc.),
a distribuição associada especificamente a cada uma delas deve ser disposta separadamente e de
forma claramente diferenciada das demais (Figura 2).


Figura 2 – Compartilhamento de linhas elétricas
Em particular, não se admite que componentes vinculados especificamente a uma determinada
alimentação compartilhem, com elementos de outra alimentação, quadros de distribuição e linhas, 
incluindo as caixas dessas linhas, salvo as seguintes exceções:

a) Circuitos de sinalização e comando, no interior de quadros;
b) Conjuntos de manobra especialmente projetados para efetuar o intercâmbio das fontes de alimentação;
c) Linhas abertas e nas quais os condutores de uma e de outra alimentação sejam adequadamente 
identificados.

Fonte: CS


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