RESISTÊNCIA ELÉTRICA, RESISTIVIDADE E LEI DE OHM

corrente elétrica consiste no movimento ordenado de elétrons é formada quando há uma diferença de potencial (ddp) em um fio condutor. E esse movimento no condutor fica sujeito a uma oposição que é conhecida como resistência elétrica.

No inicio do século 19, o físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854) descobriu duas leis que determinam a resistência elétrica dos condutores. Essas leis, em alguns casos, também valem para os semicondutores e os isolantes.
A primeira lei de Ohm
Considere um fio feito de material condutor. As extremidades desse fio, são ligadas aos pólos de uma pilha, como mostra a figura abaixo. Desse modo, a pilha estabelece uma diferença de potencial no fio condutor e, consequentemente, uma corrente elétrica. Para se determinar o valor da corrente elétrica, coloca-se em série no circuito um amperímetro e, em paralelo, um voltímetro que permitirá a leitura da tensão. A montagem do circuito está ilustrada na figura abaixo:






Com o circuito montado e funcionando, fazemos as medições de tensão e corrente através dos aparelhos instalados. Agora imagine que a diferença de potencial da pilha seja dobrada (podemos fazer isso ligando uma segunda pilha em série com a primeira). Como resultado dessa alteração, o voltímetro marcará o dobro da tensão anterior, e o amperímetro marcará o dobro de corrente elétrica. Se triplicarmos a diferença de potencial, triplicaremos a corrente elétrica. Isso quer dizer que a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica tem um valor constante. Essa constante é simbolizada pela letra R.

R=Ui
Se colocarmos a corrente elétrica (i) em evidência, podemos observar que, quanto maior o valor de R, menor será a corrente elétrica. Essa constante mostra a resistência que o material oferece à passagem de corrente elétrica.

A primeira lei de Ohm estabelece que a razão entre a diferença de potencial e a corrente elétrica em um condutor é igual a resistência elétrica desse condutor. Vale salientar que a explicação foi desenvolvida tendo como base um condutor de resistência constante. É por isso que condutores desse tipo são chamados de condutores ôhmicos.

A unidade de resistência elétrica no Sistema Internacional está exposta no quadro a seguir.

R=voltampere=ohm(Ω)
A segunda lei de Ohm
A primeira lei de Ohm nos apresentou uma nova grandeza física, a resistência elétrica. A segunda lei de Ohm nos dirá de que fatores influenciam a resistência elétrica. De acordo com a segunda lei, a resistência depende da geometria do condutor (espessura e comprimento) e do material de que ele é feito. A resistência é diretamente proporcional ao comprimento do condutor e inversamente proporcional a área de secção (a espessura do condutor). Observe a figura abaixo.








A figura apresenta a segunda lei de Ohm, onde L representa o comprimento do condutor e A é a área de sua secção reta. Essa equação mostra que se aumentarmos o comprimento do fio, aumentaremos a resistência elétrica, e que o aumento da área resultará na diminuição da resistência elétrica.
Conclui-se nisso a importância de um bom estudo técnico nas instalações elétricas para obter-se dados de demanda e assim obter-se um dimensionamento exato e real da instalação a ser definida pelo profissional quando dá elaboração de um projeto elétrico, um projeto elétrico, defini diversos fatores primordiais em uma instalação, como; proteção, condutores, isoladores, assessórios adequados, componentes, etc...

Volnei Reis Projetos Elétricos

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FIM DAS LÂMPADAS INCANDESCENTES E UMA NOVA ERA DE LÂMPADAS


Desde o dia 1º de julho, o varejo não poderá comercializar lâmpadas incandescentes com potências superiores a 60 W que não atendam aos níveis mínimos de eficiência energética, definidos pelo Plano de Metas estabelecido na Portaria interministerial nº 1007/2010. A partir de julho, também encerra-se a possibilidade de importação ou fabricação no Brasil de lâmpadas incandescentes de potências superiores a 40 W com eficiência inferior a 15,5 lm/W em 127 V e 13,0 lm/W em 220 V.


A regulamentação visa induzir que as lâmpadas incandescentes de uso comum atinjam níveis mínimos de eficiência mais rigorosos que os atuais, ou consequentemente, sejam substituídos por equipamentos com eficiências luminosas superiores, como lâmpadas halógenas, fluorescentes compactas e Leds.
Este processo resultará no banimento das lâmpadas incandescentes comuns, uma vez que a tecnologia não deve apresentar uma evolução de eficiência capaz de fazê-la permanecer no mercado. O processo de fabricação / importação de lâmpadas incandescentes deve findar-se por completo em junho de 2016, sendo permitida a comercialização destas lâmpadas por atacadistas e varejistas até 30 de junho de 2017.
Esta medida do governo foi elaborada pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE) e coordenada pelos ministérios de Minas e Energia; Ciência, Tecnologia e Inovação, e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em parceria com o Inmetro, responsável pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e também pelo controle de importações de produtos etiquetados, como as lâmpadas fluorescentes compactas e incandescentes.

Desde janeiro de 2007 e fevereiro de 2009, as lâmpadas fluorescentes compactas e incandescentes, respectivamente, não podem ser importadas ou fabricadas no Brasil sem atender a requisitos estabelecidos nas Portarias do Inmetro, em consonância com o que determina o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), e devem ostentar na embalagem a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), indicando a sua eficiência energética, fluxo luminoso e vida útil.

O que o mercado de iluminação aguarda ansiosamente, porém, é a regulamentação das lâmpadas de Led que penetram cada vez mais no mercado mundial. Com o banimento das lâmpadas incandescentes, a lâmpada Led para retrofit será uma das opções mais vantajosas em função de seu menor consumo de energia, maior vida útil e diversas outras vantagens. O grande problema, entretanto, é a penetração de muitos produtos de qualidade discutível no mercado.
Um estudo recente, realizado pelo Cepel/Eletrobras, demonstrou que nenhuma lâmpada Led coletada em 2011 para pesquisa passaria nos requisitos que o Inmetro deverá lançar em breve para regulamentação desses produtos. As maiores causas de reprovação foram a eficiência luminosa, a depreciação do fluxo luminoso e o índice de reprodução de cores.
Com base na Energy Star, programa de etiquetagem voluntário nos Estados Unidos, o programa brasileiro deve iniciar em breve, de forma única e diferenciada. Nos Estados Unidos, existem atualmente 4.400 lâmpadas com Selo Energy Star, porém, bem mais de 15.000 modelos de lâmpadas Led disponíveis para compra no mercado. Isso mostra que mesmo nos Estados Unidos a existência de produtos de qualidade não avaliada é muito grande.
Segundo o coordenador técnico da divisão de Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro, o engenheiro Alexandre Paes Leme, a regulamentação está prevista para ser publicada em outubro deste ano, após serem publicados os Requisitos Técnicos da Qualidade (RTQ) e o Regulamento da Avaliação da Conformidade (RAC), primeiro voluntária, mas posteriormente de forma compulsória.
Tal publicação deverá movimentar o mercado de iluminação como um todo, uma vez que exigirá um desempenho mínimo para as lâmpadas de Led comprovadamente por meio da certificação do produto. Com isso, futuramente, as lâmpadas Led para serem comercializadas no Brasil deverão ser testadas, certificadas e registradas no Inmetro, garantindo ao consumidor especificações mínimas de desempenho e segurança. Com isso, efetivamente teremos meios para seleção de produtos mais confiáveis e a garantia de uma maior eficiência energética para edificação.
Por Juliana Iwashita 

 Volnei Reis Projetos Elétricos 


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REDES SUBTERRÂNEAS EM CONDOMÍNIOS PARTICULARES




Tendência irreversível no mercado da construção civil, as redes subterrâneas a cada dia ganham mais terreno em obras em que a segurança, a beleza, a praticidade e os baixos custos de manutenção são características indispensáveis para a realização de projetos modernos.

Diante do exposto, as distribuidoras do grupo CPFL Energia procuraram estabelecer procedimentos condizentes com tal realidade, incorporando materiais e conceitos que garantam um sistema altamente confiável, sendo adotados equipamentos como transformadores tipos pedestais (padmounted), emendas desconectáveis e barramentos múltiplos isolados.

 Os documentos disponibilizados pela concessionária têm como objetivo estabelecer procedimentos técnicos e critérios básicos para a elaboração de projetos de redes subterrâneas de distribuição em condomínios fechados, de forma a assegurar as necessárias condições técnicas das instalações, adequada qualidade no fornecimento de energia e níveis de segurança compatíveis com as necessidades operacionais.

 Estes procedimentos e critérios aplicam-se a projetos de redes primárias e secundárias nas tensões padronizadas na CPFL Energia. Como regra, o padrão nas oito distribuidoras do grupo para construção de condomínios particulares de redes de distribuição é aéreo. Somente para condomínios e loteamentos fechados, a critério da concessionária, poderá ser aprovado um padrão alternativo de rede subterrânea.

Este artigo aborda aspectos de projetos elétricos e civil, bem como planejamento e aspectos de operação de redes de distribuição subterrâneas construídas em loteamentos e em condomínios particulares.

Procurou-se utilizar equipamentos e materiais mais comuns ao mercado e de uso comprovadamente satisfatório do ponto de vista de praticidade de operação e manutenção, bem como confiabilidade da rede, possibilidade de expansão e aumento de cargas.

Desenvolvimento A política proposta para atendimento a novos loteamentos e condomínios nas distribuidoras do grupo CPFL Energia é de obras executadas somente por terceiros (empreendimentos particulares).

A energização das redes particulares requer a sua incorporação às redes das distribuidoras por contratos de incorporação da rede elétrica subterrânea e obras civis e termos de autorização de passagem, permitindo o uso do solo para a construção e manutenção da rede.

A medição é executada por meio de equipamentos convencionais, sendo instalados pela concessionária e o padrão a ser utilizado é o mesmo do cliente atendido por rede aérea, com a devida alteração para ramal subterrâneo.

A rede de iluminação da parte comum (normalmente ornamental) é construída e mantida pelo interessado, sendo que para isso deve ser instalada medição exclusiva ou deve ser interligada à medição da administração geral (condomínio).



A rede de distribuição primária é projetada com circuitos radiais com recurso, sendo que no caso de pequenos circuitos, o recurso é dispensado. A instalação dos cabos é feita por dutos em vias de circulação de veículos ou calçadas.

A derivação é feita por meio de acessórios desconectáveis, devendo ser instalados dispositivos indicadores de defeito. Os acessórios desconectáveis, os indicadores de defeitos e outros equipamentos necessários à rede (chaves de manobra, etc.) são instalados em caixas de inspeção, dimensionados conforme o equipamento a ser instalado e/ou sua finalidade.

Acessórios desconectáveis possuem uma concepção de projeto baseada no sistema plugue-tomada, mas, no caso de tensões primárias, permite fácil conexão e desconexão de um cabo de potência, de um equipamento, de um ponto de derivação ou de uma emenda.

Em função de sua construção, podem ser instalados em ambientes sujeitos a inundações, sendo recomendados para redes subterrâneas.

Indicadores de defeitos têm função similar aos aplicados em redes aéreas. São dispositivos que, instalados em circuitos de média tensão, identificam o desequilíbrio de correntes originados por curto-circuito ou desbalanceamento entre fases acima da corrente limite estipulada, sinalizando a ocorrência de falhas.

 Tais dispositivos são de suma importância para a localização de defeitos, pois a rede subterrânea não está visível para a localização de um cabo rompido ou danificado.

Os cabos padronizados para a rede primária são multiplexados, de cobre ou de alumínio, com seção de 35 mm2 e 70 mm2. Para classe 15 kV para classe 25 kV, com isolação EPR ou XLPE e cobertura de PVC. Há um condutor de proteção de cobre nu de seção de 35 mm2 para cada banco de dutos com circuitos primários, sendo que o mesmo deve ser instalado em duto independente.

Os transformadores padronizados são do tipo pedestal (padmounted), nas capacidades de 75 kVA, 150 kVA, 225 kVA, 300 kVA e 500 kVA, nas classes de tensão 15 kV e 25 kV, instalados sobre base de concreto.

Em loteamentos e condomínios, a questão de espaços é muito mais favorável, sendo que a instalação de equipamentos em base de concreto (pedestal) facilita a sua manutenção, substituição e operação.
Seguindo a mesma filosofia de equipamentos em bases de concreto, a distribuição dos circuitos secundários é feita através de quadros de distribuição em pedestal (QDPs), sendo os circuitos manobrados e protegidos por chaves de abertura trifásicas e fusíveis tipo NH.

Os cabos padronizados para a rede secundária são unipolares, de cobre, com seções de 70 mm² e 120 mm² e de alumínio, com seções de 95 mm2 e 185 mm², para classe de isolação 06/1 kV; com isolação EPR ou XLPE com cobertura de PVC.

Os cabos padronizados para o ramal de entrada das unidades consumidoras é de cobre com seções de 16 mm² e 35 mm2, podendo ser característica de isolação similar à aplicada aos cabos de rede ou de PVC de isolação classe 0,6/1 kV.

Para ambos os casos (cabos de rede e de ramal de entrega), o neutro deve ter seção igual à aplicada nos cabos das fases e a cobertura em PVC na cor azul claro.
Os circuitos secundários são radiais podendo haver recursos/interligações quando viáveis e lançados em dutos instalados em calçadas e, eventualmente, sob ruas e avenidas.

A derivação para os consumidores é feita por meio de barramentos múltiplos isolados, instalados em caixas de passagem com tampões de ferro. A conexão do ramal de entrada do cliente ao barramento é definida como o ponto de entrega, ponto que a concessionária é responsável pela manutenção.

O traçado da rede secundária deve preferencialmente possuir comprimentos inferiores a 250 metros. É solicitada a interligação de caixas adjacentes de diferentes circuitos secundários, quando as distâncias entre elas não forem superiores a 40 metros, devendo estar instalado cabeamento bloqueado com capuz em uma das extremidades.

São utilizados dutos corrugados de PEAD diretamente enterrados, configurando os bancos de dutos. Os dutos destinados a circuitos primários devem ser instalados a 80 cm de profundidade quando em vias de circulação de veículos e a 60 cm quando em calçadas.




 Os dutos destinados a circuitos secundários devem ser instalados a 60 cm de profundidade e somente em calçadas (exceção em travessias). Dutos facilitam a substituição ou lançamento de novos cabos em trecho com bancos de dutos já existentes, sem a necessidade de escavações.

Além da instalação dos bancos de dutos, temos as obras civis das caixas de inspeção, de passagem, bem como as bases de transformador e quadros de distribuição e proteção (QDPs).

Caixas de passagem e de inspeção facilitam o puxamento de cabos, tanto primários quanto secundários, assim como a instalação de acessórios desconectáveis, indicadores de defeitos e equipamentos.

 Volnei Reis Projetos elétricos 


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TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS



A NR-10 define, que em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.

É estipulado que sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou para a entrada em operações de novas instalações ou equipamentos elétricos, devem ser elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho.

A análise de riscos é um conjunto de métodos e técnicas que aplicado a uma atividade identifica e avalia qualitativa e quantitativamente os riscos que essa atividade representa para a população exposta, para o meio ambiente e para a empresa, de uma forma geral.

Os principais resultados de uma análise de riscos são a identificação de cenários de acidentes das consequências de acidentes para os trabalhadores e para as pessoas que vivem ou trabalham próximo à instalação ou para o meio ambiente.

Os acidentes são materializações dos riscos associados a atividades, procedimentos, projetos e instalações, máquinas e equipamentos. Para reduzir a frequência de acidentes, é preciso avaliar e controlar os riscos a partir, por exemplo, dos questionamentos apresentados a seguir e de suas respostas.

>>  Que pode acontecer de errado?
>>  Quais são as causas básicas dos eventos não desejados?
>>  Quais são as consequências?

As metodologias representam os tipos de processos ou de técnicas de execução dessas análises de riscos da instalação ou da tarefa. Alguns exemplos dessas técnicas são apresentadas a seguir com uma pequena descrição do método.

Conceitos Básicos.

>> Perigo
Uma  ou mais condições físicas ou químicas com possibilidade de causar danos às pessoas, à propriedade, ao ambiente ou uma combinação de todos.

>> Risco
Medida da perda econômica e/ou de danos para a vida humana, resultante da combinação entre a frequência da ocorrência e a magnitude das perdas ou danos (Consequências).

O risco também pode ser definido através das seguintes expressões:

> Combinação de incertezas e de danos;
> Razão entre o perigo e as medidas de segurança;
> Combinação entre o evento, a probabilidade e suas consequências.

A experiência demonstra que geralmente os grandes acidentes são causados por eventos pouco frequentes, mas que causam danos importantes.

Analise de riscos.

É a atividade dirigida à elaboração de uma estimativa (qualitativa ou quantitativa) dos riscos, baseada na engenharia de avaliação e técnicas estruturadas para promover a combinação das frequências e consequências de cenários acidentais. Promovendo medidas objetivas para prevenção e extinção de qualquer tipo de falha na execução dos trabalhos.

Avaliação de riscos.

É o processo que utiliza os resultados da análise de riscos e os compara com os critérios de tolerabilidade previamente estabelecidos. Para que se estabeleça um patamar de prevenção de risco ZERO nas atividades elétricas.

Gerenciamento de riscos.

É a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de prever, controlar ou reduzir os riscos existentes na instalação industrial, objetivando mantê-la operando dentro dos requerimentos de segurança considerados toleráveis.

Considerações de tolerância.

É a situação ou evento de trabalho, onde se foi analisado, avaliado e gerenciado qualquer tipo de possibilidade de riscos, obtendo um resultado positivo de qualquer impossibilidade de ocorrência de riscos elétricos nas atividades em execução, tendo em plena controle e responsabilidade as atividades de trabalho sem eminência de riscos de vida. (Trabalho com segurança total - risco ZERO).


VOLNEI REIS PROJETOS ELÉTRICOS - ENERGIA SOLAR.

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INSTALAÇÃO CONTRA INTERFERÊNCIAS ELETROMAGNÉTICAS


Em qualquer rede elétrica em funcionamento estão presentes os fenômenos campo elétrico e campo magnético, que podem originar as chamadas interferências eletromagnéticas. Conheça algumas formas de minimizar o problema




Ao ligar um equipamento, a tensão elétrica sempre faz fluir uma corrente de energia pelos condutores da instalação. Toda vez que existe a presença de tensão elétrica, é formado um campo elétrico na região ao redor do condutor. Da mesma forma, quando a corrente elétrica circula pelos condutores da instalação, é gerado um campo magnético.  Assim, os dois fenômenos combinados resultam na presença de um campo eletromagnético que, dependendo de algumas variáveis, pode interferir negativamente no funcionamento e desempenho de componentes elétricos e equipamentos eletroeletrônicos, fazendo com que o equipamento, por exemplo, aqueça mais, emita ruídos, perca rendimento ou até mesmo pare de funcionar.
Para o efeito que um campo eletromagnético pode ter sobre o desempenho e funcionamento de um produto elétrico ou de um equipamento eletromagnético, damos o nome de interferência eletromagnética.
De acordo com o item 5.4.3 da NBR 5410, as seguintes medidas devem ser tomadas para evitar a interferência eletromagnética nas instalações elétricas de baixa tensão e em seus componentes:
- Disposição adequada das fontes potenciais de perturbações em relação aos equipamentos sensíveis;
- Disposição adequada dos equipamentos sensíveis em relação aos circuitos e equipamentos com altas correntes como, por exemplo, barramentos de distribuição e elevadores;
- Equipotencialização de invólucros metálicos e blindagens;
- Separação adequada, por distanciamento ou blindagem, entre as linhas de energia e as linhas de sinal, bem como realizar seus eventuais cruzamentos em ângulo reto;
- Separação adequada, por distanciamento ou blindagem, das linhas de energia e de sinal em relação aos condutores de descida do sistema de proteção contra descargas atmosféricas;
- Redução dos laços de indução pela adoção de um trajeto comum para as linhas dos diversos sistemas;
- Utilização de cabos blindados para o tráfego de sinais;
- Instalação de linhas com condutores isolados ou cabos unipolares contidas em condutos metálicos aterrados ou equivalentes;
- Evitar o esquema de aterramento TN-C.
Ainda de acordo com a NBR 5410, item 6.1.7, os níveis de imunidade contra interferência dos componentes da instalação devem ser especificados levando-se em conta as possíveis influências eletromagnéticas que podem ocorrer quando em funcionamento normal. Desta forma, devem ser selecionados componentes com níveis de emissão suficientemente baixos, de modo que eles não venham a gerar interferências eletromagnéticas, por condução ou por propagação no ar, com outros componentes situados interna ou externamente à edificação. Se necessário, devem ser providos meios de atenuação, a fim de reduzir a emissão.

De uma forma geral, identificar as fontes de interferências e indicar  as soluções mais apropriadas para cada caso são tarefas relativamente complexas, que exigem alto conhecimento dos profissionais e equipamentos específicos. 

Fonte: VOLTIMUM

VOLNEI REIS PROJETOS ELÉTRICOS - ENERGIA SOLAR

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SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - PARA RAIOS





O SPDA também conhecido como para-raios foi inventado por Benjamin Franklin em 1752, quando fez uma perigosa experiência utilizando um fio de metal para empinar uma pipa de papel e observou que a carga elétrica dos raios descia pelo dispositivo. Provou também que hastes de metal, quando em contato com a superfície terrestre poderiam servir como condutores elétricos, inventando assim, o para-raios.

Um para-raios é uma haste de metal pontiaguda que é conectada a cabos de cobre ou de alumínio de pequena resistividade que vão até o solo.

As pontas do para-raios servem para atrair os raios, assim que o raio é atraído ele é desviado até o solo pelos cabos e dissipado no solo, sem causar nenhum dano nas residências e etc.

 O fato de falar que os para-raios atraem os raios é uma maneira para compreendermos melhor, mas na verdade os para-raios não atraem os raios, apenas oferecem um caminho para chegar ao solo com pouca resistividade.

Os para-raios têm de serem colocados em lugares bem altos, pois o raio tende a atingir o ponto mais alto de uma área. Geralmente eles são colocados em topos de edifícios, em topos de antenas de transmissões de televisões, rádios, etc.

A função dos para-raios é proteger construções, como edifícios, casas, etc., contra as descargas elétricas atmosféricas (raios). Eles evitam a queima de equipamentos domésticos, como computadores, televisores, aparelhos eletrodomésticos, etc.

Para sabermos o raio de abrangência de um para-raios devemos pegar a altura da ponta do para-raios até o solo e multiplicar pela raiz quadrada de três:

 r = √3 . h

Em temporais a falta de para-raios pode causar grandes danos não somente aos equipamentos domésticos como citado acima, mas se um raio cair sobre uma pessoa, esta pode vir a ter uma parada cardíaca e até falecer. Por estes motivos é muito importante ter um para-raios por perto!

Você verá abaixo nesta página as respostas para as perguntas mais frequentes sobre para raios. Ao final você estará em condições de decidir se precisa ou não de um para raios, suas vantagens e a forma correta de  contratar sua instalação.

OS TIPOS DE PARA RAIOS EXISTENTES.
OS PARA RAIOS PODEM SER:

1 - Gaiola de faraday
2 - Captor franklin sobre mastro
3 - Captor franklin sobre postes
4 - Estrutural







O MELHOR MODELO DE PARA RAIO A SER ADOTADO.
O melhor modelo de para raios é aquele que irá atender, da melhor forma, as suas necessidades de proteção, e que será determinada, através de levantamento e estudo de necessidades, podendo ser adotado um modelo único ou a combinação de todos eles.

COMO SABER SE É PRECISO PARA RAIO EM MEU EMPREENDIMENTO.
Para saber se você precisa ou não de um para raios, basta calcular o valor de todos os aparelhos elétricos e eletrônicos que você possui e se perguntar:"Quanto me custaria para consertar ou até comprar todos eles novamente e qual seria o prejuízo financeiro indireto causado pela paralisação de tais equipamentos", se a resposta lhe preocupar, significa que você é mais um candidato a possuir um para raios, lembrando que seus equipamentos não estarão protegidos mesmo com este acessório, se os efeitos dos raios vierem pela rede elétrica externa, tv a cabo ou sistema de telefonia.

E também a pesquisas de áreas mais atingidas por descargas atmosféricas no Brasil essas pesquisas informam caso seu empreendimento se encontra em áreas de grande ou médio índice de incidências, contrate uma empresa e desenvolva seu projeto de para raios e evita problemas, quem se previne, não sofre as consequências e sai no lucro.

MINHA INSTALAÇÃO DE PARA RAIOS ESTÁ CORRETA E FUNCIONAL.
Para isso é necessário ter um laudo de para raios contendo os resultados das medições ôhmicas dos aterramentos dentro dos padrões da norma atual, descrição do modelo instalado, assinado por engenheiro eletricista com A.R.T recolhida e cópia da documentação do C.R.E.A do profissional.

PRAZO DE VALIDADE DE UM PARA RAIOS.
O prazo de manutenção é relativo ao local da instalação, tipo de solo e materiais utilizados nas instalações. Como exemplo podemos citar os para raios instalados nas cidades litorâneas que terão seus componentes em contato com a maresia e a salinidade que irão agredir os componentes reduzindo o tempo de vida útil.

LEIS QUE DETERMINAM O USO DE PARA RAIOS.
Sim há municípios que possuem leis próprias sobre para raios, que determinam o uso em edificações residenciais acima de 3 andares, e há outros que não, porém, para efeito de imóveis utilizados por empresas, indústrias e comércios, no modo geral, prevalece a determinação do Ministério do Trabalho, através da norma NR10.

VANTAGEM DE SE TER PARA RAIOS.
Entre as vantagens dos para raios, a mais importante talvez, seja a a tranquilidade nos dias de forte chuvas.

COMO INSTALAR O PARA RAIOS.
Em primeiro lugar, entre em contato com uma empresa especializada ou profissional de sua confiança e solicite um levantamento no local do seu imóvel. Peça proposta comercial que lhe dê opção entre os materiais que podem ser utilizados, pois eles influenciarão no prazo de manutenção e no preço da instalação.

Assim que for concluída a instalação dos para raios, acompanhe pessoalmente a leitura dos aterramentos, e solicite os seguintes documentos: Laudo assinado pelo engenheiro responsável, cópia da carteira do C.R.E.A deste profissional e A.R.T recolhida.

LAUDO DE PARA RAIOS.
É documento que descreve o tipo de sistema de para raios instalado na edificação, bem como, os resultados das leituras dos sistemas de aterramentos, e tem validade jurídica no caso de algum acidente ocorrer.

COMO OS RAIOS PODEM CHEGAR ATÉ NÓS.
Os raios podem chegar até nós por meio dos equipamentos ligados a tomadas elétricas, linhas telefônicas, antenas parabólicas, tv a cabo, contato direto na estrutura do imóvel ou pelo solo.

PARA RAIOS SÃO REGULAMENTADOS.
A norma que regulamenta a instalação de para raios é a NBR 5419/05 da ABNT.

MATERIAIS DOS PARA RAIOS.
Os materiais que podem ser utilizados nos para raios são: cobre, alumínio, aço, ferragens de construção e outros, desde que atendam as exigências mínimas de espessura, determinada pela nbr 5419/05 abnt.

DICAS SOBRE MANUTENÇÃO DOS PARA RAIOS
Alguns meses após a instalação dos sistemas de para raios. Seus componentes metálicos começam a sofrer a ação das intempéries (chuva, sol, e outras) que começam agredir tais materiais. 

Em virtude disso, torna-se necessário, a observação dos componentes, para averiguação da necessidade ou não de manutenção, para manter o sistema funcionando perfeitamente, abaixo segue lista de itens para averiguação:

MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÃO DE PARA RAIOS - CONEXÕES
Conexões entre a haste de aterramento e o condutor de descida nela interligado:

Caso haja indício de ferrugem, substituir a peça velha por nova, pois a corrente elétrica captada pelo para raios pode ter dificuldade para ser dissipada no solo, que é o objetivo principal.

MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÃO DE PARA RAIOS - ABRAÇADEIRAS
Abraçadeiras que prendem os tubos de pvc na parede:

Estas abraçadeiras, possuem uma cunha que prendem as extremidades da abraçadeira, realizando a função do aperto.

É comum com o tempo e com o contato com máquinas e equipamentos, estas cunhas, soltarem e ficarem apenas a abraçadeira aberta. Esta abraçadeira pode ser muito perigosa sem a cunha, pois pode realizar cortes graves com o contato acidental. Portanto recomenda-se que seja substituída neste casos.

MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÃO DE PARA RAIOS - ISOLADORES
Isoladores de sustentação dos cabos de cobre nu:

Por mais que estes materiais recebam tratamento de galvanização á fogo, chegará o momento em que estas peças começarão a enferrujar, causando com isso a diminuição da resistência do metal às tensões mecânicas as quais é exposto pelo ajuste dos cabos de cobre nu.

MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÃO DE PARA RAIOS - AJUSTES
Tensionamento dos cabos de cobre nú dos sistemas de captação e descidas.
Com o passar do tempo os cabos presos pelos tensionadores começam a afrouxar e isto causa um aspecto ruim para a instalação de para raios, no modo geral, portanto, é interessante realizar os ajustes.

MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÃO DE PARA RAIOS - CONECTORES DE UNIÃO
Conectores de união dos cabos de cobre nu.
Conhecidos como split-bolts, estas peças, dependendo do material o qual é fabricado, também enferrujam e precisam serem substituídas.

MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÃO DE PARA RAIOS - MASTROS
Mastros onde são instalados os captores franklin.
Passou a ser comum encontrar instalações de para raios com os mastros pendurados pelos cabos, caídos nas paredes das edificações ou nos telhados. Isso ocorre em virtude da ferrugem que chega a enfraquecer o tubo de aço, até o ponto de quebrar. 

Evite aplicar tinta sobre a ferrugem, o custo do mastro poder ser apenas um pouco a mais que o trabalho da pintura.

MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÃO DE PÁRA-RAIOS - MEDIÇÕES ÔHMICAS
Resultado das medições ôhmicas dos aterramentos.
Esta é a parte fundamental dos sistemas de para raios, pois um sistemas de captação eficiente sem um sistema de aterramento eficiente não adianta muita coisa. 

É como uma pessoa que se alimenta bem, porém tem um mau funcionamento intestinal. Recomenda-se fazer as leituras dos aterramentos para averiguar as condições do solo e das hastes nele cravadas.

MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÃO DE PÁRA-RAIOS - MUDANÇAS NA NORMA
Mudança das normas de regulamentação dos para raios.
As normas de para raios sofrem mudanças, e com isso, também ocorrem algumas alterações quanto á instalação. 

Exemplo: A norma nbr 5419/01 alterou a nbr 5419/93 que determinava que as descidas para os aterramentos fossem realizadas com cabos cobre nu 16mm independente da altura das edificações, e atualmente foi modificada para 35mm, para alturas acima de 20 metros.

MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÃO DE PÁRA-RAIOS - CONEXÕES METÁLICAS
Conexões metálicas interligadas diretamente nas estruturas metálicas(condutores naturais).

Estes materiais são os que enferrujam com mais facilidade, dependendo dos materiais, pois ficam em contato direto com a estrutura de aço, dos pilares de sustentação, que muitas vezes , sem tratamento contra oxidação, acabam enferrujando e passando a ferrugem para as conexões dos para raios.

MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÃO DE PÁRA-RAIOS - CONDIÇÕES DOS MATERIAIS
Os materiais que podem ser utilizados nos para raios são: cobre, alumínio, aço, ferragens de construção e outros desde que atendam as exigências mínimas de espessura determinada pela nbr 5419/05 abnt.

MANUTENÇÃO DE INSTALAÇÃO DE PÁRA-RAIOS - HASTES DE ATERRAMENTO
Situação das hastes de aterramento embutidas no solo.
As hastes de aterramento são construídas em aço, com revestimento em banho de cobre (cobreadas).

Estas hastes quando são cravadas no solo, entram em contato com pedras existentes no mesmo, o que causa riscos na camada de cobre, permitindo o contato da umidade do solo com a parte de aço da haste.
Com o tempo estas hastes começam a enferrujar, dificultando a dissipação da corrente elétrica no solo.

Uma maneira de verificar o estado de conservação da haste é manusear a parte que fica exposta para ver se a camada de cobre já está soltando ou não.

Conclusão:
Vimos que o investimento de um projeto de para raios é uma garantida proteção para seu patrimônio, sem via de duvidas, devido ao grande risco e as alterações climáticas constantes, a prevenção sempre é a melhor forma de garantir sucesso em tudo.

VOLNEI REIS PROJETOS ELÉTRICOS - ENERGIA SOLAR, visa sempre a total informação técnica dos serviços prestados, para que seus clientes saibam o que fazer, o que querer e quando fazer seus investimentos.
QUALIDADE, SEGURANÇA E CONFIABILIDADE NO QUE SE DESENVOLVE!

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