SISTEMA DE DETECÇÃO DE INTRUSÃO



1. FUNÇÕES E CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA
sistema automático de detecção de intrusão destina-se a proteger todas as entradas possíveis dos espaços e o seu interior, e gerar um alarme no eventual posto central de segurança do edifício/instalação, ou no caso de instalações sem segurança permanente, transmitir um alarme de intrusão a uma empresa privada de segurança devidamente certificada para o efeito e/ou ao(s) responsável(eis) pela segurança da instalação, via comunicação por linha telefônica dedicada e/ou por comunicação sem fios.
Este sistema deve ser interligado com os sistemas de controle de acessos, e CCTV (sistema de vigilância vídeo), caso existam, com o objetivo de gerar um alarme quando existam tentativas de aceder a locais por pessoas não autorizadas e credenciadas para tal ou tentativa de sabotagem das respetivas fontes de alimentação e de orientação do sistema para vigilância da área em causa.
O sistema de detecção de intrusão, cuja arquitetura tipo se apresenta na Figura 1, é constituído fundamentalmente por:
  • Central de det
  • ecção de intrusão (CI).
  • Painéis repetidores (eventualmente) – PR.
  • Módulos de zona (MZ).
  • Teclado para operação do sistema (TO)
  • Detectores de dupla tecnologia.
  • Detectores de infravermelhos passivos/PIR.
  • Contatos magnéticos.
  • Detectores de quebra de vidros.
Em situações particulares, designadamente no caso de agências bancárias, o sistema pode ainda incluir.
  • Detectores sísmicos.
  • Botões de alarme manual e/ou de pânico.
  • Pedais de alarme.
Os equipamentos devem obedecer ao indicado nas Normas IEC 61000 e 61508.
Figura 1 – Arquitetura tipo do sistema de detecção de intrusão

2. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS
2.1 CENTRAIS DE DETECÇÃO
Tal como no sistema de detecção de incêndios o sistema de detecção de intrusão pode ser implementado com duas tecnologias – sistema endereçávelsistema convencional.
As centrais de detecção (ver Figura 2) são do tipo micro processado, programáveis, com regime de funcionamento dia/noite, para uma duas, quatro ou mais zonas ou loops (ligação em anel) de detecção, permitindo a ligação de equipamentos de detecção e operação analógicos e digitais, (habitualmente ≈ 130 elementos endereçáveis por loop) e dispondo de visor de cristais líquidos, teclado de comando e programação, botões de comando, sinalizadores do tipo led, alarme sonoro (besouro) e fonte de alimentação constituída por baterias estanques sem manutenção e respetivo sistema de carga, com autonomia para habitualmente 72 horas em funcionamento normal.
Figura 2 – Central de detecção de intrusão
Deverá dispor de saídas programáveis sem tensão e com tensão, entradas programáveis sem tensão e saídas preferencialmente do tipo RS232 e permitir a ligação de um equipamento de tele-alarme, de painéis repetidores, de teclados e de uma impressora, ou um PC.
central fará a monitorização contínua do loop (cabos e equipamento), memorizando as situações de avaria e alarme e a generalidade dos acontecimentos, cuja capacidade não deve ser inferior a para 250 acontecimentos, que poderão ser observados nos visores dos teclados, ou num PC ou impressora que eventualmente sejam ligados à central.
A cada situação assinalada corresponderá uma mensagem, na língua oficial do país onde está instalada e/ou inglês, identificando, se for o caso, o equipamento de detecção, a sua localização e as medidas a tomar. As mensagens serão guardadas registro histórico, para que possam ser chamadas ao visor, ou enviadas para uma impressora.
O acesso à programação e às mensagens é habitualmente condicionado por códigos de acesso hierarquizados, com o mínimo de três níveis: programador; utilizador principal e utilizador auxiliar.
Os sinalizadores deverão assinalar as seguintes situações: alimentação; avaria; pré-alarme; alarme; situação dia; situação noite; sirenes silenciadas.

2.2 EQUIPAMENTO DE DETECÇÃO
Os diversos equipamentos de detecção deverão estar dotados de contatos anti-sabotagem, protegidos contra interferências eletromagnéticas e radioelétricas. No caso dos detectores passivos de infravermelhos e de dupla tecnologia, estes devem também ser protegidos contra falsos alarmes provocados por insetos ou por agitação do ar.
Os detectores passivos de infravermelhos usam o princípio de detecção passiva da quantidade de infravermelhos emitidos por um corpo, apenas detectável quando esse corpo se encontra em movimento.
Já os detectores de dupla tecnologia usam a combinação de duas tecnologias: normalmente as de infravermelhos e de micro-ondas, sendo também sensíveis ao calor emitido pelo corpo, constituindo por este motivo um processo mais eficaz na detecção de intrusão. Quando o sensor passivo de infravermelhos atua, provoca a ativação do sensor de micro-ondasse este último também efetuar uma detecção, o alarme é ativado. O fato de o alarme só acontecer quando ambos os sensores são ativados reduz a taxa de falsos alarmes.
As áreas típicas de cobertura dos detectores passivos são de 16x21 m 7,5x10 m, de 90º a 110º, enquanto para os detectores de dupla tecnologia os valores equivalentes são 16x15 m, de 65º a 110º.
Os contatos magnéticos são utilizados para detectar a abertura de portas e janelas, funcionando por influência de um campo magnético; a sua constituição de base é: um contato elétrico e um íman permanente.
Figura 3 – Tipos de contatos magnéticos
Os detectores de quebra de vidros detectam as frequências geradas pela quebra de vidros e infrassons causados pelo impacto, analisando a totalidade do espetro de frequênciasreconhecendo a característica sonora de uma quebra de vidro.
Figura 4 – Detector de quebra de vidro
Os detectores sísmicos são utilizados na proteção de locais de depósito de objetos de valor(caixas fortes, salas de cofres, caixas ATM, etc.). Utilizam um conversor piezo elétrico, que reage às mais pequenas oscilações de perfis críticos de ondas sonoras de impacto (furação, ondas sonoras de lança de oxigênio, explosões, etc.) que emite um sinal elétrico equivalente ao tipo de ruído detectado.
Figura 5 – Detector sísmico
Os botões de alarme/pânico são utilizados em locais onde existe uma concentração de valores monetários, como as caixas dos bancos ou das lojas âncora das superfícies comerciais, para solicitar ajuda, ou dar início a um alarme de assalto. Os pedais de alarme desempenham a mesma função, tendo a vantagem de serem atuados sem que tal seja perceptível pelos assaltantes.
Figura 6 – Botão de pânico (esquerda) e pedal de alarme (direita)
Os módulos de zona destinam-se à ligação ao loop dos detectores analógicos, contatos magnéticos, botões de pânico e pedais de alarme. Habitualmente estes módulos admitem a ligação máxima de 8 equipamentos não digitais.

2.3 EQUIPAMENTO DE OPERAÇÃO
Os teclados de operação permitem ligar e desligar zonas de detecção, através de introdução de um código preestabelecido, efetuar-se algumas operações relacionadas com a programação e a parametrização da central e interagir com o sistema.
Podem dispor de visor alfanumérico de LCD, no qual poderão ser vistas mensagens de alarme e de avaria e informações sobre o estado dos detectores, sinalizadores led (funcionamento, alarme e avaria), besouro e contato anti-sabotagem.
Figura 7 – Teclado de operação

2.4 CABOS DO SISTEMA
Tipicamente o loop é ligado em BUS, com cabo do tipo UTP 4x2x0,5, Cat. 6 (1) e os equipamentos não digitais são ligados aos módulos de zona com cabo do tipo LiYCY (2).
Os cabos podem ser instalados em esteira metálica ou enfiados em tubulação de PVC (3) ou de ferro galvanizado.

3. DETECÇÃO DE INTRUSÃO DE PERÍMETROS EXTERIORES
Para proteção contra intrusão de perímetros exteriores (parques de armazenagem; parques de estacionamento não cobertos; logradouros de edifícios; edifícios históricos; condomínios fechados; etc.) os métodos mais utilizados são:
  • Barreiras de infravermelhos de feixe ativo – Figura 8.
  • Cerca detectora (por meio de cabo sensor de fibra óptica) – Figura 9.
  • Cabo detector enterrado – Figura 10.
Figura 8 – Barreiras de infravermelhos de feixe activo
Figura 9 – Cerca detectora
Figura 10 – Cabo detector enterrado

NOTAS:
[1] UTPUnshielded Twisted Pair (Par Trançado sem Blindagem); o cabo deve obedecer às normas da EIA/TIA-568 – conjunto de padrões de telecomunicações estabelecido pela Telecommunications Industries Association (Associação das Indústrias de Telecomunicações) – USA.
[1] LiYCY: cabo de transmissão de dados com blindagem em malha de cobre estanhado e condutores de cobre isolados a PVC, agrupados em pares, de acordo com a Norma DIN 47100. DINnormas alemãs.
[1] PVC: policloreto de vinilo.


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Fonte: Voltimum

DISJUNTOR MOTOR.



Aparelho constituído de disparadores térmicos e magnéticos atua na partida do motor elétrico, assegurando o comando e a proteção do motor e da partida em si contra queima causada por vibração de tensão e corrente na rede, elevação de temperatura do motor e condutores e sobrecargas.

     Para essa proteção, exerce quatro funções: seccionamento (isola da rede os condutores ativos quando o motor está desligado e protege quando há queima de fases do motor), proteções contra curtos-circuitos (detêm e interrompem o mais rápido possível em correntes elevadas de curtos-circuitos para impedir a deterioração da instalação) e contra sobrecargas (detêm correntes de sobrecargas e interrompem a partida antes que a temperatura do motor e dos condutores fique muito elevada e deteriore os isolantes), e comutação (liga e desliga o motor, podendo ser manual, automática ou a distância).



     O que de fato é um disjuntor motor?

O Disjuntor motor é considerado em sua base principal como um dispositivo de proteção em um circuito principal, onde em um único dispositivo pode controlar e proteger o motor que está empregado no circuito.

Esse dispositivo tem a capacidade de desligar e ligar o motor do circuito de forma manual pelo painel de controle, além claro de proteger os motores contra curto circuitos, sobrecarga ou falta de fase, problemas que podem ocorrer a qualquer momento por diversos fatores e com isso o uso do disjuntor motor dispensa o uso de fusíveis de proteção para o circuito do motor.

A aplicação de um disjuntor motor no circuito como proteção do seu motor possibilita uma economia com fusíveis e ainda uma proteção muito mais elevada para seu motor, pois esse dispositivo pode atuar em milissegundos contra um curto circuito.

Funcionamentos do disjuntor motor.

Além da função de proteção o disjuntor motor possui ainda a função de seccionamento, ou seja, capaz de interromper a passagem de corrente elétrica quando ocorrer uma sobrecarga que fora notificada pelo disparo térmico ou mesmo um curto circuito e com isso rompeu-se o eletromagnético do disjuntor motor.

A proteção feita pelo disjuntor motor contra sobrecarga baseia-se no princípio da dilatação térmica das laminas do contato desse dispositivo, no qual quando ocorre um superaquecimento essas laminas começam a se deformarem ao ponto de romperem o circuito, desligando assim o equipamento empregado a ele.

Já o efeito de curto circuito no disjuntor motor é idêntico a qualquer outro disjuntor de proteção, ou seja, baseia-se no princípio do dispositivo magnético interno onde quando é apontado uma corrente muito alta o rompimento é instantâneo.

Características e vantagens no uso do disjuntor motor.
Além claro de uma bela economia em não ter que utilizar fusíveis de proteção para o motor o disjuntor motor oferece alguns outros ganhos que podem salvar seu orçamento e além do mais proporcionar um circuito mais seguro, estável e sem grandes danos quando alguma falha ocorrer.

Vantagens do uso do disjuntor motor:

Esses dispositivos possuem a capacidade de serem religados sem nenhum esforço extra, dessa forma podem ser rearmados facilmente depois de alguma falha ou mesmo se estiver sendo feito alguma manutenção e se você utilizou o disjunto motor como um seccionador.

Capacidade de interrupção:
O disjuntor motor possui uma interrupção muito elevada e com isso possibilita a empregabilidade em circuitos de correntes muito elevadas e com uma atuação muito precisa pois pelos seus dois princípios de proteção conseguem cobrir todo circuito e equipamento que esteja sob sua proteção, veja:

Magnético: Propriedade do disjuntor motor exclusivo para proteger contra correntes de curto circuito.
Disparador térmico: Propriedade que pode ser ajustada para cada tipo de circuito e corrente aplicada, esse parâmetro protege contra sobrecarga e é dotado de um mecanismo diferencial que possui sensibilidade de falta de fase também
Ajuste do disjuntor motor:

É sempre recomendado que o valor de corrente do disjuntor motor seja sempre ajustado para a mesma do motor empregado sob sua proteção, pois como sabemos os motores em sua partida possui uma corrente bem maior do que a de trabalho, com isso fazendo o ajuste para a mesma do motor o dispositivo não irá desligar o circuito nas partidas.


A ligação de um disjuntor motor em um motor monofásico é possível, mas deve ser feito uma ponte da fase nas outras duas entradas do disjuntor da mesma fase e na saída à mesma coisa, para que o sistema de proteção do disjuntor entenda o que se procede em um sentido uniforme, mesmo sendo somente uma fase, ele vai ver o que ocorre e atuará, porque a corrente de fase circula por todo o seu sistema e pode assim proceder com precisão mesmo sendo uma fase só.




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DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO - DR

Segundo dados da ABRACOPEL, em 2011 no Brasil houveram 298 mortes causadas por choques elétricos, além de 265 incêndios tendo como causa provável a eletricidade. Boa parte destes acidentes poderia ter sido evitada com a adoção de um simples dispositivo: O DR.

Um dispositivo de corrente diferencial-residual (dispositivo DR) é um equipamento de proteção que detecta em um circuito a existência de uma fuga à terra e provoca o seccionamento do circuito quando o valor da corrente diferencial ultrapassa um valor definido.
Fig. 1 – O DR.
Os dispositivos DR´s constituem-se no meio mais eficaz de proteção de pessoas (e de animais domésticos) contra choques elétricos. São o único meio ativo de proteção contra contatos diretos e, na grande maioria dos casos, o meio mais adequado para proteção contra contatos indiretos. Segundo a NBR 5410, o uso de DR’s com corrente diferencial-residual nominal igual ou inferior a 30 mA é reconhecido como proteção adicional contra choques elétricos.
Os dispositivos DR também podem exercer a proteção contra incêndio e constituir-se em “vigilantes” da qualidade da instalação, quando sua corrente diferencial-residual nominal for de 300 mA.

Princípio de Fucionamento
O dispositivo DR detecta a soma fasorial das correntes que percorrem os condutores vivos de um circuito em um determinado ponto. Os condutores são montados de maneira radial, formando um transformador toroidal de excelentes características ferromagnéticas, capaz de detectar correntes de fuga à terra.
Fig. 2 – Transformador toroidal. 

A corrente diferencial-residual (IDR) detectada provoca a interrupção do circuito quando seu valor ultrapassa um valor preestabelecido, chamado de corrente diferencial-residual de atuação (IΔN). Em uma eventual fuga à terra, origina-se um fluxo no núcleo magnético que aciona um relé, o qual atua sobre o mecanismo que executa a abertura dos contatos principais.
Fig. 3 – Construção interna de um DR.
Locais de Aplicação
 A seção 5.1.3.2.2 da NBR 5410 estabelece alguns casos em que o uso de dispositivo diferencial-residual de alta sensibilidade como proteção adicional é obrigatório. ”Qualquer que seja o esquema de aterramento, deve ser objeto de proteção complementar contra contatos diretos por dispositivos a corrente diferencial-residual (dispositivos DR) de alta sensibilidade, isto é, com corrente diferencial residual IΔN igual ou inferior a 30 mA”:
a) Os circuitos que sirvam a pontos situados em locais contendo banheira e chuveiro;
b) Os circuitos que alimentam tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação;
c) Os circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos no exterior;
d) Os circuitos de tomadas de corrente de cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens, e no geral, a todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens.”
Padrões internacionais

Tendo como base as normas IEC 61008-1, IEC 61009-1 e IEC 60947-2, podemos dividir os DRs em três tipos, sendo:
Tipo I – Dispositivos que operam sem proteção de sobrecorrente, para proteção residencial e similar
Fig. 4 – DR sem proteção de sobrecorrente.
Tipo II – Dispositivos que operam com proteção de sobrecorrente incorporada, para proteção residencial e similar.

Fig. 5 – DR com proteção de sobrecorrente incorporada.
Tipo III – Dispositivos de corrente diferencial residual com toróide externo: usado em plantas industriais com elevadas correntes de fuga à terra. São compostos por um relé conectado a um toróide externo com enrolamento para detecção de corrente residual. No caso de falha à terra, um sinal comanda o mecanismo de abertura de um dispositivo de seccionamento de potência (disjuntor ou contator). Uma característica comum nestes dispositivos é a possibilidade de ajustar-se o nível de corrente de fuga e também definir um tempo de atraso (Delay) para a atuação da proteção. Esta função é especialmente útil na proteção de motores de indução trifásicos, os quais podem apresentar elevadas correntes de fuga no momento da partida.

Fig. 6 – DR com ajuste de corrente de fuga e atraso de tempo.
Classificação

Quanto ao tipo de proteção, os DRs podem ainda ser subdivididos nos seguintes tipos:
a) Quanto ao tipo de falta possível de se detectar:
- Tipo AC: a abertura é garantida para correntes residuais alternadas senoidais
- Tipo A: a abertura é garantida para correntes residuais alternadas senoidais e correntes residuais pulsantes (retificadas meia-onda)
- Tipo B: A abertura é garantida para correntes residuais contínuas, para correntes residuais alternadas senoidais e correntes residuais pulsantes
b) Quanto ao tempo de operação:
- Tipo Instantâneo
- Com tempo de atraso (tipo S)

Critérios para instalação

Os DRs poderão ser instalados em sistemas de aterramento do tipo TT e TN-S. Para sistemas IT, o DR poderá ser instalado, entretanto as correntes de fuga nestes sistemas são naturalmente limitadas. Para os métodos TN-C e IT Médico, o dispositivo não poderá ser instalado (conforme NBR 13534:2008).
 
As seções a seguir ilustram algumas maneiras de efeuar a ligação de DRs de dois e quatro pólos, em diferente níveis de tensões.
Redes Monofásicas com Neutro (127 V e 220 V) e trifásicas com neutro (220 V e 380 V)

Nestes casos, a linha de entrada pode ser conectada nos terminais inferiores ou superiores, sendo todos os condutores de fase, incluindo o neutro, conectados ao dispositivo.
O condutor de terra nunca deverá ser ligado ao dispositivo residual, bem como o neutro em sua saída nunca deverá ser ligado ao condutor de terra em nenhum ponto da instalação.
Um dispositivo tetrapolar poderá ser utilizado como bipolar, desde que este seja conectado corretamente.
Fig. 7 – Possibilidades de conexão do DR em redes monofásicas e trifásicas com neutro.

Redes Monofásicas sem Neutro (220 V e 380 V)

Para os interruptores bipolares, os cabos de entrada devem ser conectados nos terminais 1-3 e os cabos de saída devem ser conectados nos terminais 2-4.
No caso de interruptores tetrapolares, os cabos de entrada devem ser conectados nos terminais 5-7 e os cabos de saída conectados nos terminais 6-8, ficando o restante dos terminais sem conexão.
Fig. 8 – Possibilidades de conexão de DRs em linhas monofásicas sem neutro.

Botão de Teste

Por tratar-se de um dispositivo de segurança nas instalações elétricas, a função Diferencial-Residual do equipamento deverá ser testada periodicamente (recomenda-se uma vez ao mês). Para efetuar tal função, o DR dispões de um botão de teste, capaz de “simular” uma fuga à terra.
Conclusão

Além de ser um equipamento de uso obrigatório no Brasil de acordo com a NBR 5410, o DR pode salvar vidas e proteger o patrimônio, de maneira segura e econômica.
Fonte: ABB

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INSTALAÇÃO DE DISJUNTORES

   Os disjuntores são equipamentos de suma importância para a proteção de um sistema elétrico, seja ele residencial, comercial ou industrial e também do patrimônio e de seus Usuários (As pessoas).

   Para se obter uma exata atuação de um disjuntor em relação a um circuito que ele protege é de grande importância que se faça um dimensionamento.

   Para se obter esse dimensionamento do disjuntor em plena integração com o circuito, deve-se fazer um levantamento das cargas na grandeza em watts. Devemos obter a grandeza também em Volts.

   Por ex: Vamos fazer uma ampliação em nossa residência, iremos instalar mais 20 lâmpadas Led de 25W e a tensão de nosso sistema de distribuição nos fornece 220V.

  Pegamos um dos mais simples formulas de cálculos de dimensionamentos que é W/V=A
Sendo V tensão elétrica em Volts.
Sendo W potência elétrica em Watts.
Sendo A corrente elétrica em Amperes.

  Agora pegamos os dados e vamos a formula: 20x25W=500W
Tensão de elétrica local: 220 V

  Temos W/V=A - 500W/220V = 2,73A

  Temos já um dado para nosso circuito de lâmpadas e podemos dimensionar um disjuntor aproximado de 6A, já que não há disjuntores menores.

   Mas ainda não terminou nosso trabalho temos que ver que fio vai ser usado para esse circuito em questão.

O que é a capacidade de corrente de um cabo?


   É a maior corrente, em regime permanente, que um condutor suporta sem que a temperatura do mesmo ultrapasse a temperatura máxima suportada pela isolação (temperatura de trabalho).
   Depende do material do condutor, do material da isolação, da construção do cabo, da temperatura ambiente e da forma como está instalado.
A NBR 5410 apresenta tabelas de capacidade de corrente para vários métodos de instalação de baixa tensão.
   O mais fácil e também muito preciso é utilizar tabela de cabos aonde já se é dimensionado a resistência do condutor em relação a corrente de suporte.
Como por exemplo uma tabela simples como essa abaixo:

    Ou fazer um calculo de resistência elétrica, que também há diversas formulas a serem utilizadas dependendo do sistema a ser utilizado.
    Mas se quiser utilizar as formulas deve seguir uma sequencia de resultados dentro de diversas formulas para se obter a seção de condutor exata e ai ver em uma tabela como essa acima qual fio pode se aproximar. Abaixo as formulas, bom proveito!
 Para circuitos monofásicos em corrente alternada:
Intensidade de corrente:
I = ( U cosq ) / R I = U / Z
I = P / ( U cosq ) I = N / U
Tensão:
U = ( R I ) / cosq U = N / I
U = P / ( I * cosq)
Resistência R = ( U * cosq ) / I
Reatância X = ( U * senq ) / I
Impedância
Potência ativa P = U * I * cosq
Potência reativa Q = U * I * senq
Potência aparente N = U * I
Resistência ôhmica por fase Rf = l / ( s * S )
Queda de tensão DU = 2 * Rf * I * cosq
Queda de tensão em % DU% = 100 * DU / U
Seção do condutor S = ( 2 * I * l * cosq) / ( s * DU)

SIMBOLOGIA
U = tensão em volts (V)
I = corrente em ampères (A)
R = resistência em ohms (W)
P = potência em watts (W)
Q = potência reativa em Volt ampères reativos (VAr)
N = potência aparente em Volt ampères (VA)
cosq = fator de potência - f.p.

Finalizando, não deixe de usar disjuntores e componentes elétricos de boa qualidade em sua residência ou comercio, sempre contrate um profissional habilitado e que esteja regular com as entidades fiscalizadoras que lhe possa te dar pelo menos uma ART do serviço e que possa lhe apresentar um projeto ou croqui de sua instalação, ou contrate uma empresa especializada em projetos/execução de sistemas elétricos. Porque meus caros amigos depois ninguém é culpado quando houver problemas em sua instalação elétrica.
Abaixo um CD com disjuntores bem simples e eficiente para residência, ainda pode ser acrescentado os disjuntores residuais os chamados DR para certos circuitos caso queira ter ainda mais proteção, não recomendo usar DR como geral, devido que ele é muito perceptível as ondas residuais e os equipamentos de resistência, como chuveiros e geladeiras, fornos ou micro-ondas fazem com que ele atue abrindo do o sistema geral da rede elétrica, é melhor usar em individual e em circuitos estáveis. Um bom aterramento sempre é necessário, mais isso fica pra outro post.


Volnei Reis Projetos Elétricos.


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RESISTÊNCIA ELÉTRICA, RESISTIVIDADE E LEI DE OHM

corrente elétrica consiste no movimento ordenado de elétrons é formada quando há uma diferença de potencial (ddp) em um fio condutor. E esse movimento no condutor fica sujeito a uma oposição que é conhecida como resistência elétrica.

No inicio do século 19, o físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854) descobriu duas leis que determinam a resistência elétrica dos condutores. Essas leis, em alguns casos, também valem para os semicondutores e os isolantes.
A primeira lei de Ohm
Considere um fio feito de material condutor. As extremidades desse fio, são ligadas aos pólos de uma pilha, como mostra a figura abaixo. Desse modo, a pilha estabelece uma diferença de potencial no fio condutor e, consequentemente, uma corrente elétrica. Para se determinar o valor da corrente elétrica, coloca-se em série no circuito um amperímetro e, em paralelo, um voltímetro que permitirá a leitura da tensão. A montagem do circuito está ilustrada na figura abaixo:






Com o circuito montado e funcionando, fazemos as medições de tensão e corrente através dos aparelhos instalados. Agora imagine que a diferença de potencial da pilha seja dobrada (podemos fazer isso ligando uma segunda pilha em série com a primeira). Como resultado dessa alteração, o voltímetro marcará o dobro da tensão anterior, e o amperímetro marcará o dobro de corrente elétrica. Se triplicarmos a diferença de potencial, triplicaremos a corrente elétrica. Isso quer dizer que a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica tem um valor constante. Essa constante é simbolizada pela letra R.

R=Ui
Se colocarmos a corrente elétrica (i) em evidência, podemos observar que, quanto maior o valor de R, menor será a corrente elétrica. Essa constante mostra a resistência que o material oferece à passagem de corrente elétrica.

A primeira lei de Ohm estabelece que a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica em um condutor é igual a resistência elétrica desse condutor. Vale salientar que a explicação foi desenvolvida tendo como base um condutor de resistência constante. É por isso que condutores desse tipo são chamados de condutores ôhmicos.

A unidade de resistência elétrica no Sistema Internacional está exposta no quadro a seguir.

R=voltampere=ohm(Ω)
A segunda lei de Ohm
A primeira lei de Ohm nos apresentou uma nova grandeza física, a resistência elétrica. A segunda lei de Ohm nos dirá de que fatores influenciam a resistência elétrica. De acordo com a segunda lei, a resistência depende da geometria do condutor (espessura e comprimento) e do material de que ele é feito. A resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional a área de secção (a espessura do condutor). Observe a figura abaixo.








A figura apresenta a segunda lei de Ohm, onde L representa o comprimento do condutor e A é a área de sua secção reta. Essa equação mostra que se aumentarmos o comprimento do fio, aumentaremos a resistência elétrica, e que o aumento da área resultará na diminuição da resistência elétrica.
Conclui-se nisso a importância de um bom estudo técnico nas instalações elétricas para obter-se dados de demanda e assim obter-se um dimensionamento exato e real da instalação a ser definida pelo profissional quando dá elaboração de um projeto elétrico, um projeto elétrico, defini diversos fatores primordiais em uma instalação, como; proteção, condutores, isoladores, assessórios adequados, componentes, etc...

Volnei Reis Projetos Elétricos

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