SPDA UMA PROTEÇÃO SE FOR INSTALADO CORRETAMENTE


Os sistemas de proteção contra descargas atmosféricas, servem como um caminho mais fácil para que a energia elétrica do Raio desça até o chão e assim não causando danos a todo tipo de material que seja um bom condutor de energia elétrica, por exemplo, os condutores da rede elétrica do local e como conseqüência os aparelhos elétricos ligados a rede interna de distribuição, mas para que esse sistema de proteção contra descargas atmosféricas, denominado como SPDA tenha sucesso em sua atuação, deve se respeitar a norma NBR 5419 que abrange em especifico essa questão e coloca um direcionamento tanto para fazer um projeto, como em sua execução.
As empresas que fazem esse tipo de serviço hoje em dia, fazem projetos de acordo com a norma, na maioria das vezes, mas o problema vem na execução, ao invés de seguirem o projeto, trocam os materiais principais por outros materiais, que darão um custo beneficio mais baixo para o cliente, agradando o bolso do cliente, mas deixando-o totalmente a mercê do perigo, por que, por exemplo, a NBR 5419 diz que o condutor deve seguir um caminho desde o receptor no topo do prédio até o chão, o condutor deve ser de cobre, por que o cobre tem uma baixa resistividade na passagem da corrente elétrica, o condutor deverá ficar suspenso por hastes isoladas não obtendo contato com nenhum tipo de material que possa ser condutor de energia elétrica e também seguir por caminhos isolados e que não coloque em risco a estrutura do local e as pessoas também, mas ao invés disso estão aplicando cabos de alumínio, cordoalhas de aço, lâminas de alumínio, até mesmo vergalhos de ferro e fazendo a decida em qualquer ponto sendo esse o mais curto, vejamos bem os SPDAS, mesmo sendo do material correto de acordo com a norma NBR 5419 não garantem 100% de proteção por que a energia elétrica das descargas atmosféricas é de uma alta voltagem que conseguem causar algum dano mesmo assim, mas com a mudança dos materiais condutores e de proteção, ha já estava esquecendo de mencionar que ao invés de hastes isoladas, usam grampos, braçadeiras, olhais e tudo sem isolação alguma e direto na parede e em materiais condutores como por exemplo nas calhas, nos parafusos de ficção das telhas etc.
Haste isolada e cabo de cobre

Tipos de receptores, mas o mais usado atualmente no Brasil e do tipo FRANKLIN, mas existem mais tipos.
Para raios de Franklin:     
É o modelo mais utilizado, composto por uma haste metálica onde ficam os captadores e um cabo de condução que vai até o solo e a energia da descarga elétrica é dissipada por meio do aterramento. O cabo condutor, que vai da antena ao solo, deve ser isolado para não entrar em contato com as paredes da edificação. As chances de o raio ser atraído por esse tipo de equipamento são de 90%.



Para raios de Melsens:
Com a mesma finalidade do para raios de Franklin, o para raios de Melsens adota o princípio da gaiola de Faraday. O edifício é envolvido por uma armadura metálica, daí o nome gaiola. No telhado, é instalada uma malha de fios metálicos com hastes de cerca isoladas de 50cm. Elas são as receptoras das descargas elétricas e devem ser conectadas a cada oito metros.

A malha é divida em módulos, que devem ter dimensão máxima de 10 x 15m. Sua conexão é com o solo, onde a energia dos raios é dissipada pelas hastes de aterramento, é feita por um cabo de cobre a descida. Esse cabo deve ser projetado considerando todos os itens de isolamento da estrutura do prédio e proteção em geral do local, nunca permita que se use como descida a própria estrutura do prédio, como por exemplo as colunas metálicas do prédio se irá estar colocando em risco não só a rede e os equipamentos mas sim toda estrutura do prédio, por que geralmente as ferragem de um prédio são interligadas umas com as outras para fazer as amarrações como se é dito no meio da construção civil e imaginamos um raio de altíssima voltagem e alta corrente elétrica circulando por todo seu prédio em geral, vamos só imaginar!

Radioativos:
Os para raios radioativos podem ser distinguidos dos outros, pois seus captadores costumam ter o formato de discos sobrepostos em vez de hastes pontiagudas. O material radioativo mais utilizado para sua fabricação é o radioisótopo Américo 241.
Esses para raios tiveram sua fabricação autorizada no Brasil entre 1970 e 1989. Nessa época, acreditava-se que os captadores radioativos eram mais eficientes do que os outros modelos. Porém, estudos feitos no país e no exterior mostraram que os para raios radioativos não tinham desempenho superior ao dos para raios convencionais na proteção de edifícios, o que não justificaria o uso de fontes radioativas para esta função. Sendo assim, em 1989, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), por meio da Resolução Nº 4/89 suspendeu a produção e instalação desse modelo de captador.

Conclusão disso tudo, faça um projeto que respeite as normas técnicas vigentes e na hora da execução lembre-se que o que você economizar agora, no futuro você pode perder muito mais, nesses tempos o clima esta pra Raios.

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