NOVO PADRÃO BRASILEIRO DE PLUGUES E TOMADAS



Com a criação do Padrão Brasileiro de Plugues e Tomadas, o nosso mercado
 passa a comercializar apenas dois modelos de plugues e tomadas. Nele, os plugues
 possuem dois ou três pinos redondos e as tomadas três orifícios de 4 mm ou 4,8 mm.
 O padrão foi criado, acima de tudo, para dar mais segurança ao consumidor
 ao diminuir a possibilidade de choques elétricos incêndios e mortes.

 Nos últimos dez anos, o DataSU registrou 13.776 internações com 379 óbitos
 e mais 15.418 mortes imediatas decorrentes de acidentes relativos à exposição
 a correntes elétricas em residências, escolas, asilos e locais de trabalho. Além disso
 dentre os acidentados, o choque elétrico é a terceira maior causa de morte infantil.


Antes: risco para a segurança
 Antes da padronização, o consumidor convivia com mais de 12 tipos de plugues
 e oito tipo de tomadas diferentes, o que tornava necessário o uso indiscriminado
 de frágeis adaptadores para ligação dos aparelhos, com diferentes plugues nos
 diversos modelos de tomadas existentes.

Em alguns casos, os formatos e as potências distintas dos aparelhos tornavam o ato de ligá-los uma ameaça à segurança do usuário. Entendendo o impacto que poderia provocar a mudança, o Inmetro resolveu certificar os adaptadores de maneira a tornar a transição mais suave.












Novos plugues com 3 pinos 
Os plugues de três pinos são utilizados em aparelhos que necessitam de
aterramento (como: ar-condicionado, refrigeradores, computadores, etc.),
uma vez que o terceiro pino realiza a ligação com o fio terra, evitando consumidor
sofra um choque elétrico ao ligar aparelhos que estejam em curto-circuito.











Novo formato contra acidentes
As tomadas possuem um novo formato, em poço, para dificultar o contato
do dedo com a corrente elétrica e impedir que seja inserido somente um 
pino do plugue, evitando o contato acidental do usuário. 

Os novos plugues vêm com um sistema que evita sobrecarga e aquecimento e também propiciam melhor acoplamento com seus terminais.
Esses fatores tornaram o plugue mais seguro e também econômico,
uma vez que eles evitam a perda de energia.













Segurança e economia
As mudanças não param por ai: agora há duas configurações para plugues
e para as tomadas. Plugues com o diâmetro mais fino (4 mm), para aparelhos
com corrente nominal de até 10 ampères e os plugues mais grossos (4,8 mm)
para equipamentos que operam em até 20 ampères. 

Essa distinção se fez necessária para garantir a segurança dos consumidores, pois evita a ligação de equipamentos de maior potência em um ponto não especialmente projetado
para essa ação. 

Além disso, é fonte de economia pois só equipamentos que
consomem mais necessitariam de uma tomada mais robusta portanto mais cara.













A VOLNEI REIS PROJETOS ELÉTRICOS segue esse padrão e qualifica e confirma a segurança 
na hora da execução do projeto elétrico.
Projetos elétricos normatizados é na VOLNEI REIS PROJETOS ELÉTRICOS!


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ARCO ELÉTRICO

Toda vez que ocorre a passagem de corrente elétrica pelo ar ou por outro meio isolante (óleo, por ex ) está ocorrendo um arco elétrico, conforme nos mostra a figura abaixo.





O arco elétrico (ou arco voltaico) é uma ocorrência de curtíssima duração (menor que 1/2 segundos), e muitos são tão rápidos que o olho humano não chega a perceber.

Os arcos elétricos são extremamente quentes. Próximo ao "laser", eles são a mais intensa fonte de calor na terra. Sua temperatura pode alcançar 20000°C. Pessoas que estejam no raio de alguns metros de um arco podem sofrer severas queimaduras.

Os arcos elétricos são eventos de múltipla energia. Forte explosão e energia acústica acompanham a intensa energia térmica. Em determinadas situações, uma onda de pressão também pode se formar, sendo capaz de atingir quem estiver próximo ao local da ocorrência.




CONSEQUÊNCIAS DE ARCOS ELÉTRICOS (queimaduras e quedas)

Se houver centelha ou arco, a temperatura deste é tão alta que destrói os tecidos do corpo.

Todo cuidado é pouco para evitar a abertura de arco através do operador. Também podem desprender-se partículas incandescentes que queimam ao atingir os olhos.

O arco pode ser causado por fatores relacionados a equipamentos, ao ambiente ou a pessoas. Podem ocorrer, por exemplo, quando trabalhadores movimentam-se de forma insegura ou manejam ferramentas, instrumentos ou materiais condutores próximos de instalações energizadas.

Outras causas podem estar relacionadas a equipamentos, e incluem falhas em partes condutoras que integram ou não os circuitos elétricos.

Causas relacionadas ao ambiente incluem a contaminação por sujeira ou água ou pela presença de insetos ou outros animais (gatos, ou ratos que provocam curtos-circuitos em barramentos de painéis ou subestações).

A quantidade de energia liberada durante um arco depende da corrente de curto-circuito e do tempo de atuação dos dispositivos de proteção contra sobre correntes. Altas correntes de curto-circuito e tempos longos de atuação dos dispositivos de proteção aumentam o risco de arco elétrico.

A severidade da lesão para as pessoas na área onde ocorre a falha depende da energia liberada pelo arco, da distância que separa as pessoas do local e do tipo de roupa que utilizam.

 As mais sérias queimaduras por arco voltaico envolvem a queima da roupa da vítima pelo calor do arco elétrico. Tempos relativamente longos (30 a 60 segundos, por exemplo) de queima contínua de uma roupa comum aumentam tanto o grau da queimadura quanto a área total atingida no corpo. Isso afeta diretamente a gravidade da lesão e a própria sobrevivência da vítima.

A proteção para evitar danos ocasionados pelo arco depende do cálculo da energia que pode ser liberada no caso de um curto-circuito. As vestimentas de proteção adequadas devem cobrir todas as áreas que possam estar expostas à ação das energias oriundas do arco elétrico.

Além dos riscos de exposição aos efeitos térmicos do arco elétrico, também está presente o risco de ferimentos e quedas, decorrentes das ondas de pressão que podem se formar pela expansão do ar.

Na ocorrência de um arco elétrico, uma onda de pressão pode empurrar e derrubar o trabalhador que está próximo da origem do acidente. 

Essa queda pode resultar em lesões mais graves se o trabalho estiver sendo realizado em uma altura superior a dois metros, o que pode ser muito comum em diverso tipos de instalações.



Proteção contra perigos resultantes de faltas por arco elétrico.

Os dispositivos e equipamentos que podem gerar arcos durante a sua operação devem ser selecionados e instalados de forma a garantir a segurança das pessoas que trabalham nas instalações.

Algumas medidas para garantir a proteção contra os perigos resultantes de faltas por arco:
>> Dispositivos de aberturas sob carga;
>> Chave de aterramento resistente ao curto-circuito presumido;
>> Sistemas de Inter travamento;
>> fechaduras com chave não intercambiáveis.





  • Corredores operacionais tão curtos, altos e largos quanto possível;
  • Coberturas sólidas ou barreiras ao invés de coberturas ou telas;
  • Equipamentos ensaiados para resistir aos arcos internos;
  • Emprego de dispositivos limitadores de corrente;
  • Seleção de tempos de interrupção muitos curtos, o que pode ser obtido través de relés instantâneos ou através de dispositivos sensíveis a pressão, luz ou calor, atuando em dispositivos de interrupção rápidos;

Devemos verificarmos sempre a necessidade de se empregar um projeto elétrico bem elaborado e do conjunto de informações necessárias para se obter um trabalho eficiente e com segurança e uma vida útil e longa ao sistema elétrico em geral e aos envolvidos (pessoas) que o usufruem diariamente. 

Um projeto elétrico tem seu valor principalmente quando beneficia qualidade, segurança e funcionalismo confiável, se obtendo assim total segurança das pessoas que tem seu valor incomparável.


PROJETO ELÉTRICO É PRUDÊNCIA E ATITUDE INTELIGENTE, FAÇO O SEU!


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A IMPORTÂNCIA DOS PROJETOS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

 

 A energia elétrica é indispensável para qualquer instalação nos dias de hoje. E através dela que conseguimos ligar os equipamentos, como motores, computadores, centrais telefônicas, iluminação, sistema de bombeamento de água, etc.

     Enquanto todos os equipamentos estão funcionando perfeitamente, nem se percebe o quanto a energia elétrica é fundamental no dia a dia da pessoa. Entretanto, quando os disjuntores começam a "desligar" os equipamentos começam a "queimar" e a iluminação a "oscilar" percebe-se a sua existência.

     Para haver confiabilidade e segurança em uma instalação elétrica, é necessário que muitas etapas sejam executadas a contento, a saber: 

Planejamento, projeto, execução, inspeção geral da instalação.




     O primeiro passo, para iniciar a inspeção de uma instalação elétrica ou para encontrar possíveis problemas e soluções para os defeitos, é reportar-se à documentação técnica (desenhos, memoriais descritivos, memoriais de cálculo e especificações técnicas).

     O projeto de uma instalação elétrica deve ser executado de acordo com as normas brasileiras respectivas a cada disciplina, nas revisões em vigor ( Ex: NBR - 5410/2004 para instalações de baixa tensão, NBR 14039/2005 para instalações de alta tensão, NBR 10898/1999 para sistemas de iluminação de emergência, etc.).

Deve ser composto de vários documentos, entre eles:

       * Desenhos: nos desenhos estão representados todos os pontos elétricos, suas interligações em planta baixa, cortes e detalhes executivos de instalação. Ainda, são representados os diagramas elétricos (unifilar, funcional, interligação, etc.), o que facilita o entendimento geral e particularizado da instalação.

       * Memorial Descritivo: neste, o projeto é relatado em todos os seus detalhes como: lista de documentos; normas técnicas; considerações sobre as instalações elétricas e equipamentos que serão conectados à mesma; sistema de entrada de energia, critérios de proteção de equipamentos e pessoas e considerações sobre os cuidados que o construtor deverá tomar quando da execução física do projeto.

       * Memoriais de Cálculo: os critérios de capacidade de condução de corrente, queda de tensão, níveis de curto-circuito e iluminâncias, sistemas e esquemas de aterramento, necessidade de instalação de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas, coordenação e seletividade entre as proteções elétricas, etc.

       * Especificações técnicas: neste documento, são apresentadas as descrições dos materiais citados nos desenhos e no memorial descritivo, normas de construção, ensaios e certificação que os materiais deverão atender para o perfeito desempenho e segurança das instalações elétricas.

      A partir do projeto, o profissional responsável pela inspeção das instalações elétricas consegue entender os critérios, as normas e as características que os materiais empregados na execução devem ter. O segundo passo é verificar se a execução está em conformidade com o projeto.

 A ultima etapa é o ensaio das instalações conforme recomendado em norma, verificando na prática se a instalação irá atender a todos os requisitos.

Contudo, o valor da documentação técnica vai além da inspeção.
 Com ela, tem-se uma visão de todo o sistema elétrico, sabendo seus limites e possibilidades. 

É de grande valia também para os técnicos que dão suporte e manutenção nas instalações, garantindo informação valiosa para pessoas que não participaram do processo de construção.

      Infelizmente, observa-se que, em muitos casos, a documentação é utilizada apenas para a construção, sendo "abandonada" posteriormente. 

Todas as alterações realizadas nas instalações elétricas deveriam ser documentadas pelos técnicos e usuários, mesmo depois da entrega da obra, como preconiza a Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego número 10 (NR10).

      Resumindo, uma instalação elétrica é um "ser vivo" que passa por transformações ao longo do tempo, as quais precisam ser analisadas, avaliadas e conduzidas por técnicos desde o momento de sua construção até seu uso no dia a dia.

     Com isso se constata a grande importância da elaboração de projetos elétricos em qualquer que for o empreendimento, por que vai qualificar em todos os aspectos a obra e aos seus beneficiários diretos, tenha em mãos sempre um projeto elétrico de seu empreendimento, se não tens contrate uma empresa qualificada  e responsável para desenvolver um projeto elétrico completo.


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PROCEDIMENTOS DE DESENERGIZAÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS



Toda empresa deve elaborar, aprovar e divulgar (distribuir) o procedimento de desenergização obedecendo á sequência a seguir:

a) Seccionamento - Confirmar se o circuito desligado é o alimentador do circuito a ser executada a intervenção, mediante a verificação dos diagramas elétricos e projetos elétricos e folha de procedimento e a identificação do mesmo em campo.

b) Impedimento de reenergização - Verificar as medidas de impedimento de reenergização aplicadas, que sejam compatíveis ao circuito em intervenção, como: abertura de seccionadoras, retirada d fusíveis, afastamento de disjuntores de barras, relés de bloqueio, travamento por chaves, utilização de cadeados.

c) Constatação da ausência de tensão - É feita no próprio ambiente de trabalho através de: instrumentos de medições dos painéis (fixo) ou instrumentos detectores de tensão (observar sempre a classe de tensão desses instrumentos). Verificar se os EPIs e EPCs necessários para o serviço estão dentro das normas vigentes e se as pessoas envolvidas estão capacitadas e devidamente protegidas.

d) Instalação de aterramento temporário - Verificar a instalação do aterramento temporário quanto á perfeita equipotencialização dos condutores do circuito ao referencial de terra, com a ligação destes a esse referencial com equipamentos apropriados

e) Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada - Verificar a existência de equipamentos energizados nas proximidades do circuito ou equipamento a sofrer intervenção, verificando assim os procedimentos, materiais e EPIs necessários para a execução dos trabalhos, obedecendo á tabela de zona de risco e zona controlada. A proteção poderá ser feira por meio de obstáculos ou barreiras, de acordo com a análise de risco.

f) Instalação da sinalização de impedimento de energização - Confirmar se foi feita a instalação da sinalização em todos os equipamentos que possam vir a energizar o circuito ou equipamento em intervenção. Na falta de sinalização de todos os equipamentos, esta deve ser providenciada.

- Um projeto elétrico bem elaborado dá condições de que as pessoas envolvidas saibam e conheçam os elementos elétricos, circuitos elétricos e toda sua identificação facilitando assim a execução de procedimentos de desenergização quando assim houver necessidade.

- Projeto elétrico uma ferramenta importantíssima e eficaz para a perfeita ordem dos fatores - consumo de energia x qualidade de funcionamento.





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CHOQUE ELÉTRICO UM RISCO EMINENTE





O choque elétrico é a reação do organismo à passagem da corrente elétrica. Eletricidade, por sua vez é o fluxo de elétrons de um átomo, através de um condutor, que vem a ser qualquer material que deixe a corrente elétrica passar facilmente (cobre, alumínio, água, etc.). Por outro lado, isolante é o material que não permite que a eletricidade passe através dele: vidro, plástico, borracha, etc.

Os riscos de acidentes dos empregados que trabalham com eletricidade, em qualquer das etapas de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica, constam da Norma Regulamentadora Instalações e Serviços em Eletricidade – NR 10 do Ministério do Trabalho e Emprego.

Pode-se dizer que o progresso, no campo, está sempre associado à energia elétrica, que pode ser usada na casa (lâmpadas, geladeira, TV, chuveiro, etc.), no galpão (ordenhadeira mecânica, incubadora, picadeira, etc.), na conservação e transformação de alimentos (resfriadora de leite, estufa, freezer, etc.), no acionamento de máquinas e motores (para bombear água, na irrigação por aspersão, etc.) e em várias outras aplicações.
As fontes de eletricidade, na zona rural, se manifestam através dos seguintes equipamentos ou fenômenos:
  •   Descargas atmosféricas (Raios)
  •   Ferramentas elétricas manuais
  •   Peixe-elétrico (o Poraquê da Amazônia)
  •   Atrito (eletricidade estática)
  •   Cerca elétrica (para animais)
  •   Fios energizados (de postes ou no lar)
  •   Baterias (alimentadas por cataventos)
  •   Painéis fotovoltaicos (energia solar)
  •   Turbinas (energia hidráulica)
  •   Motores estacionários (geradores) e
  •   Motores elétricos

A energia elétrica, apesar de útil, é muito perigosa e pode provocar graves acidentes, tais como: queimaduras (até de terceiro grau), coagulação do sangue, lesão nos nervos, contração muscular e uma reação nervosa de estremecimento (a sensação de choque) que pode ser perigosa, se ela provocar a queda do indivíduo (de uma escada, árvore, muro, etc.) ou o seu contato com equipamentos perigosos. A imagem acima, é de uma cerca elétrica.

Os efeitos estimados da corrente elétrica contínua de 60 Hertz, no organismo humano, podem ser resumidos na tabela que se segue:
EFEITOS ESTIMADOS DA ELETRICIDADE
CORRENTE
CONSEQUÊNCIA
1 mA
Apenas perceptível
10 mA
"Agarra" a mão
16 mA
Máxima tolerável
20 mA
Parada respiratória
100 mA
Ataque cardíaco
2 A
Parada cardíaca
3 A
Valor mortal


Riscos de acidentes
As lesões provocadas pelo choque elétrico podem ser de quatro (4) naturezas:

1-Eletrocussão(fatal)
2-Choque elétrico
3-Queimaduras
4 -Quedas provocadas pelo choque


Eletrocussão é a morte provocada pela exposição do corpo à uma dose letal de energia elétrica. Os raios e os fios de alta tensão (voltagem superior a 600 volts), costumam provocar esse tipo de acidente. Também pode ocorrer a eletrocussão com baixa voltagem (V<600 volts), se houver a presença de: poças d'água, roupas molhadas, umidade elevada ou suor.

Choque elétrico. O choque elétrico é causado por uma corrente elétrica que passa através do corpo humano ou de um animal qualquer. O pior choque é aquele que se origina quando uma corrente elétrica entra pela mão da pessoa e sai pela outra. Nesse caso, atravessando o tórax, ela tem grande chance de afetar o coração e a respiração. Se fizerem parte do circuito elétrico o dedo polegar e o dedo indicador de uma mão, ou uma mão e um pé, o risco é menor. O valor mínimo de corrente que uma pessoa pode perceber é 1 mA. Com uma corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle dos músculos, sendo difícil abrir as mãos para se livrar do contato. O valor mortal está compreendido entre 10 mA e 3 A.

Queimaduras. A pele humana é um bom isolante e apresenta, quando seca, uma resistência à passagem da corrente elétrica de 100.000 Ohms. Quando molhada, porém, essa resistência cai para apenas 1.000 Ohms. A energia elétrica de alta voltagem, rapidamente rompe a pele, reduzindo a resistência do corpo para apenas 500 Ohms. Veja estes exemplos numéricos: os 2 primeiros casos, referem-se à baixa voltagem (corrente de 120 volts) e o terceiro, à alta voltagem:

a) Corpo seco: 120 volts/100000 ohms = 0,0012 A = 1,2 mA (o indivíduo leva apenas um leve choque)
b) Corpo molhado: 120 volts/1000 ohms = 0,12 A = 120 mA (suficiente para provocar um ataque cardíaco)
c) Pele rompida: 1000 volts/500 ohms = 2 A (parada cardíaca e sérios danos aos órgãos internos).

Além da intensidade da corrente elétrica, o caminho percorrido pela eletricidade ao longo do corpo (do ponto onde entra até o ponto onde ela sai) e a duração do choque, são os responsáveis pela extensão e gravidade das lesões.

Quedas de altura. Os acidentes com eletricidade ocorrem de várias maneiras. Os riscos resultam de danos causados aos isolantes dos fios elétricos devido a roedores, envelhecimento, fiação imprópria, diâmetro ou material do fio inadequados, corrosão dos contatos, rompimento da linha por queda de galhos, falta de aterramento do equipamento elétrico, etc. As benfeitorias agrícolas estão sujeitas à poeira, umidade e ambientes corrosivos, tornando-as especialmente problemáticas ao uso da eletricidade.

Durante o Terceiro Encontro Nacional de Segurança e Saúde no Setor Elétrico - ENASSE, realizado recentemente no Rio de Janeiro, foi divulgado que cerca de 2% das 3.091 mortes por causas laborais no Brasil em 2.000, tiveram origem nas companhias energéticas. Quedas e energização acidental das redes foram citados como os maiores riscos nas concessionárias de energia: um erro pode custar choque de 3.000 a 6.000 volts, ou uma eletrocussão em um transformador (como os da foto).

Prevenção de acidentes

Há vários tipos de proteção e de providências que podem ser usados para se evitar o choque elétrico:
  •   Fusíveis e disjuntores
  •   Aterramentos
  •   Materiais isolantes e
  •   Uso de EPI



























Outras recomendações:


1.     Plugue e use os dispositivos elétricos de segurança disponíveis como, por exemplo, a tomada de 3 pinos.
2.     Considere todo fio elétrico como "positivo", ou seja, passível de provocar um choque mortal.
3.     Cheque o estado de todos os fios e dispositivos elétricos; conserte-os ou substitua-os, se necessário. Aprenda como dimensionar o fio elétrico.
4.     Certifique-se de que a corrente está desligada, antes de operar uma ferramenta elétrica.
5.     Se um circuito elétrico em carga tiver de ser reparado, chame um eletricista qualificado para fazê-lo.
6.     Use ferramentas "isoladas", que fornecem uma barreira adicional entre você e a corrente elétrica.
7.     Use os fios recomendados para o tipo de serviço elétrico a que ele vai servir.
8.     Não sobrecarregue uma única tomada com vários aparelhos elétricos.
9.     Cuidado ao substituir a resistência queimada do seu chuveiro, pois o ambiente molhado aumenta o choque.
10. Tenha sempre um projeto elétrico bem elaborado de sua casa ou empreendimento, para que você ou seu eletricista possa saber quais os circuitos elétricos que esta lidando para assim não cometer erros ou colocar em riscos as instalações em geral.

BRASIL PREPARA ADOÇÃO DE REDES ELÉTRICAS INTELIGENTES E RENOVÁVEIS






Desperdício de energia 
Quinze de cada 100 quilowatts da energia elétrica produzida no Brasil se perdem entre a geração e o consumo.
De acordo com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a proporção é mais do que o dobro da registrada em outros países, que chega aos até 7%.
A perda de energia levou o CGEE a fazer um amplo estudo sobre o uso de redes inteligentes (ou smart grids, como são mais conhecidas em inglês) para gerenciamento da geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica.
A tecnologia pode informar em tempo real, por exemplo, a ocorrência de pane e a eventual suspensão do fornecimento.
"Quando cai a energia, qualquer que seja o motivo, você liga para a concessionária. Pelo smart grid, isso passa a ser automático, não precisa ligar", explica Ceres Cavalcanti, pesquisadora do CGEE.

Vantagens das redes inteligentes de energia
Além das concessionárias, o uso de redes inteligentes permite que os usuários façam o controle do consumo diretamente.
No futuro, quando houver tarifa diferenciada conforme o horário, os medidores domésticos informarão quanto está sendo gasto a cada momento e o valor das tarifas cobradas.
De um lado, afirma-se que isto dará a possibilidade de o consumidor utilizar os eletrodomésticos em horário de tarifas mais baratas. De outro, porém, alguns especialistas afirmam que este é um benefício que só vale para o setor industrial, mas não para os consumidores domésticos, que não têm como controlar seus aparelhos ou mudar seus horários de uso.
Uma possibilidade menos controversa é tornar o consumidor credor do sistema.
Por exemplo, quem captar energia solar em casa, por exemplo, poderá ter desconto nas tarifas, pois a rede inteligente identifica a geração doméstica de energia.
"Hoje, a informação do sistema elétrico é direcional. Com o smart grid, passa a ser bidirecional. O consumidor passivo passa a ser ativo e vai ter vários tipos de serviços," diz Ceres.
Brasil estuda adoção de redes de energia elétrica inteligentes
Um item com presença obrigatório na pauta de discussões sobre o fornecimento de eletricidade no futuro são os carros elétricos. [Imagem: Green Car Initiative]
Eletrodomésticos e carros elétricos
Para a pesquisadora do CGEE, a adoção das redes inteligentes vai gerar negócios para a indústria de componentes do sistema elétrico e também para a área de tecnologia da informação e comunicação.
"Vai gerar um mercado muito bom para a indústria. E isso tem vários desdobramentos no sentido de desenvolvimento de ciência e tecnologia. Tem uma série de linhas de pesquisa que podem vir a partir daí," destaca.
Uma das possibilidades ficou demonstrada recentemente por uma pesquisa realizada na Unicamp, que demonstrou que as geladeiras domésticas, um dos principais itens de consumo doméstico, poderiam ser gerenciadas, isto é, ligadas e desligadas em determinados horários, sem prejuízos de sua função principal.


Outro item com presença obrigatório na pauta de discussões sobre o fornecimento de eletricidade no futuro são os veículos elétricos.
Uma pesquisa na Alemanha mostrou que os carros elétricos, em vez de simplesmente representarem mais uma categoria de consumidor, podem na verdade viabilizar a adoção de fontes de energia limpa.
Outro estudo, este realizado nos Estados Unidos, mostrou que os carros elétricos usados em meio urbano, a exemplo do que já acontece com seus antecessores a gasolina, ficarão a maior parte do tempo estacionados.
Isso significa, segundo o Dr. Willett Kempton, que os carros elétricos poderão fornecer eletricidade para a rede de distribuição.
As possibilidades são tantas que muitos especialistas na área não hesitam em falar de uma "Internet da energia", capaz de descentralizar a geração e a transmissão de eletricidade.
Brasil estuda adoção de redes de energia elétrica inteligentes
A busca por fontes de energia limpa está levando os pesquisadores a sonharem com umaSociedade do Lítio. [Imagem: ChemSusChem]
O outro lado da moeda
Os especialistas brasileiros já visitaram a Alemanha e a Inglaterra, onde estabeleceram parcerias com as entidades distribuidoras de energia desses países, já bastante adiantados em direção às redes inteligentes de distribuição de energia.
Talvez por isso, é justamente de lá que veem as primeiras preocupações com a adoção de novas tecnologias na área.
Embora os "gatos" apareçam sempre taxados como ações criminosas, o professor Steve Thomas, da Universidade de Greenwich, aponta que as novas tecnologias na área na verdade representam uma "ameaça à saúde e ao bem-estar das pessoas que vivem em áreas residenciais mais pobres e mais vulneráveis".
Ele aponta sobretudo para o "outro lado da moeda" dos medidores inteligentes, que estão sempre conectados com a concessionária.
O problema, segundo o pesquisador, é que a troca de dados é de mão dupla, o que permite, por exemplo, que a concessionária altere o preço da energia conforme a a demanda, o que pode nada ter a ver com o consumo diário de uma casa.
Segundo ele, os aventados benefícios dos medidores inteligentes - leituras mais precisas, estimativa dos gastos em energia do mês e monitoramento do próprio consumo - poderiam ser alcançados por meio mais simples e mais baratos.
Para ele, enquanto na indústria o conceito é bem-vindo, já que as empresas podem mudar o turno de operações se a energia encarecer em determinados horários, para as residências isso significará uma "destruição de consumo".
Isso, segundo Thomas, porque as famílias não podem mudar o horário do banho ou o aquecimento para o meio do dia, simplesmente para terem descontos, e, ao contrário da indústria, não possuem um funcionário monitorando continuamente o preço da energia para poderem tirar vantagens disso.
Brasil estuda adoção de redes de energia elétrica inteligentes
O setor de energia limpa já deixou de se restringir a aplicações em nichos específicos, para se transformar em uma indústria mundial na primeira década do século XXI. [Imagem: Chandra Marsono]
Redes inteligentes no Brasil
O trabalho que está sendo produzido pelo CGEE, será a primeira etapa da proposta do grupo de especialistas e compõe uma das metas da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
O Brasil já conta com alguns estudos relativos ao tema Smart Grid em andamento. Entre eles, o da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), em conjunto com a Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações (Apel), ambos coordenados pela Aneel.
Esta iniciativa propõe um plano nacional para a migração tecnológica do setor elétrico brasileiro, da atual posição, para a adoção plena do conceito de Rede Inteligente.
O estudo, que conta com a participação de mais de 63 concessionárias brasileiras, deve ser concluído no final do ano.
Algumas concessionárias públicas de energia, como a Cemig, a Light e a Eletrobras, também fazem pesquisas e projetos na área.
O projeto Smart City (Armação de Búzios - RJ) é uma iniciativa nacional das empresas Emdesa/Ampla, parecida com o projeto desenvolvido em Magália, região da Espanha.
A versão fluminense receberá R$ 30 milhões nos próximos dois anos para instalar iluminação pública abastecida por painéis solares e miniaerogeradores, medidores inteligentes e carros elétricos.
A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Energia) investirá R$ 215 milhões em três anos para implantar tecnologias que incluem sistemas de telemedição (que atingirão 25 mil clientes até 2013), maior mobilidade ao enviar informações para eletricistas por meio de palmtops e instalação de chaves e equipamentos que flexibilizem e agilizem os centros de operação do sistema, caso haja problemas nas redes (já são mais de 2.000 chaves instaladas e, até 2013, serão pelo menos 5.000 pontos telecomandados).
"A oportunidade no mercado de trabalho é imensa e as empresas de energia estão de olho nela. A demanda é grande e tende a aumentar.

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